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São Joaquim da Barra e Região

Tom Zé defende resgate da língua, literatura e cultura brasileiras: ‘Temos uma presença no mundo’on agosto 28, 2022 at 10:01 am

- agosto 28, 2022

Artista foi uma das atrações da 21ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto. Tom citou importância de influências indígenas e africanas no português e lembrou início da carreira. Tom Zé defende a língua brasileira durante participação na 21ª Feira do Livro de Ribeirão
Considerado uma das atrações mais importantes da 21º edição da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto (SP), que termina neste domingo (28), Tom Zé não tem meias palavras para defender a cultura do Brasil.
Em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo, ele reforça a valorização da literatura e principalmente do que chama de língua brasileira, que, ao contrário do português falado na Europa, recebeu fortes influências de línguas indígenas e africanas.
“Língua portuguesa foi o que nós nos habituamos, mas tem tantos episódios na história da [nossa] língua que são diferentes da influência que a língua portuguesa da Europa recebeu. Nós recebemos influências principalmente das línguas africanas”, disse o artista.
Tom Zé no Theatro Pedro II durante participação na 21ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto, SP.
Chico Escolano/Reprodução.
Segundo ele, uma das principais influências da língua portuguesa falada no Brasil é a língua ‘kimbundu’.
“Nessa língua, toda hora que aparecia uma consoante, eles colocavam uma vogal. Essa língua influenciou fortemente o português e é por isso que nós falamos essa língua ‘cantábile’ (sic), bonita, musical, enquanto na Europa se fala uma língua toda atropelada em consoante, Deus os abençoe.”
São justamente as nuances da língua que inspiraram o álbum mais recente do artista, intitulado ‘Língua Brasileira’ e lançado em junho deste ano. O disco explora as especificidades e riquezas da cultura brasileira, desafiando principalmente a história oficial do país, que busca apagar as influências dos negros na construção da identidade dos brasileiros.
“Por que então os brancos são contra os negros, se até a beleza da língua que eles falam foi proporcionada pelos negros? E assim é com várias coisas”, questiona o artista.
Capa do álbum ‘Língua brasileira’, de Tom Zé
Divulgação
Cultura celebrada no mundo
Para Tom Zé, mais do que a língua, é preciso que o brasileiro tenha orgulho da literatura e da música, que são muito admiradas no exterior. Ele conta que, certa vez, hospedado em um hotel na França, percebeu o impacto das músicas brasileiras durante um baile.
“Na Europa, lá no fim do mundo daquelas praias ricas da França que eu me esqueço do nome, uma orquestra faz um baile. Enquanto estou acordado, eu ouço cinco músicas brasileiras. Nós temos uma presença no mundo, temos grandes compositores no Brasil que as pessoas não conhecem, mas por quem o exterior é apaixonado,” conta.
Além da música, a literatura, não somente a do passado, também é um traço cultural importante que ele reforça.
“O Brasil realmente pode se orgulhar dos seus livros. Hoje não precisa necessariamente ficar em Guimarães Rosa e Euclides da Cunha. Hoje, se abre isso para uma amplitude muito grande, tanto em música quanto em literatura. A Feira de Cultura [como a 21ªFIL de Ribeirão Preto] tem toda razão de ser.”
Tom Zé
André Conti / Divulgação
‘Ia largar a música’
Tom Zé revela que pensou em desistir da carreira nos anos 70
Apesar de ressaltar a importância da música brasileira e de ter construído uma carreira sólida no meio artístico, Tom Zé conta que chegou a pensar em desistir nos anos 1970.
Com o decaimento do trabalho, o artista estava pensando em abandonar a carreira e voltar para Irará (BA), onde tinha família, para trabalhar no posto de gasolina do sobrinho. O artista estava produzindo, na época, o álbum ‘Estudando o Samba’, lançado em 1976.
Ele conta que a capa do álbum, produzida com cordas e arames farpados, chamou a atenção de David Byrne, músico e produtor musical norte-americano.
“O que eu queria com corda e arame farpado na capa de um disco? Foi isso que David Byrne me perguntou. Todo mundo mostrando disco brasileiro, e todo mundo apontando perguntando o que era aquilo com corda e arame farpado.”
Na época, discos de samba tinham apenas mulheres de biquíni e praias na capa, segundo Zé. Foi o ineditismo da capa que chamou a atenção do produtor para o álbum, que nas palavras do próprio artista “era um disco muito bom.”
“Ele [Byrne] ouviu em Nova York e ficou assombrado. Até hoje fala de mim, acompanha o que eu faço”.
Tom Zé no palco Brasil do João Rock 2018
Roberto Galhardo/Divulgação
*sob supervisão de Rodolfo Tiengo e Vinícius Alves
Veja mais notícias da região em g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoArtista foi uma das atrações da 21ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto. Tom citou importância de influências indígenas e africanas no português e lembrou início da carreira. Tom Zé defende a língua brasileira durante participação na 21ª Feira do Livro de Ribeirão
Considerado uma das atrações mais importantes da 21º edição da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto (SP), que termina neste domingo (28), Tom Zé não tem meias palavras para defender a cultura do Brasil.
Em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo, ele reforça a valorização da literatura e principalmente do que chama de língua brasileira, que, ao contrário do português falado na Europa, recebeu fortes influências de línguas indígenas e africanas.
“Língua portuguesa foi o que nós nos habituamos, mas tem tantos episódios na história da [nossa] língua que são diferentes da influência que a língua portuguesa da Europa recebeu. Nós recebemos influências principalmente das línguas africanas”, disse o artista.
Tom Zé no Theatro Pedro II durante participação na 21ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto, SP.
Chico Escolano/Reprodução.
Segundo ele, uma das principais influências da língua portuguesa falada no Brasil é a língua ‘kimbundu’.
“Nessa língua, toda hora que aparecia uma consoante, eles colocavam uma vogal. Essa língua influenciou fortemente o português e é por isso que nós falamos essa língua ‘cantábile’ (sic), bonita, musical, enquanto na Europa se fala uma língua toda atropelada em consoante, Deus os abençoe.”
São justamente as nuances da língua que inspiraram o álbum mais recente do artista, intitulado ‘Língua Brasileira’ e lançado em junho deste ano. O disco explora as especificidades e riquezas da cultura brasileira, desafiando principalmente a história oficial do país, que busca apagar as influências dos negros na construção da identidade dos brasileiros.
“Por que então os brancos são contra os negros, se até a beleza da língua que eles falam foi proporcionada pelos negros? E assim é com várias coisas”, questiona o artista.
Capa do álbum ‘Língua brasileira’, de Tom Zé
Divulgação
Cultura celebrada no mundo
Para Tom Zé, mais do que a língua, é preciso que o brasileiro tenha orgulho da literatura e da música, que são muito admiradas no exterior. Ele conta que, certa vez, hospedado em um hotel na França, percebeu o impacto das músicas brasileiras durante um baile.
“Na Europa, lá no fim do mundo daquelas praias ricas da França que eu me esqueço do nome, uma orquestra faz um baile. Enquanto estou acordado, eu ouço cinco músicas brasileiras. Nós temos uma presença no mundo, temos grandes compositores no Brasil que as pessoas não conhecem, mas por quem o exterior é apaixonado,” conta.
Além da música, a literatura, não somente a do passado, também é um traço cultural importante que ele reforça.
“O Brasil realmente pode se orgulhar dos seus livros. Hoje não precisa necessariamente ficar em Guimarães Rosa e Euclides da Cunha. Hoje, se abre isso para uma amplitude muito grande, tanto em música quanto em literatura. A Feira de Cultura [como a 21ªFIL de Ribeirão Preto] tem toda razão de ser.”
Tom Zé
André Conti / Divulgação
‘Ia largar a música’
Tom Zé revela que pensou em desistir da carreira nos anos 70
Apesar de ressaltar a importância da música brasileira e de ter construído uma carreira sólida no meio artístico, Tom Zé conta que chegou a pensar em desistir nos anos 1970.
Com o decaimento do trabalho, o artista estava pensando em abandonar a carreira e voltar para Irará (BA), onde tinha família, para trabalhar no posto de gasolina do sobrinho. O artista estava produzindo, na época, o álbum ‘Estudando o Samba’, lançado em 1976.
Ele conta que a capa do álbum, produzida com cordas e arames farpados, chamou a atenção de David Byrne, músico e produtor musical norte-americano.
“O que eu queria com corda e arame farpado na capa de um disco? Foi isso que David Byrne me perguntou. Todo mundo mostrando disco brasileiro, e todo mundo apontando perguntando o que era aquilo com corda e arame farpado.”
Na época, discos de samba tinham apenas mulheres de biquíni e praias na capa, segundo Zé. Foi o ineditismo da capa que chamou a atenção do produtor para o álbum, que nas palavras do próprio artista “era um disco muito bom.”
“Ele [Byrne] ouviu em Nova York e ficou assombrado. Até hoje fala de mim, acompanha o que eu faço”.
Tom Zé no palco Brasil do João Rock 2018
Roberto Galhardo/Divulgação
*sob supervisão de Rodolfo Tiengo e Vinícius Alves
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Tags: Franca, Ribeirão Preto

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