
Violão em cirurgia, tumor inoperável e oncogenética no SUS: 6 procedimentos históricos no Hospital de Amor de Barretoson março 24, 2022 at 9:38 pm
- março 24, 2022 Unidade, que é referência no Brasil no tratamento de câncer, foi inaugurada em 24 de março de 1962. Lista do g1 relembra os principais atendimentos do hospital em seis décadas. Hospital de Amor de Barretos: com 60 anos, instituição é referência de tecnologia
O Hospital de Amor de Barretos (SP), um dos principais centros de tratamento de câncer no Brasil, completa 60 anos nesta quinta-feira (24). Inaugurada em 24 de março de 1962, no centro da cidade, a unidade teve como primeiro nome São Judas Tadeu, santo de devoção dos fundadores, o cirurgião Paulo Prata e a mulher dele, a ginecologista Scyla Duarte Prata.
Cinco anos depois, criou-se a Fundação Pio XII, mantenedora do hospital, que passou a atender, exclusivamente, pacientes com câncer.
Uma nova área foi doada ao hospital em 1989, quando o atual diretor, Henrique Prata, assumiu os trabalhos à frente da instituição.
Antes chamado Hospital de Câncer, o novo nome, Hospital de Amor, foi dado em 2017.
Hospital São Judas, o embrião do Hospital de Amor de Barretos, SP, em 1962
Reprodução/EPTV
Atualmente, o hospital tem 26 unidades fixas de saúde preventiva e 45 unidades móveis em 15 estados do Brasil, além de sete unidades de tratamento em quatro estados e três unidades de reabilitação em três regiões.
Ao todo, 2.596 cidades e distritos recebem os trabalhos do hospital. No ano passado, foram realizados 1.015.679 de atendimentos a 274.683 pacientes.
Nesta reportagem, o g1 lista seis procedimentos que marcaram a história do hospital ao longo de seis décadas:
Paciente toca violão em cirurgia
Cirurgia no crânio com criança acordada
Retirada de tumor inoperável
Acompanhamento oncogenético
Sequenciamento do meduloblastoma
Radiocirurgia
Hospital de Amor de Barretos, SP, completa 60 anos em março de 2022
Divulgação/Hospital de Amor
1. Paciente toca violão em cirurgia
Em janeiro de 2017, o músico Reginaldo Oliveira Santos Júnior, de Mogi das Cruzes (SP), passou por uma cirurgia delicada para retirada de um tumor no cérebro que afetava a parte motora e a fala. Na época com 31 anos, Felipe Reis, nome artístico dele, tocou violão e cantou ainda na maca.
Segundo o neurocirurgião Carlos Afonso Clara, responsável pelo caso, a cirurgia com paciente acordado não foi a primeira realizada no hospital. O procedimento ocorre justamente quando há tumores que afetam fala e movimentos.
No entanto, o ineditismo do procedimento em Santos Júnior se deu pelo fato de o paciente tocar e cantar para testar a força e a cognição. Em outras ocasiões, outros itens são usados, como tablets.
“A fala é uma coisa extremamente importante. E, no caso dele, a motricidade também. A lesão atingiu uma área que poderia afetar, de certa forma, a linguagem, e com risco, também, na motricidade”.
De acordo com o médico, o tumor do paciente está estabilizado e ele está bem. Os dois sempre estão em contato por meio de mensagens na internet e o neurocirurgião afirmou que o artista segue tocando violão e cantando como antes.
“A gente conseguiu uma ressecção muito boa [do tumor]. Ele saiu da cirurgia com uma pequena dificuldade na fala, mas a fono deu uma trabalhada. Ele saiu falando, ele cantou, tocou, mas saiu com uma leve dificuldade, que foi recuperando e voltou a cantar. Ele está cantando, está tocando. Voltou a trabalhar. Fez quimioterapia, fez radioterapia, porque é um tumor maligno, e está indo bem. O tumor está absolutamente controlado até agora. Não teve progressão da doença. O remanescente está estável”, explica o especialista.
Reginaldo cantou música de Roberto Carlos e composição própria em Barretos
Reprodução / EPTV / arquivo
2. Cirurgia no crânio com criança acordada
Pela primeira vez no Brasil, uma criança de nove anos fez uma cirurgia no crânio acordada. O caso aconteceu em 2019 no hospital e foi o segundo realizado no mundo. O primeiro havia ocorrido em 2014 na Holanda.
A menina precisou fazer o procedimento porque a lesão dela afetava o funcionamento do lado direito do corpo e envolvia movimento e linguagem.
Para a cirurgia, que durou cerca de duas horas e meia, uma equipe multidisciplinar foi montada com anestesistas, enfermeiros, psicólogos e neuropsicólogos, além de oncopediatras e fonoaudiólogos.
Durante um mês, a paciente e os pais foram preparados. Ela visitou o centro cirúrgico e até deitou na cama para experimentar. Músicas que ela disse que gostava foram tocadas no momento do procedimento.
A cirurgia foi considerada bem sucedida. A paciente ficou cinco dias internadas e teve alta médica.
Criança passou por cirurgia no cérebro acordada em Barretos. Foi o primeiro procedimento no Brasil
Reprodução/Hospital de Amor de Barretos
3. Retirada de tumor inoperável
Foram 22 horas de cirurgia e 30 profissionais multidisciplinares envolvidos em uma preparação que durou três meses. Dessa maneira, um sarcoma — câncer raro desenvolvido em tecido e com forte potencial de metástase – foi retirado de um paciente de 19 anos.
O tumor era considerado inoperável diante da gravidade do caso, pois havia invasão intracraniana e risco de atingir uma artéria.
No entanto, além de ter o tumor removido, o jovem teve a face reconstruída no hospital em 2021.
Em entrevista à EPTV , afiliada da TV Globo, o cirurgião Renato de Castro Capuzzo contou que um planejamento virtual foi organizado para detalhar a cirurgia.
“Conseguimos unir técnicas muito complexas. Isso é realmente difícil de obter pelo SUS, porque a gente precisa de sincronia de tratamento. Ficamos muito satisfeitos com os procedimentos, isso nos encoraja a tentar outros desafios mais à frente”, contou.
Paciente realiza remoção de tumor raro e reconstrução da calota craniana pela SUS no Hospital de Amor em Barretos (SP)
Reprodução/EPTV
4. Acompanhamento oncogenético
O Hospital de Amor de Barretos é o único do Sistema Único de Saúde (SUS) que faz em larga escala o acompanhamento oncogenético nos pacientes.
Para passar pelo acompanhamento, é preciso que haja uma suspeita de algum médico de que o paciente possa ter um câncer proveniente de alteração genética.
No Departamento de Oncogenética, a avaliação vai montar a árvore genealógica do paciente e ver qual o tipo de tumor que ele tem, além de analisar se vai ser necessário seguir com o acompanhamento.
O resultado sai em até três meses. Depois, identificada a mutação, os familiares são chamados. Nesse caso, o exame é mais rápido, pois é direcionado para onde a alteração está.
Segundo o médico Augusto Antoniazzi, coordenador do departamento no Hospital de Amor, estima-se que 10% dos tumores podem ser hereditários, com mutação genética presente nos pais, irmãos e filhos dos pacientes.
Desde 2010, quando o atendimento começou em Barretos, 3,7 mil pacientes foram testados, o que acarretou na testagem de 3,8 mil familiares deles.
“O acompanhamento é importante, primeiro, para o paciente. Se eu tenho um paciente que eu sei que tem chance genética de ter outro tumor além do que ele já teve, eu preciso, muitas vezes, fazer exames de prevenção para o paciente. Além do acompanhamento preventivo, modernamente têm surgido terapias de alvo molecular. São moléculas que agem em pacientes que tem câncer recorrente de mutação herdada. Para os familiares que não têm a doença, a gente consegue descobrir quem tem risco maior de ter o câncer e, muitas vezes, algumas situações, a gente consegue oferecer cirurgias preventivas antes de o câncer acontecer”, explica o médico Augusto Antoniazzi.
Sala de tratamento no Hospital de Amor de Barretos
Maurício Glauco/EPTV
5. Sequenciamento do meduloblastoma
O Hospital de Amor de Barretos é a primeira instituição do país a aplicar testes genéticos em pacientes com meduloblastoma para direcionar o tratamento após a retirada do tumor.
O meduloblastoma é um tumor maligno que atinge o sistema nervoso central. Ele tem origem embrionária e pode ocorrer em crianças e adultos.
O teste, que é gratuito, consiste em fazer o sequenciamento genético do DNA ou do RNA.
A partir disso, os pesquisadores descobrem qual subgrupo o paciente está e qual o tipo de tratamento ele vai receber, se é um procedimento mais ou menos agressivo.
Ilustração explica como é a pesquisa de sequenciamento genético do meduloblastoma no Hospital de Amor de Barretos, SP
Reprodução/Hospital de Amor de Barretos
6.Radiocirurgia
Técnica que faz uso de radiação para tratar tumores, a radiocirurgia é um procedimento que não é comumente utilizado no SUS, mas faz parte dos protocolos de tratamento do Hospital de Amor.
É uma radioterapia mais avançada, que permite o combate de tumores malignos e benignos.
A radiocirurgia utiliza doses mais elevadas de radiação em volumes específicos ao paciente.
A técnica é utilizada no hospital para tratar tumores intracranianos, de próstata, pulmão, linfonodos, ossos, fígados, pâncreas, e outros.
Equipamento radioterápico do Hospital de Amor de Barretos, SP
Divulgação/Hospital de Amor de Barretos
Veja mais notícias da região em g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre a região de Ribeirão PretoUnidade, que é referência no Brasil no tratamento de câncer, foi inaugurada em 24 de março de 1962. Lista do g1 relembra os principais atendimentos do hospital em seis décadas. Hospital de Amor de Barretos: com 60 anos, instituição é referência de tecnologia
O Hospital de Amor de Barretos (SP), um dos principais centros de tratamento de câncer no Brasil, completa 60 anos nesta quinta-feira (24). Inaugurada em 24 de março de 1962, no centro da cidade, a unidade teve como primeiro nome São Judas Tadeu, santo de devoção dos fundadores, o cirurgião Paulo Prata e a mulher dele, a ginecologista Scyla Duarte Prata.
Cinco anos depois, criou-se a Fundação Pio XII, mantenedora do hospital, que passou a atender, exclusivamente, pacientes com câncer.
Uma nova área foi doada ao hospital em 1989, quando o atual diretor, Henrique Prata, assumiu os trabalhos à frente da instituição.
Antes chamado Hospital de Câncer, o novo nome, Hospital de Amor, foi dado em 2017.
Hospital São Judas, o embrião do Hospital de Amor de Barretos, SP, em 1962
Reprodução/EPTV
Atualmente, o hospital tem 26 unidades fixas de saúde preventiva e 45 unidades móveis em 15 estados do Brasil, além de sete unidades de tratamento em quatro estados e três unidades de reabilitação em três regiões.
Ao todo, 2.596 cidades e distritos recebem os trabalhos do hospital. No ano passado, foram realizados 1.015.679 de atendimentos a 274.683 pacientes.
Nesta reportagem, o g1 lista seis procedimentos que marcaram a história do hospital ao longo de seis décadas:
Paciente toca violão em cirurgia
Cirurgia no crânio com criança acordada
Retirada de tumor inoperável
Acompanhamento oncogenético
Sequenciamento do meduloblastoma
Radiocirurgia
Hospital de Amor de Barretos, SP, completa 60 anos em março de 2022
Divulgação/Hospital de Amor
1. Paciente toca violão em cirurgia
Em janeiro de 2017, o músico Reginaldo Oliveira Santos Júnior, de Mogi das Cruzes (SP), passou por uma cirurgia delicada para retirada de um tumor no cérebro que afetava a parte motora e a fala. Na época com 31 anos, Felipe Reis, nome artístico dele, tocou violão e cantou ainda na maca.
Segundo o neurocirurgião Carlos Afonso Clara, responsável pelo caso, a cirurgia com paciente acordado não foi a primeira realizada no hospital. O procedimento ocorre justamente quando há tumores que afetam fala e movimentos.
No entanto, o ineditismo do procedimento em Santos Júnior se deu pelo fato de o paciente tocar e cantar para testar a força e a cognição. Em outras ocasiões, outros itens são usados, como tablets.
“A fala é uma coisa extremamente importante. E, no caso dele, a motricidade também. A lesão atingiu uma área que poderia afetar, de certa forma, a linguagem, e com risco, também, na motricidade”.
De acordo com o médico, o tumor do paciente está estabilizado e ele está bem. Os dois sempre estão em contato por meio de mensagens na internet e o neurocirurgião afirmou que o artista segue tocando violão e cantando como antes.
“A gente conseguiu uma ressecção muito boa [do tumor]. Ele saiu da cirurgia com uma pequena dificuldade na fala, mas a fono deu uma trabalhada. Ele saiu falando, ele cantou, tocou, mas saiu com uma leve dificuldade, que foi recuperando e voltou a cantar. Ele está cantando, está tocando. Voltou a trabalhar. Fez quimioterapia, fez radioterapia, porque é um tumor maligno, e está indo bem. O tumor está absolutamente controlado até agora. Não teve progressão da doença. O remanescente está estável”, explica o especialista.
Reginaldo cantou música de Roberto Carlos e composição própria em Barretos
Reprodução / EPTV / arquivo
2. Cirurgia no crânio com criança acordada
Pela primeira vez no Brasil, uma criança de nove anos fez uma cirurgia no crânio acordada. O caso aconteceu em 2019 no hospital e foi o segundo realizado no mundo. O primeiro havia ocorrido em 2014 na Holanda.
A menina precisou fazer o procedimento porque a lesão dela afetava o funcionamento do lado direito do corpo e envolvia movimento e linguagem.
Para a cirurgia, que durou cerca de duas horas e meia, uma equipe multidisciplinar foi montada com anestesistas, enfermeiros, psicólogos e neuropsicólogos, além de oncopediatras e fonoaudiólogos.
Durante um mês, a paciente e os pais foram preparados. Ela visitou o centro cirúrgico e até deitou na cama para experimentar. Músicas que ela disse que gostava foram tocadas no momento do procedimento.
A cirurgia foi considerada bem sucedida. A paciente ficou cinco dias internadas e teve alta médica.
Criança passou por cirurgia no cérebro acordada em Barretos. Foi o primeiro procedimento no Brasil
Reprodução/Hospital de Amor de Barretos
3. Retirada de tumor inoperável
Foram 22 horas de cirurgia e 30 profissionais multidisciplinares envolvidos em uma preparação que durou três meses. Dessa maneira, um sarcoma — câncer raro desenvolvido em tecido e com forte potencial de metástase – foi retirado de um paciente de 19 anos.
O tumor era considerado inoperável diante da gravidade do caso, pois havia invasão intracraniana e risco de atingir uma artéria.
No entanto, além de ter o tumor removido, o jovem teve a face reconstruída no hospital em 2021.
Em entrevista à EPTV , afiliada da TV Globo, o cirurgião Renato de Castro Capuzzo contou que um planejamento virtual foi organizado para detalhar a cirurgia.
“Conseguimos unir técnicas muito complexas. Isso é realmente difícil de obter pelo SUS, porque a gente precisa de sincronia de tratamento. Ficamos muito satisfeitos com os procedimentos, isso nos encoraja a tentar outros desafios mais à frente”, contou.
Paciente realiza remoção de tumor raro e reconstrução da calota craniana pela SUS no Hospital de Amor em Barretos (SP)
Reprodução/EPTV
4. Acompanhamento oncogenético
O Hospital de Amor de Barretos é o único do Sistema Único de Saúde (SUS) que faz em larga escala o acompanhamento oncogenético nos pacientes.
Para passar pelo acompanhamento, é preciso que haja uma suspeita de algum médico de que o paciente possa ter um câncer proveniente de alteração genética.
No Departamento de Oncogenética, a avaliação vai montar a árvore genealógica do paciente e ver qual o tipo de tumor que ele tem, além de analisar se vai ser necessário seguir com o acompanhamento.
O resultado sai em até três meses. Depois, identificada a mutação, os familiares são chamados. Nesse caso, o exame é mais rápido, pois é direcionado para onde a alteração está.
Segundo o médico Augusto Antoniazzi, coordenador do departamento no Hospital de Amor, estima-se que 10% dos tumores podem ser hereditários, com mutação genética presente nos pais, irmãos e filhos dos pacientes.
Desde 2010, quando o atendimento começou em Barretos, 3,7 mil pacientes foram testados, o que acarretou na testagem de 3,8 mil familiares deles.
“O acompanhamento é importante, primeiro, para o paciente. Se eu tenho um paciente que eu sei que tem chance genética de ter outro tumor além do que ele já teve, eu preciso, muitas vezes, fazer exames de prevenção para o paciente. Além do acompanhamento preventivo, modernamente têm surgido terapias de alvo molecular. São moléculas que agem em pacientes que tem câncer recorrente de mutação herdada. Para os familiares que não têm a doença, a gente consegue descobrir quem tem risco maior de ter o câncer e, muitas vezes, algumas situações, a gente consegue oferecer cirurgias preventivas antes de o câncer acontecer”, explica o médico Augusto Antoniazzi.
Sala de tratamento no Hospital de Amor de Barretos
Maurício Glauco/EPTV
5. Sequenciamento do meduloblastoma
O Hospital de Amor de Barretos é a primeira instituição do país a aplicar testes genéticos em pacientes com meduloblastoma para direcionar o tratamento após a retirada do tumor.
O meduloblastoma é um tumor maligno que atinge o sistema nervoso central. Ele tem origem embrionária e pode ocorrer em crianças e adultos.
O teste, que é gratuito, consiste em fazer o sequenciamento genético do DNA ou do RNA.
A partir disso, os pesquisadores descobrem qual subgrupo o paciente está e qual o tipo de tratamento ele vai receber, se é um procedimento mais ou menos agressivo.
Ilustração explica como é a pesquisa de sequenciamento genético do meduloblastoma no Hospital de Amor de Barretos, SP
Reprodução/Hospital de Amor de Barretos
6.Radiocirurgia
Técnica que faz uso de radiação para tratar tumores, a radiocirurgia é um procedimento que não é comumente utilizado no SUS, mas faz parte dos protocolos de tratamento do Hospital de Amor.
É uma radioterapia mais avançada, que permite o combate de tumores malignos e benignos.
A radiocirurgia utiliza doses mais elevadas de radiação em volumes específicos ao paciente.
A técnica é utilizada no hospital para tratar tumores intracranianos, de próstata, pulmão, linfonodos, ossos, fígados, pâncreas, e outros.
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Divulgação/Hospital de Amor de Barretos
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