
Suspeito cita facilidade em furtar caminhonetes de luxo: ‘Em 2 minutos conseguem entrar’, diz delegadoon março 8, 2022 at 5:57 pm
- março 8, 2022 Sete pessoas foram presas e ao menos 12 permanecem foragidas após Operação ‘Arrasto’, contra quadrilha investigada por lucrar R$ 8 milhões com crimes de subtração. Polícia Civil vai pedir prisão preventiva do grupo. Operação de Ribeirão Preto prende 7 homens suspeitos de furtar caminhonetes de luxo
Um dos presos na Operação “Arrasto” nesta terça-feira (8), suspeito de participar de um grupo especializado em furtos de caminhonetes de luxo no interior de São Paulo, citou às autoridades que a quadrilha considera relativamente fácil subtrair os veículos visados.
“Com uma chave de fenda que é introduzida na fechadura, o veículo, sistema eletrônico, entende que é a chave presencial, desarma, não toca o alarme e eles têm fácil acesso ao módulo. Rapidamente, em dois minutos eles conseguem entrar no veículo, trocar o módulo e sair com a caminhonete”, afirma o delegado César França.
O investigado é um dos sete que foram presos temporariamente na força-tarefa, realizada contra um grupo responsável por furtar 31 veículos e lucrar ao menos R$ 8 milhões com a comercialização ilícita deles.
As prisões foram cumpridas em Jardinópolis (SP), Cajuru (SP), Mococa (SP) e Ribeirão Preto (SP). Além disso, foram apreendidas armas de fogo, munições e módulos de controle de caminhonetes.
Módulos de caminhonetes apreendidos durante Operação “Arrasto”, em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
Ao menos outros 12, também alvos de mandados da Justiça, são considerados foragidos. O delegado disse que pedirá a prisão preventiva de todos eles.
“As prisões são temporárias de cinco dias prorrogáveis por mais cinco. Nós vamos acelerar a investigação e vamos representar pela prisão preventiva de todos os envolvidos, haja vista que precisa de uma resposta forte do estado com relação ao que está acontecendo, porque são muitos furtos de caminhonetes que acontecem na nossa região”, disse.
A força-tarefa é resultado de meses de investigação motivada pela incidência de furtos de caminhonetes registrados pelas autoridades na região de Ribeirão Preto.
De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP/SP), em 2021, em média oito veículos desse tipo foram furtados por mês somente em Ribeirão Preto. Em janeiro deste ano, foram nove ocorrências registradas na cidade, incluindo as de roubo.
Um dos suspeitos presos em operação contra furto de caminhonetes em Ribeirão Preto e região
Reprodução/EPTV
Organização para o crime
Segundo França, a quadrilha investigada tem ao menos 43 pessoas envolvidas em uma estrutura bem definida de tarefas, do furto e comercialização das caminhonetes à lavagem de dinheiro.
A Polícia Civil apurou que, depois da subtração, geralmente os veículos eram deixados em canaviais ou matagais por dois dias para reduzirem as chances de rastreamento, para depois terem equipamentos e placas adulteradas, a fim de despistar as autoridades.
“Uma logística de cada um na atividade criminosa, desde arrumar o módulo, o indivíduo que faz o arrasto que é a subtração, o outro que vai procurar os rastreadores, o indivíduo que depois vai na cana [canavial] buscar o veículo, trocar a placa, o outro que negocia com o receptador final e o veículo que vai para desmanche ou fora do país”, exemplifica.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoSete pessoas foram presas e ao menos 12 permanecem foragidas após Operação ‘Arrasto’, contra quadrilha investigada por lucrar R$ 8 milhões com crimes de subtração. Polícia Civil vai pedir prisão preventiva do grupo. Operação de Ribeirão Preto prende 7 homens suspeitos de furtar caminhonetes de luxo
Um dos presos na Operação “Arrasto” nesta terça-feira (8), suspeito de participar de um grupo especializado em furtos de caminhonetes de luxo no interior de São Paulo, citou às autoridades que a quadrilha considera relativamente fácil subtrair os veículos visados.
“Com uma chave de fenda que é introduzida na fechadura, o veículo, sistema eletrônico, entende que é a chave presencial, desarma, não toca o alarme e eles têm fácil acesso ao módulo. Rapidamente, em dois minutos eles conseguem entrar no veículo, trocar o módulo e sair com a caminhonete”, afirma o delegado César França.
O investigado é um dos sete que foram presos temporariamente na força-tarefa, realizada contra um grupo responsável por furtar 31 veículos e lucrar ao menos R$ 8 milhões com a comercialização ilícita deles.
As prisões foram cumpridas em Jardinópolis (SP), Cajuru (SP), Mococa (SP) e Ribeirão Preto (SP). Além disso, foram apreendidas armas de fogo, munições e módulos de controle de caminhonetes.
Módulos de caminhonetes apreendidos durante Operação “Arrasto”, em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
Ao menos outros 12, também alvos de mandados da Justiça, são considerados foragidos. O delegado disse que pedirá a prisão preventiva de todos eles.
“As prisões são temporárias de cinco dias prorrogáveis por mais cinco. Nós vamos acelerar a investigação e vamos representar pela prisão preventiva de todos os envolvidos, haja vista que precisa de uma resposta forte do estado com relação ao que está acontecendo, porque são muitos furtos de caminhonetes que acontecem na nossa região”, disse.
A força-tarefa é resultado de meses de investigação motivada pela incidência de furtos de caminhonetes registrados pelas autoridades na região de Ribeirão Preto.
De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP/SP), em 2021, em média oito veículos desse tipo foram furtados por mês somente em Ribeirão Preto. Em janeiro deste ano, foram nove ocorrências registradas na cidade, incluindo as de roubo.
Um dos suspeitos presos em operação contra furto de caminhonetes em Ribeirão Preto e região
Reprodução/EPTV
Organização para o crime
Segundo França, a quadrilha investigada tem ao menos 43 pessoas envolvidas em uma estrutura bem definida de tarefas, do furto e comercialização das caminhonetes à lavagem de dinheiro.
A Polícia Civil apurou que, depois da subtração, geralmente os veículos eram deixados em canaviais ou matagais por dois dias para reduzirem as chances de rastreamento, para depois terem equipamentos e placas adulteradas, a fim de despistar as autoridades.
“Uma logística de cada um na atividade criminosa, desde arrumar o módulo, o indivíduo que faz o arrasto que é a subtração, o outro que vai procurar os rastreadores, o indivíduo que depois vai na cana [canavial] buscar o veículo, trocar a placa, o outro que negocia com o receptador final e o veículo que vai para desmanche ou fora do país”, exemplifica.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
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