
MP vai recorrer de absolvição de acusada de mandar matar marido para ficar com dinheiro do seguroon março 15, 2022 at 4:20 pm
- março 15, 2022 Promotor João Guimarães Cozac disse que falta de informações de principal testemunha do caso fez diferença no parecer do júri em Ribeirão Preto. Ana Claudia Batista deixa a prisão após 2 anos e 8 meses. Ana Claudia Batista se apresentou à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (24) em Ribeirão Preto, SP
Valdinei Malaguti/EPTV
O promotor de Justiça João Guimarães Cozac informou nesta terça-feira (15) que vai recorrer da decisão que absolveu Ana Claudia Batista, que foi a júri popular após ser acusada de ter planejado a morte do marido em Ribeirão Preto (SP) para ficar com R$ 725 mil do seguro de vida.
Em nota, o representante do Ministério Público argumentou que o parecer favorável dos jurados à ré foi influenciado, em parte, pela falta de informações da principal testemunha do caso durante a audiência, que disse não se lembrar de nada.
“Importante destacar que, na semana passada, essa testemunha havia informado ao oficial de justiça que se recusaria a participar da audiência. Acabou participando, nesses termos. Diante da ausência de informações mínimas prestadas por tal testemunha, somada à desconfiança em relação a um outro suspeito, os jurados não reconheceram a autoria de Ana Claudia como a mandante do crime”, disse.
No júri realizado na segunda-feira (14), Ana Claudia respondia por homicídio qualificado por motivo torpe depois de ter sido acusada de ter mandado matar, em 2018, o empresário Leandro Henrique Batista, de 35 anos. Ele foi morto a tiros na porta de uma casa no Jardim Monte Carlo, onde havia marcado de se encontrar com um suposto interessado em conhecer o imóvel para aluguel.
O processo contra Ana Claudia é um dos resultantes do caso, que foi desmembrado devido à suspeita de envolvimento de várias pessoas na morte do empresário. O julgamento contra o acusado de executar a vítima ainda não foi marcado pela Justiça.
O empresário Leandro Batista, morto em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
Absolvição
Após 12 horas de julgamento, com oito testemunhas ouvidas, além do interrogatório da ré e debates entre acusação e defesa, o conselho de sentença absolveu Ana Claudia com quatro votos favoráveis – os três demais só seriam necessários caso houvesse parecer contrário, o que não ocorreu.
Para o advogado de defesa Daniel Rondi, o que definiu a absolvição de sua cliente foi a falta de provas do envolvimento dela no homicídio, além do abandono de outras linhas de investigação – latrocínio e crime passional por suposto caso extraconjugal – na fase de inquérito policial.
“Nós fizemos uma prova que a gente chama de prova negativa. Nós provamos que não havia nada contra ela. Então, o que existe é suspeita, suspeita inclusive nas outras linhas de investigação.”
Depois da sentença, segundo Rondi, Ana Claudia voltou ao Centro de Ressocialização Feminino de São José do Rio Preto (SP) ainda na segunda-feira para dar baixa no sistema prisional e deixar a cadeia após dois anos e oito meses.
O crime
Em fevereiro de 2018, vizinhos disseram ter visto Batista chegar de carro à residência, no Jardim Monte Carlo, que estava vazia, mas não viram nenhum suspeito no local. O empresário morava em Dumont (SP) com Ana Claudia e os cinco filhos, e tinha um salão de beleza em Ribeirão Preto.
Uma testemunha contou que chegou a ouvir um barulho, mas que desconfiou só depois de ver que o portão da casa ficou aberto por muito tempo. Foi ela quem encontrou a vítima no quintal e chamou a polícia. Ele foi baleado no tórax e na cabeça, e morreu no local.
A viúva do empresário afirmou na época que desconhecia as razões do crime e que o marido havia saído de casa após receber um telefonema de um interessado em alugar a casa.
Em julho de 2019, um mês depois de ser alvo de um mandado de prisão preventiva, ela se apresentou à Polícia Civil e foi presa.
O processo de instrução penal foi concluído em novembro daquele ano e a pronúncia, que determinou a realização do júri, saiu em abril de 2020. Em meio aos impactos da pandemia da Covid-19 e à apresentação de recursos, a sessão somente foi confirmada para 2022.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoPromotor João Guimarães Cozac disse que falta de informações de principal testemunha do caso fez diferença no parecer do júri em Ribeirão Preto. Ana Claudia Batista deixa a prisão após 2 anos e 8 meses. Ana Claudia Batista se apresentou à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (24) em Ribeirão Preto, SP
Valdinei Malaguti/EPTV
O promotor de Justiça João Guimarães Cozac informou nesta terça-feira (15) que vai recorrer da decisão que absolveu Ana Claudia Batista, que foi a júri popular após ser acusada de ter planejado a morte do marido em Ribeirão Preto (SP) para ficar com R$ 725 mil do seguro de vida.
Em nota, o representante do Ministério Público argumentou que o parecer favorável dos jurados à ré foi influenciado, em parte, pela falta de informações da principal testemunha do caso durante a audiência, que disse não se lembrar de nada.
“Importante destacar que, na semana passada, essa testemunha havia informado ao oficial de justiça que se recusaria a participar da audiência. Acabou participando, nesses termos. Diante da ausência de informações mínimas prestadas por tal testemunha, somada à desconfiança em relação a um outro suspeito, os jurados não reconheceram a autoria de Ana Claudia como a mandante do crime”, disse.
No júri realizado na segunda-feira (14), Ana Claudia respondia por homicídio qualificado por motivo torpe depois de ter sido acusada de ter mandado matar, em 2018, o empresário Leandro Henrique Batista, de 35 anos. Ele foi morto a tiros na porta de uma casa no Jardim Monte Carlo, onde havia marcado de se encontrar com um suposto interessado em conhecer o imóvel para aluguel.
O processo contra Ana Claudia é um dos resultantes do caso, que foi desmembrado devido à suspeita de envolvimento de várias pessoas na morte do empresário. O julgamento contra o acusado de executar a vítima ainda não foi marcado pela Justiça.
O empresário Leandro Batista, morto em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
Absolvição
Após 12 horas de julgamento, com oito testemunhas ouvidas, além do interrogatório da ré e debates entre acusação e defesa, o conselho de sentença absolveu Ana Claudia com quatro votos favoráveis – os três demais só seriam necessários caso houvesse parecer contrário, o que não ocorreu.
Para o advogado de defesa Daniel Rondi, o que definiu a absolvição de sua cliente foi a falta de provas do envolvimento dela no homicídio, além do abandono de outras linhas de investigação – latrocínio e crime passional por suposto caso extraconjugal – na fase de inquérito policial.
“Nós fizemos uma prova que a gente chama de prova negativa. Nós provamos que não havia nada contra ela. Então, o que existe é suspeita, suspeita inclusive nas outras linhas de investigação.”
Depois da sentença, segundo Rondi, Ana Claudia voltou ao Centro de Ressocialização Feminino de São José do Rio Preto (SP) ainda na segunda-feira para dar baixa no sistema prisional e deixar a cadeia após dois anos e oito meses.
O crime
Em fevereiro de 2018, vizinhos disseram ter visto Batista chegar de carro à residência, no Jardim Monte Carlo, que estava vazia, mas não viram nenhum suspeito no local. O empresário morava em Dumont (SP) com Ana Claudia e os cinco filhos, e tinha um salão de beleza em Ribeirão Preto.
Uma testemunha contou que chegou a ouvir um barulho, mas que desconfiou só depois de ver que o portão da casa ficou aberto por muito tempo. Foi ela quem encontrou a vítima no quintal e chamou a polícia. Ele foi baleado no tórax e na cabeça, e morreu no local.
A viúva do empresário afirmou na época que desconhecia as razões do crime e que o marido havia saído de casa após receber um telefonema de um interessado em alugar a casa.
Em julho de 2019, um mês depois de ser alvo de um mandado de prisão preventiva, ela se apresentou à Polícia Civil e foi presa.
O processo de instrução penal foi concluído em novembro daquele ano e a pronúncia, que determinou a realização do júri, saiu em abril de 2020. Em meio aos impactos da pandemia da Covid-19 e à apresentação de recursos, a sessão somente foi confirmada para 2022.
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