
Bombeiros atuam em 5º dia de buscas por jovem que segue desaparecido no Rio Sapucaíon março 11, 2022 at 2:32 pm
- março 11, 2022 Dos três amigos que nadavam em São José da Bela Vista, dois foram encontrados sem vida. Nesta sexta-feira (11), equipes procuram por Luan Rodrigues do Nascimento. Luan Rodrigues do Nascimento, de 18 anos, foi levado pela correnteza de cachoeira em São José da Bela Vista, SP
Redes Sociais
O Corpo de Bombeiros iniciou novas buscas nesta sexta-feira (11) por Luan Rodrigues do Nascimento, de 18 anos, único jovem ainda não localizado dos três desaparecidos na Cachoeira dos Dourados, em São José da Bela Vista (SP).
Os outros dois, José Leomar Gomes da Silva, de 18 anos, e Wanderson da Cruz Souza, de 22 anos, foram encontrados na quarta-feira (9) durante as buscas pelo Rio Sapucaí, local em que desapareceram enquanto nadavam na tarde de domingo (6).
Ambos estavam sem vida, sendo que o primeiro foi localizado pela manhã e o segundo por volta das 14h. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Franca (SP) para exame necroscópico.
Quinto dia de busca
De acordo com o Sargento Diogenes Toledo, o Corpo de Bombeiros percorre toda a extensão do rio naquele trecho, de cerca de 30 quilômetros, porque o jovem pode estar longe de onde desapareceu, devido à correnteza.
“Às vezes ele pode estar próximo da onde ele se afogou, preso em galhos, como ele pode ter rodado assim como os outros. Nós não temos uma certeza, então os bombeiros não ficam concentrados em um só local”, explicou Toledo.
Segundo ele, um dos rapazes foi encontrado a 18 quilômetros do ponto em que se afogou e o outro a 23, por conta da correnteza, que acaba atrapalhando os bombeiros.
A profundidade também varia de 50 centímetros a 10 metros, assim como a visibilidade da água, o que é outro fator que dificulta os trabalhos. Todos esses fatores fazem com que não haja mais mergulho, somente buscas com botes.
“O rio é totalmente desfavorável, é escuro, não tem visibilidade, é muita pedra, a alternação da profundidade é muito grande, tem um volume grande água. Tudo desfavorável para o mergulho, porque agora não se faz mais o mergulho, agora é fazer buscas por toda extensão do rio”
Familiares e amigos acompanham buscas em cachoeira entre São José da Bela Vista, SP, e Nuporanga, SP
Jefferson Severiano Neves/EPTV
Relembre o caso
Os três amigos nadavam no local, quando foram arrastados pela correnteza, por volta das 18h do domingo (6). Segundo uma testemunha, José Leomar foi levado pelas águas, e os outros dois amigos pularam no rio para salvá-lo, mas não conseguiram retornar à margem.
O Corpo de Bombeiros foi acionado no mesmo dia e compareceu ao local para fazer o reconhecimento da Cachoeira dos Dourados. Na segunda-feira (7), bombeiros de Franca e de Orlândia montaram uma força-tarefa para iniciar as buscas na região.
Mergulhadores começaram a seguir rio abaixo em busca das vítimas. Todo o leito foi percorrido até a ponte do Rio Sapucaí, mas a correnteza forte prejudicou os trabalhos.
As buscas foram retomadas às 8h na terça-feira (8), mas a equipe suspeitava que as vítimas teriam sido arrastadas mais para baixo devido a correnteza. Os bombeiros usaram botes, mas não encontraram ninguém até o início da noite.
Na manhã de quarta, o trabalho foi reiniciado, e dois corpos foram localizados. Os familiares reconheceram as vítimas como sendo José Leomar e Wanderson Souza.
Além da equipe dos bombeiros, familiares dos jovens acompanharam de perto o trabalho das autoridades e também solicitaram ajuda para moradores antigos da região. Um dos voluntários foi o pescador Carlos Russo que percorreu o rio em um barco para auxiliar nas buscas.
“Nós queremos encontrá-los para dar um descanso para eles, para nós e para todo mundo”, disse a tia de Luan, Jaqueline Rodrigues Ferreira.
Local perigoso
A cachoeira fica entre duas propriedades particulares de São José da Bela Vista e Nuporanga no Rio Sapucaí, a 29 quilômetros de Franca. O rio nasce perto da divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, passando por várias cidades até desaguar no Rio Grande.
A região é um ponto de visitação popular e não há proibição para nadar, porém, segundo os bombeiros, é um lugar considerado perigoso por antes ter sido uma pedreira de mineração. Como há muitos buracos, o curso d’água se altera, gerando risco para quem nada no local.
O caso dos três jovens não é o primeiro que aconteceu na Cachoeira dos Dourados. Em setembro de 2020, um menino de quatro anos morreu no local. O corpo dele foi achado a 8 km do ponto onde se afogou, preso em galhos.
Em abril de 2020, um metalúrgico de 44 anos se afogou quando nadava com a mulher. Em maio de 2021, Alex Zabanini, de 42 anos, também morreu afogado depois de pular no Rio Sapucaí.
“Já são muitos anos que nós atendemos diversas ocorrências desse tipo. Precisamos alertar [as pessoas], principalmente os jovens que querem se aventurar, acabam se arriscando e acontecem essas tragédias”, finalizou Silva.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoDos três amigos que nadavam em São José da Bela Vista, dois foram encontrados sem vida. Nesta sexta-feira (11), equipes procuram por Luan Rodrigues do Nascimento. Luan Rodrigues do Nascimento, de 18 anos, foi levado pela correnteza de cachoeira em São José da Bela Vista, SP
Redes Sociais
O Corpo de Bombeiros iniciou novas buscas nesta sexta-feira (11) por Luan Rodrigues do Nascimento, de 18 anos, único jovem ainda não localizado dos três desaparecidos na Cachoeira dos Dourados, em São José da Bela Vista (SP).
Os outros dois, José Leomar Gomes da Silva, de 18 anos, e Wanderson da Cruz Souza, de 22 anos, foram encontrados na quarta-feira (9) durante as buscas pelo Rio Sapucaí, local em que desapareceram enquanto nadavam na tarde de domingo (6).
Ambos estavam sem vida, sendo que o primeiro foi localizado pela manhã e o segundo por volta das 14h. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Franca (SP) para exame necroscópico.
Quinto dia de busca
De acordo com o Sargento Diogenes Toledo, o Corpo de Bombeiros percorre toda a extensão do rio naquele trecho, de cerca de 30 quilômetros, porque o jovem pode estar longe de onde desapareceu, devido à correnteza.
“Às vezes ele pode estar próximo da onde ele se afogou, preso em galhos, como ele pode ter rodado assim como os outros. Nós não temos uma certeza, então os bombeiros não ficam concentrados em um só local”, explicou Toledo.
Segundo ele, um dos rapazes foi encontrado a 18 quilômetros do ponto em que se afogou e o outro a 23, por conta da correnteza, que acaba atrapalhando os bombeiros.
A profundidade também varia de 50 centímetros a 10 metros, assim como a visibilidade da água, o que é outro fator que dificulta os trabalhos. Todos esses fatores fazem com que não haja mais mergulho, somente buscas com botes.
“O rio é totalmente desfavorável, é escuro, não tem visibilidade, é muita pedra, a alternação da profundidade é muito grande, tem um volume grande água. Tudo desfavorável para o mergulho, porque agora não se faz mais o mergulho, agora é fazer buscas por toda extensão do rio”
Familiares e amigos acompanham buscas em cachoeira entre São José da Bela Vista, SP, e Nuporanga, SP
Jefferson Severiano Neves/EPTV
Relembre o caso
Os três amigos nadavam no local, quando foram arrastados pela correnteza, por volta das 18h do domingo (6). Segundo uma testemunha, José Leomar foi levado pelas águas, e os outros dois amigos pularam no rio para salvá-lo, mas não conseguiram retornar à margem.
O Corpo de Bombeiros foi acionado no mesmo dia e compareceu ao local para fazer o reconhecimento da Cachoeira dos Dourados. Na segunda-feira (7), bombeiros de Franca e de Orlândia montaram uma força-tarefa para iniciar as buscas na região.
Mergulhadores começaram a seguir rio abaixo em busca das vítimas. Todo o leito foi percorrido até a ponte do Rio Sapucaí, mas a correnteza forte prejudicou os trabalhos.
As buscas foram retomadas às 8h na terça-feira (8), mas a equipe suspeitava que as vítimas teriam sido arrastadas mais para baixo devido a correnteza. Os bombeiros usaram botes, mas não encontraram ninguém até o início da noite.
Na manhã de quarta, o trabalho foi reiniciado, e dois corpos foram localizados. Os familiares reconheceram as vítimas como sendo José Leomar e Wanderson Souza.
Além da equipe dos bombeiros, familiares dos jovens acompanharam de perto o trabalho das autoridades e também solicitaram ajuda para moradores antigos da região. Um dos voluntários foi o pescador Carlos Russo que percorreu o rio em um barco para auxiliar nas buscas.
“Nós queremos encontrá-los para dar um descanso para eles, para nós e para todo mundo”, disse a tia de Luan, Jaqueline Rodrigues Ferreira.
Local perigoso
A cachoeira fica entre duas propriedades particulares de São José da Bela Vista e Nuporanga no Rio Sapucaí, a 29 quilômetros de Franca. O rio nasce perto da divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, passando por várias cidades até desaguar no Rio Grande.
A região é um ponto de visitação popular e não há proibição para nadar, porém, segundo os bombeiros, é um lugar considerado perigoso por antes ter sido uma pedreira de mineração. Como há muitos buracos, o curso d’água se altera, gerando risco para quem nada no local.
O caso dos três jovens não é o primeiro que aconteceu na Cachoeira dos Dourados. Em setembro de 2020, um menino de quatro anos morreu no local. O corpo dele foi achado a 8 km do ponto onde se afogou, preso em galhos.
Em abril de 2020, um metalúrgico de 44 anos se afogou quando nadava com a mulher. Em maio de 2021, Alex Zabanini, de 42 anos, também morreu afogado depois de pular no Rio Sapucaí.
“Já são muitos anos que nós atendemos diversas ocorrências desse tipo. Precisamos alertar [as pessoas], principalmente os jovens que querem se aventurar, acabam se arriscando e acontecem essas tragédias”, finalizou Silva.
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