
Professor é investigado por suspeita de chamar adolescente de ‘gostosa’ em escola de Miguelópolis; alunas protestamon março 10, 2022 at 4:17 pm
- março 10, 2022 “Isso não pode acontecer mais”, diz amiga de estudante. Além da Polícia Civil, caso é alvo de processo administrativo na Secretaria de Educação, que prometeu afastar docente. Cartazes com os dizeres “Assédio não é elogio” foram levados por alunos da Escola Estadual Willian Amin de Miguelópolis, SP
Arquivo pessoal
Um professor é investigado pela Polícia Civil por suspeita de chamar uma aluna de 15 anos de “gostosa” dentro de uma escola em Miguelópolis (SP).
O caso foi registrado como de importunação sexual após ser relatado às autoridades no início de março e foi alvo de uma manifestação de estudantes da Escola Estadual Willian Amin na manhã desta quinta-feira (10).
“A gente resolveu fazer um protesto para ele [o professor] ser expulso da escola, porque isso não pode acontecer mais”, disse uma amiga da vítima ao g1.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação repudiou o episódio e confirmou que o docente será alvo de um processo administrativo por meio da Diretoria de Ensino de São Joaquim da Barra (SP), além de prometer o afastamento imediato dele das atividades.
“O caso foi registrado no Plataforma do Programa Conviva SP, que tem como principal objetivo monitorar a rotina das escolas da rede estadual”, acrescentou.
Além disso, informou que a direção da escola acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar para garantir a segurança dos estudantes e dos servidores durante o protesto desta quinta-feira.
“As aulas seguem normalmente sem prejuízo aos aprendizados dos estudantes. A direção da escola e a DE estão à disposição das autoridades e da comunidade escolar para esclarecimentos”, comunicou.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP) e a Polícia Civil não confirmaram a identidade do suspeito, sob a justificativa de que o caso é investigado sob sigilo.
Adolescentes protestam com cartazes na porta de escola pública em Miguelópolis, SP
Redes Sociais
Importunação sexual
Ao g1, uma amiga da estudante conta que o episódio de importunação aconteceu durante uma atividade de tutoria do segundo ano do ensino médio da escola na última sexta-feira (4).
Segundo ela, a adolescente de 15 anos estava na sala, na presença de outras pessoas, quando o docente, em circunstâncias ainda não esclarecidas, se referiu à estudante como uma “tábua” para depois dizer que ela era “gostosa”.
Mesmo depois que o incidente chegou ao conhecimento da Polícia Civil, ela conta que os estudantes decidiram se mobilizar contra a atitude do professor e realizaram o protesto na porta da escola para pedir providências sobre o caso.
“A gente criou um grupo, tivemos apoio de outros alunos, dos nossos pais, de outras escolas inclusive. Depois de postarmos nas redes sociais, outras pessoas apareceram falando que já passaram por situações iguais.”
O delegado André José Lopes confirmou a abertura de uma investigação na Polícia Civil em Miguelópolis para ouvir estudante e professor, bem como o encaminhamento do resultado das investigações ao Ministério Público, mas não deu detalhes sobre o caso, sob a justificativa de que o inquérito está sob sigilo.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região”Isso não pode acontecer mais”, diz amiga de estudante. Além da Polícia Civil, caso é alvo de processo administrativo na Secretaria de Educação, que prometeu afastar docente. Cartazes com os dizeres “Assédio não é elogio” foram levados por alunos da Escola Estadual Willian Amin de Miguelópolis, SP
Arquivo pessoal
Um professor é investigado pela Polícia Civil por suspeita de chamar uma aluna de 15 anos de “gostosa” dentro de uma escola em Miguelópolis (SP).
O caso foi registrado como de importunação sexual após ser relatado às autoridades no início de março e foi alvo de uma manifestação de estudantes da Escola Estadual Willian Amin na manhã desta quinta-feira (10).
“A gente resolveu fazer um protesto para ele [o professor] ser expulso da escola, porque isso não pode acontecer mais”, disse uma amiga da vítima ao g1.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação repudiou o episódio e confirmou que o docente será alvo de um processo administrativo por meio da Diretoria de Ensino de São Joaquim da Barra (SP), além de prometer o afastamento imediato dele das atividades.
“O caso foi registrado no Plataforma do Programa Conviva SP, que tem como principal objetivo monitorar a rotina das escolas da rede estadual”, acrescentou.
Além disso, informou que a direção da escola acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar para garantir a segurança dos estudantes e dos servidores durante o protesto desta quinta-feira.
“As aulas seguem normalmente sem prejuízo aos aprendizados dos estudantes. A direção da escola e a DE estão à disposição das autoridades e da comunidade escolar para esclarecimentos”, comunicou.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP) e a Polícia Civil não confirmaram a identidade do suspeito, sob a justificativa de que o caso é investigado sob sigilo.
Adolescentes protestam com cartazes na porta de escola pública em Miguelópolis, SP
Redes Sociais
Importunação sexual
Ao g1, uma amiga da estudante conta que o episódio de importunação aconteceu durante uma atividade de tutoria do segundo ano do ensino médio da escola na última sexta-feira (4).
Segundo ela, a adolescente de 15 anos estava na sala, na presença de outras pessoas, quando o docente, em circunstâncias ainda não esclarecidas, se referiu à estudante como uma “tábua” para depois dizer que ela era “gostosa”.
Mesmo depois que o incidente chegou ao conhecimento da Polícia Civil, ela conta que os estudantes decidiram se mobilizar contra a atitude do professor e realizaram o protesto na porta da escola para pedir providências sobre o caso.
“A gente criou um grupo, tivemos apoio de outros alunos, dos nossos pais, de outras escolas inclusive. Depois de postarmos nas redes sociais, outras pessoas apareceram falando que já passaram por situações iguais.”
O delegado André José Lopes confirmou a abertura de uma investigação na Polícia Civil em Miguelópolis para ouvir estudante e professor, bem como o encaminhamento do resultado das investigações ao Ministério Público, mas não deu detalhes sobre o caso, sob a justificativa de que o inquérito está sob sigilo.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
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