
Estudante na Hungria diz que brasileiros estão preocupados com guerra na vizinha Ucrânia: ‘Clima é algo novo’on fevereiro 25, 2022 at 9:00 am
- fevereiro 25, 2022 Segundo jovem de Bebedouro, SP, governo húngaro enviou e-mail à população para condenar ataque e afirmar que o país não vai aderir ao conflito armado. País é membro da Otan. A estudante Maria Eduarda Lima de Souza Pinto, de 23 anos, acompanha de Budapeste, na Hungria, as notícias sobre a Guerra na Ucrânia, país vizinho. A jovem, que é de Bebedouro (SP), diz que a comunidade brasileira está preocupada com o ataque da Rússia, mas que até o momento, a tensão não afetou a rotina dos húngaros.
“Percebi que a população local está menos preocupada, muitos acreditam que o conflito não chegue na Hungria. Mas, para nós brasileiros, esse clima de guerra é algo novo, então estamos bastante preocupados e compartilhando notícias uns com os outros a todo o tempo.”
Na quinta-feira (24), segundo Maria Eduarda, o governo húngaro enviou um e-mail à população, para informar que apoia os esforços conjuntos para restaurar a paz, sem conflito armado, no leste europeu e a integralidade do território ucraniano. (Veja o texto completo no fim da matéria)
Desde que a população fez o cadastro para a vacinação contra a Covid, mensagens do governo são comuns na caixa de e-mails, explica Maria Eduarda. No entanto, o texto relacionado à guerra deixou a estudante apreensiva.
Policiais inspecionam fragmentos de um míssil que caiu numa rua da capital Kiev, logo após Putin determinar a invasão da Ucrânia
Valentyn Ogirenko/Reuters
Em um dos trechos, o governo afirma que é de interesse fundamental que a Hungria fique fora do conflito de guerra e critica a oposição que defende o envio de tropas aos vizinhos ucranianos.
“Consideramos irresponsável e não apoiamos a posição da oposição de que a Hungria deve enviar tropas e armas para a Ucrânia. Também não apoiaremos propostas que ponham em perigo o abastecimento de gás na Hungria e os cortes nas despesas gerais”, afirma o governo.
Maria Eduarda considera o posicionamento da Hungria prudente. Na quarta-feira (23), ao anunciar o início da ofensiva na Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que nenhum país deveria interferir na ação na região separatista na Ucrânia ou haveria “consequências como nunca antes experimentado na história”.
“Acredito que tenha sido prudente a atitude do governo de não querer entrar no conflito armado, uma vez que o Putin disse que quem tentasse interferir sofreria consequências jamais vistas”, afirma Maria Eduarda.
Uma mulher passa pelos escombros após o bombardeio russo, em Mariupol, Ucrânia, nesta quinta-feira (24)
Evgeniy Maloletka/AP
Hungria membro da Otan
Durante pronunciamento na Casa Branca na tarde de quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que as tropas americanas não entrarão em combate na Ucrânia, mas que irão defender os aliados da Otan no leste europeu.
A Hungria é um dos 30 países que compõem a Organização do Tratado do Atlântico Norte. A organização foi criada em 1949, no período da chamada Guerra Fria, sob a liderança dos EUA em oposição à extinta União Soviética. Com o fim do bloco comunista em 1991, a Otan passou a atuar, sobretudo, como uma aliança que zela pelos interesses econômicos dos membros.
A aproximação da Ucrânia com o Ocidente, principalmente a possibilidade de o país fazer parte da Otan e da União Europeia, é um dos motivos para o conflito com a Rússia.
Biden discursa após ataques à Ucrânia
AP Photo/Alex Brandon
Na opinião de Maria Eduarda, a Hungria está vulnerável. O país informou que as Forças Armadas estão preparadas para proteção de fronteiras e tarefas humanitárias.
“Sabemos que a Rússia é uma potência nuclear, então toda ação deve ser tomada com cautela. Minha percepção é que a população está dividida, alguns estão preocupados e outros acreditam que os conflitos não chegarão na Hungria. A questão é que se o conflito se expandir, por fazer fronteira com a Ucrânia, países como Hungria e Polônia podem ser alvos.”
Tradução do texto enviado à população da Hungria pelo governo:
Caro compatriota!
Infelizmente, o pior cenário ocorreu na vizinhança imediata da Hungria: uma guerra que nem mesmo os esforços diplomáticos dos maiores países conseguiram evitar.
Nesta situação, o mais importante é garantir a segurança do povo húngaro. Estamos preocupados com a Ucrânia, defendemos a integridade territorial da Ucrânia, mas a guerra não e a resposta. É do nosso interesse fundamental que a Hungria fique fora do conflito de guerra.
É por isso que a consideramos irresponsável e não apoiamos a posição da oposição de que a Hungria deve enviar tropas e armas para a Ucrânia. Também não apoiaremos propostas que ponham em perigo o abastecimento de gás da Hungria e os cortes nas despesas gerais.
Como membro da EU e da Otan, a Hungria apoia os esforços conjuntos para restaurar a paz. As Forças Armadas Húngaras estão preparadas para proteção de fronteiras e tarefas humanitárias, e nossa embaixada presta toda assistência aos húngaros na Ucrânia.
Sinceramente,
Centro de Informações do Governo
Veja mais notícias do g1 Ribeirão Preto e Franca
Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoSegundo jovem de Bebedouro, SP, governo húngaro enviou e-mail à população para condenar ataque e afirmar que o país não vai aderir ao conflito armado. País é membro da Otan. A estudante Maria Eduarda Lima de Souza Pinto, de 23 anos, acompanha de Budapeste, na Hungria, as notícias sobre a Guerra na Ucrânia, país vizinho. A jovem, que é de Bebedouro (SP), diz que a comunidade brasileira está preocupada com o ataque da Rússia, mas que até o momento, a tensão não afetou a rotina dos húngaros.
“Percebi que a população local está menos preocupada, muitos acreditam que o conflito não chegue na Hungria. Mas, para nós brasileiros, esse clima de guerra é algo novo, então estamos bastante preocupados e compartilhando notícias uns com os outros a todo o tempo.”
Na quinta-feira (24), segundo Maria Eduarda, o governo húngaro enviou um e-mail à população, para informar que apoia os esforços conjuntos para restaurar a paz, sem conflito armado, no leste europeu e a integralidade do território ucraniano. (Veja o texto completo no fim da matéria)
Desde que a população fez o cadastro para a vacinação contra a Covid, mensagens do governo são comuns na caixa de e-mails, explica Maria Eduarda. No entanto, o texto relacionado à guerra deixou a estudante apreensiva.
Policiais inspecionam fragmentos de um míssil que caiu numa rua da capital Kiev, logo após Putin determinar a invasão da Ucrânia
Valentyn Ogirenko/Reuters
Em um dos trechos, o governo afirma que é de interesse fundamental que a Hungria fique fora do conflito de guerra e critica a oposição que defende o envio de tropas aos vizinhos ucranianos.
“Consideramos irresponsável e não apoiamos a posição da oposição de que a Hungria deve enviar tropas e armas para a Ucrânia. Também não apoiaremos propostas que ponham em perigo o abastecimento de gás na Hungria e os cortes nas despesas gerais”, afirma o governo.
Maria Eduarda considera o posicionamento da Hungria prudente. Na quarta-feira (23), ao anunciar o início da ofensiva na Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que nenhum país deveria interferir na ação na região separatista na Ucrânia ou haveria “consequências como nunca antes experimentado na história”.
“Acredito que tenha sido prudente a atitude do governo de não querer entrar no conflito armado, uma vez que o Putin disse que quem tentasse interferir sofreria consequências jamais vistas”, afirma Maria Eduarda.
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Evgeniy Maloletka/AP
Hungria membro da Otan
Durante pronunciamento na Casa Branca na tarde de quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que as tropas americanas não entrarão em combate na Ucrânia, mas que irão defender os aliados da Otan no leste europeu.
A Hungria é um dos 30 países que compõem a Organização do Tratado do Atlântico Norte. A organização foi criada em 1949, no período da chamada Guerra Fria, sob a liderança dos EUA em oposição à extinta União Soviética. Com o fim do bloco comunista em 1991, a Otan passou a atuar, sobretudo, como uma aliança que zela pelos interesses econômicos dos membros.
A aproximação da Ucrânia com o Ocidente, principalmente a possibilidade de o país fazer parte da Otan e da União Europeia, é um dos motivos para o conflito com a Rússia.
Biden discursa após ataques à Ucrânia
AP Photo/Alex Brandon
Na opinião de Maria Eduarda, a Hungria está vulnerável. O país informou que as Forças Armadas estão preparadas para proteção de fronteiras e tarefas humanitárias.
“Sabemos que a Rússia é uma potência nuclear, então toda ação deve ser tomada com cautela. Minha percepção é que a população está dividida, alguns estão preocupados e outros acreditam que os conflitos não chegarão na Hungria. A questão é que se o conflito se expandir, por fazer fronteira com a Ucrânia, países como Hungria e Polônia podem ser alvos.”
Tradução do texto enviado à população da Hungria pelo governo:
Caro compatriota!
Infelizmente, o pior cenário ocorreu na vizinhança imediata da Hungria: uma guerra que nem mesmo os esforços diplomáticos dos maiores países conseguiram evitar.
Nesta situação, o mais importante é garantir a segurança do povo húngaro. Estamos preocupados com a Ucrânia, defendemos a integridade territorial da Ucrânia, mas a guerra não e a resposta. É do nosso interesse fundamental que a Hungria fique fora do conflito de guerra.
É por isso que a consideramos irresponsável e não apoiamos a posição da oposição de que a Hungria deve enviar tropas e armas para a Ucrânia. Também não apoiaremos propostas que ponham em perigo o abastecimento de gás da Hungria e os cortes nas despesas gerais.
Como membro da EU e da Otan, a Hungria apoia os esforços conjuntos para restaurar a paz. As Forças Armadas Húngaras estão preparadas para proteção de fronteiras e tarefas humanitárias, e nossa embaixada presta toda assistência aos húngaros na Ucrânia.
Sinceramente,
Centro de Informações do Governo
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