
Tiro, ocultação de corpo, viagem a SP: suspeito detalha morte de empresário após reunião de negócioson maio 29, 2025 at 8:01 am
- maio 29, 2025 Um dos suspeitos pelo desaparecimento de Nelson Carreira Filho, Tadeu Almeida Silva afirma ter visto Marlon Couto matar o empresário paulistano em Cravinhos. Ele também afirma que seguiu instruções do colega para acobertar o crime. O que se sabe sobre empresário que sumiu após reunião de negócios no interior de SP
Um dos suspeitos pelo desaparecimento de Nelson Carreira Filho, Tadeu Almeida Silva diz ter visto o assassinato do empresário no galpão de uma fábrica de suplementos em Cravinhos (SP) em 16 de maio e deu detalhes do que presenciou à Polícia Civil.
Ouvido pelas autoridades no dia 26, o homem de 42 anos confirmou ter visto Marlon Couto atirar em Nelson dentro da empresa no interior de São Paulo e que, depois disso, recebeu instruções (veja mais abaixo) para ajudar a ocultar o corpo da vítima, bem como a deixar o carro do empresário em São Paulo, como estratégia para acobertar o crime.
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Tadeu, Marlon e a esposa dele, Marcela Silva de Almeida, são apontados pela Polícia Civil como suspeitos pela morte do empresário e foram alvos de decretos de prisão temporária por 30 dias autorizados pela Justiça.
Até a última atualização desta reportagem, os três não haviam sido encontrados pela polícia e, portanto, são considerados foragidos.
Segundo as investigações, Marlon matou o empresário e jogou o corpo em um rio em Miguelópolis (SP) devido a desavenças comerciais: Nelson teria reclamado com ele sobre o uso indevido de produtos em um site administrado por Marlon e cobrado até R$ 100 mil dele.
Tadeu, por sua vez, presenciou a morte e ajudou na ocultação do cadáver, além de levar o carro de Nelson até a capital paulista e abandoná-lo lá. Já Marcela, ainda de acordo com a polícia, foi com Marlon buscar Tadeu em São Paulo, onde chegaram a tomar café com a esposa da vítima.
Segundo informações apuradas pela EPTV, os suspeitos da morte do empresário Nelson Francisco Carreira Filho em Cravinhos, SP, são Tadeu (à esquerda) e Marlon Couto
Reprodução/EPTV
No dia 16 de maio, Nelson saiu de carro de São Paulo e foi até Cravinhos, na região de Ribeirão Preto, para uma reunião. O encontro terminou às 14h20. Depois disso, ele não foi mais encontrado.
A seguir, veja em detalhes o depoimento de Tadeu sobre a morte do empresário Nelson Carreira Filho:
A desavença comercial e o homicídio
Tadeu relatou que, no dia 16 de maio, antes do almoço, Nelson chegou à empresa de suplementos de Marlon em Cravinhos em um carro branco sedã e que, até então, sabia em termos gerais que os dois eram parceiros comerciais, mas tinham uma desavença: Nelson cobrava de R$ 90 mil a R$ 100 mil do parceiro pelo uso indevido de uma marca à venda na internet.
“Nelson seria o dono da marca “Bariatric Gold” que Marlon estaria usando indevidamente no comércio eletrônico. Para tentar solucionar a questão, Nelson, exigia o pagamento de uma quantia mensal para que ele não derrubasse a página em que o suplemento era vendido.”
LEIA TAMBÉM
Empresário foi morto por parceiro de negócios ao reclamar de uso indevido de marca em site de vendas, diz suspeito
Horas após morte de empresário, suspeitos tomaram café com esposa da vítima para consolá-la durante sumiço; VÍDEO
Quem são os suspeitos de matar empresário durante reunião de negócios e jogar corpo em rio no interior de SP
Perícia acha vestígios de sangue em prédio onde empresário desaparecido pode ter sido morto baleado, no interior de SP
Polícia investiga se empresário desaparecido morreu baleado em reunião de negócios no interior de SP
Tadeu conta ainda que, durante aquela visita, foi com Nelson e Marlon para os fundos da fábrica, onde fazia uma apresentação de cada setor da empresa, quando Marlon afirmou que iria ao banheiro, mas voltou na sequência. Foi nesse momento, segundo ele, que Tadeu afirma ter ouvido um “estampido”. Tratava-se, de acordo com o depoimento, de um tiro dado por Marlon na cabeça de Nelson, que nesse instante já estava morto.
“Ao olhar, viu Nelson caído no chão. Ao seu lado, estava Marlon, com um revólver na mão de cor escura, não muito pequeno.”
O empresário Nelson Francisco Carreira Filho desapareceu após reunião de trabalho na sexta (16); carro foi encontrado na manhã seguinte na Zona Norte de SP
Montagem g1/Reprodução
A ocultação do corpo e a viagem a São Paulo
Tadeu afirma que, ainda com a arma na mão direita, Marlon afirmou “precisamos resolver isso agora” e que, paralisado, ouviu o dono da fábrica pedir para que ele buscasse água e refrigerante em um posto na vizinhança.
Assim que retornou, Tadeu conta que, a pedido de Marlon, providenciou lonas, uma amarela e outra preta, além de cordas, para enrolar o corpo da vítima. Marlon, por sua vez, usou uma mangueira d’água para limpar o sangue no local, diz o depoente. Tadeu também diz que Marlon pediu para ele levar o carro de Nelson para São Paulo, enquanto ele levaria o corpo para ser jogado em um rio em Miguelópolis (SP), onde Marlon tem um rancho.
“Marlon colocou o corpo de Nelson na carroceira de um veículo Fiat Strada, cor preta, de uso da empresa”, descreve a polícia.
Ao ser orientado a viajar para a capital paulista, Tadeu diz ter recebido uma série de instruções do dono da empresa de suplementos:
Marlon forneceu em um papel manuscrito um endereço específico em São Paulo, onde o carro deveria ser deixado, segundo o depoimento;
Marlon forneceu um celular a Tadeu e o orientou a ligar para um determinado número assim que chegasse em São Paulo, segundo o depoimento;
Tadeu diz ter sido orientado a usar um boné de Nelson, que estava no carro dele;
Tadeu deveria ter cautela para não ser identificado e deveria dirigir com o quebra-sol do veículo abaixado;
Como combinado previamente, Tadeu afirma que foi para São Paulo e deixou o veículo no local solicitado. O carro foi abandonado na Rua Clara de Oliveira e encontrado pela polícia na manhã do dia 17.
“Alega que, fazendo uso do GPS do veículo, colocou o endereço e seguiu viagem. Durante o trajeto, desenvolveu velocidade regular, saindo de Cravinhos por volta de 15:00 horas, chegando em São Paulo por volta de 19 horas. Naquele endereço o interrogando abandonou o carro, com os vidros de trás abertos. Levando consigo as chaves do veículo.”
Suspeitos da morte do empresário Nelson Carreira Filho foram a apartamento para consolar esposa da vítima
Câmera de segurança
A suposta solidariedade à família
Tadeu afirma que, depois disso, como combinado antes, se encontrou com Marlon e a esposa dele, Marcela, em um barzinho em São Paulo, e de lá foram no carro do casal para uma delegacia de polícia, onde já estava a família de Nelson, prestando queixa pelo suposto desaparecimento.
Antes disso, ele afirma ter sido orientado por Marlon a descartar as chaves do carro de Nelson e o boné que ainda estavam com ele.
“Depois, foram para a Delegacia, acreditando ser o 13° DP, onde encontrou com a esposa de Nelson, Tatiana, que se fazia acompanhar do sobrinho e um amigo. Alega que ficou quieto, conversou com aqueles rapazes. Marlon, estava ‘normal’ não demonstrando qualquer sentimento, inclusive, perguntando para Tatiana, sobre o desaparecimento de Nelson, como quem quisesse ajudar de alguma forma.”
Depois disso, os três acompanharam a esposa de Nelson até o apartamento dela e se colocaram à disposição para ajudar a encontrar o empresário.
No prédio, segundo Tadeu, a mulher da vítima chegou a oferecer-lhe uma blusa e, enquanto ali conversavam, Marlon saiu para fazer buscas de carro por São Paulo e voltou depois de uma hora e meia dizendo que não havia encontrado nada.
Tadeu ainda afirma que os três voltaram para o interior de São Paulo por volta de 1h30 da madrugada de sábado e que, depois disso, ainda foi orientado a descartar as roupas e o calçado que havia utilizado naquele dia.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoUm dos suspeitos pelo desaparecimento de Nelson Carreira Filho, Tadeu Almeida Silva afirma ter visto Marlon Couto matar o empresário paulistano em Cravinhos. Ele também afirma que seguiu instruções do colega para acobertar o crime. O que se sabe sobre empresário que sumiu após reunião de negócios no interior de SP
Um dos suspeitos pelo desaparecimento de Nelson Carreira Filho, Tadeu Almeida Silva diz ter visto o assassinato do empresário no galpão de uma fábrica de suplementos em Cravinhos (SP) em 16 de maio e deu detalhes do que presenciou à Polícia Civil.
Ouvido pelas autoridades no dia 26, o homem de 42 anos confirmou ter visto Marlon Couto atirar em Nelson dentro da empresa no interior de São Paulo e que, depois disso, recebeu instruções (veja mais abaixo) para ajudar a ocultar o corpo da vítima, bem como a deixar o carro do empresário em São Paulo, como estratégia para acobertar o crime.
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Tadeu, Marlon e a esposa dele, Marcela Silva de Almeida, são apontados pela Polícia Civil como suspeitos pela morte do empresário e foram alvos de decretos de prisão temporária por 30 dias autorizados pela Justiça.
Até a última atualização desta reportagem, os três não haviam sido encontrados pela polícia e, portanto, são considerados foragidos.
Segundo as investigações, Marlon matou o empresário e jogou o corpo em um rio em Miguelópolis (SP) devido a desavenças comerciais: Nelson teria reclamado com ele sobre o uso indevido de produtos em um site administrado por Marlon e cobrado até R$ 100 mil dele.
Tadeu, por sua vez, presenciou a morte e ajudou na ocultação do cadáver, além de levar o carro de Nelson até a capital paulista e abandoná-lo lá. Já Marcela, ainda de acordo com a polícia, foi com Marlon buscar Tadeu em São Paulo, onde chegaram a tomar café com a esposa da vítima.
Segundo informações apuradas pela EPTV, os suspeitos da morte do empresário Nelson Francisco Carreira Filho em Cravinhos, SP, são Tadeu (à esquerda) e Marlon Couto
Reprodução/EPTV
No dia 16 de maio, Nelson saiu de carro de São Paulo e foi até Cravinhos, na região de Ribeirão Preto, para uma reunião. O encontro terminou às 14h20. Depois disso, ele não foi mais encontrado.
A seguir, veja em detalhes o depoimento de Tadeu sobre a morte do empresário Nelson Carreira Filho:
A desavença comercial e o homicídio
Tadeu relatou que, no dia 16 de maio, antes do almoço, Nelson chegou à empresa de suplementos de Marlon em Cravinhos em um carro branco sedã e que, até então, sabia em termos gerais que os dois eram parceiros comerciais, mas tinham uma desavença: Nelson cobrava de R$ 90 mil a R$ 100 mil do parceiro pelo uso indevido de uma marca à venda na internet.
“Nelson seria o dono da marca “Bariatric Gold” que Marlon estaria usando indevidamente no comércio eletrônico. Para tentar solucionar a questão, Nelson, exigia o pagamento de uma quantia mensal para que ele não derrubasse a página em que o suplemento era vendido.”
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“Ao olhar, viu Nelson caído no chão. Ao seu lado, estava Marlon, com um revólver na mão de cor escura, não muito pequeno.”
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Tadeu afirma que, ainda com a arma na mão direita, Marlon afirmou “precisamos resolver isso agora” e que, paralisado, ouviu o dono da fábrica pedir para que ele buscasse água e refrigerante em um posto na vizinhança.
Assim que retornou, Tadeu conta que, a pedido de Marlon, providenciou lonas, uma amarela e outra preta, além de cordas, para enrolar o corpo da vítima. Marlon, por sua vez, usou uma mangueira d’água para limpar o sangue no local, diz o depoente. Tadeu também diz que Marlon pediu para ele levar o carro de Nelson para São Paulo, enquanto ele levaria o corpo para ser jogado em um rio em Miguelópolis (SP), onde Marlon tem um rancho.
“Marlon colocou o corpo de Nelson na carroceira de um veículo Fiat Strada, cor preta, de uso da empresa”, descreve a polícia.
Ao ser orientado a viajar para a capital paulista, Tadeu diz ter recebido uma série de instruções do dono da empresa de suplementos:
Marlon forneceu em um papel manuscrito um endereço específico em São Paulo, onde o carro deveria ser deixado, segundo o depoimento;
Marlon forneceu um celular a Tadeu e o orientou a ligar para um determinado número assim que chegasse em São Paulo, segundo o depoimento;
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Tadeu deveria ter cautela para não ser identificado e deveria dirigir com o quebra-sol do veículo abaixado;
Como combinado previamente, Tadeu afirma que foi para São Paulo e deixou o veículo no local solicitado. O carro foi abandonado na Rua Clara de Oliveira e encontrado pela polícia na manhã do dia 17.
“Alega que, fazendo uso do GPS do veículo, colocou o endereço e seguiu viagem. Durante o trajeto, desenvolveu velocidade regular, saindo de Cravinhos por volta de 15:00 horas, chegando em São Paulo por volta de 19 horas. Naquele endereço o interrogando abandonou o carro, com os vidros de trás abertos. Levando consigo as chaves do veículo.”
Suspeitos da morte do empresário Nelson Carreira Filho foram a apartamento para consolar esposa da vítima
Câmera de segurança
A suposta solidariedade à família
Tadeu afirma que, depois disso, como combinado antes, se encontrou com Marlon e a esposa dele, Marcela, em um barzinho em São Paulo, e de lá foram no carro do casal para uma delegacia de polícia, onde já estava a família de Nelson, prestando queixa pelo suposto desaparecimento.
Antes disso, ele afirma ter sido orientado por Marlon a descartar as chaves do carro de Nelson e o boné que ainda estavam com ele.
“Depois, foram para a Delegacia, acreditando ser o 13° DP, onde encontrou com a esposa de Nelson, Tatiana, que se fazia acompanhar do sobrinho e um amigo. Alega que ficou quieto, conversou com aqueles rapazes. Marlon, estava ‘normal’ não demonstrando qualquer sentimento, inclusive, perguntando para Tatiana, sobre o desaparecimento de Nelson, como quem quisesse ajudar de alguma forma.”
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