Surfista de SP troca mar e prancha por poeira e arreios para competir no rodeio em cavaloson agosto 28, 2022 at 3:01 pm

José Leal, de 39 anos, cresceu em Itanhaém (SP) e se tornou especialista na modalidade cutiano. Competidor ganhou apelido de surfista-cowboy e já faturou o Rodeio Internacional de Barretos. Initial plugin text
Para José Leal, arena de rodeio é espaço sagrado e local de muitas glórias. Mas nem sempre foi assim para o cowboy de 39 anos, que carrega títulos como o Barretos International Rodeo (2017), Festa do Peão de Colorado (2018) e Rodeio de Americana (2022) – todos pela modalidade cutiano, o rodeio em cavalos.
Nascido em São Paulo (SP), mas criado em Itanhaém, no litoral paulista, Leal tinha outra paixão na juventude: o surf.
Até os 18 anos, ele surfava na cidade litorânea e só foi trocar a prancha pelo arreio por influência do pai, também peão.
“Sempre mexia com cavalo, mas cavalo de corrida. Meu pai foi peão na década de 1970. Montei um cavalo aos 18 anos, e nunca mais parei”, diz.
FOTOS: Em busca de fama e fortuna, peões encaram touros e cavalos
Influência
José percebeu que a troca havia sido boa logo na primeira competição. Aos 19 anos, em Mongaguá, também no litoral paulista, ele ficou entre os cinco primeiros colocados da disputa.
“A gente entrava na escola às 8h, mas, às 6h, já estávamos na água. Quando montei um cavalo, logo ganhei o quarto lugar de um rodeio. Então pensei: ‘Rapaz, isso aqui é para mim, mesmo'”, recorda o ex-surfista.
Logo após o título, José foi se distanciando do mar. Mesmo assim, continua morando em Itanhaém.
“Conquistei vários títulos morando na praia. Por isso falam que sou o surfista-cowboy (risos)”, brinca.
José Leal é derrubado por cavalo na Festa do Peão de Barretos 2022
Érico Andrade / g1
Briga contra lesões
José Leal tentou o bicampeonato no Barretos International Rodeo, mas acabou parando logo na primeira montaria, na quinta-feira (25). Ele foi vencido pelo cavalo Peão da Estrada e chegou a ficar inconsciente após a queda.
O paulista atribui o mau resultado às recentes lesões no tendão do dedo mínimo e no bíceps – todas durante montarias.
“Vim lesionado para Barretos porque estava bem pontuado. Mas, não aconselho ninguém a montar do jeito que eu vim. Quando precisei fazer o movimento, a mão falhou e o cavalo ganhou de mim”, afirma.
Em fase de recuperação, o competidor deve voltar às arenas no Rodeio de Jaguariúna (SP), a partir de 17 de setembro. O sonho de mais um título em Barretos segue vivo para o próximo ano.
“Agora é se concentrar, continuar fazendo trabalho de fisioterapia. Tenho alguns dias até a próxima competição. Também vou focar em Barretos 2023. Espero vir preparado como nos últimos anos”, diz.

José Leal na Festa do Peão de Barretos 2022
Ricardo Nasi / g1
Leia mais notícias da Festa do Peão de Barretos 2022
Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
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Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoJosé Leal, de 39 anos, cresceu em Itanhaém (SP) e se tornou especialista na modalidade cutiano. Competidor ganhou apelido de surfista-cowboy e já faturou o Rodeio Internacional de Barretos. Initial plugin text
Para José Leal, arena de rodeio é espaço sagrado e local de muitas glórias. Mas nem sempre foi assim para o cowboy de 39 anos, que carrega títulos como o Barretos International Rodeo (2017), Festa do Peão de Colorado (2018) e Rodeio de Americana (2022) – todos pela modalidade cutiano, o rodeio em cavalos.
Nascido em São Paulo (SP), mas criado em Itanhaém, no litoral paulista, Leal tinha outra paixão na juventude: o surf.
Até os 18 anos, ele surfava na cidade litorânea e só foi trocar a prancha pelo arreio por influência do pai, também peão.
“Sempre mexia com cavalo, mas cavalo de corrida. Meu pai foi peão na década de 1970. Montei um cavalo aos 18 anos, e nunca mais parei”, diz.
FOTOS: Em busca de fama e fortuna, peões encaram touros e cavalos
Influência
José percebeu que a troca havia sido boa logo na primeira competição. Aos 19 anos, em Mongaguá, também no litoral paulista, ele ficou entre os cinco primeiros colocados da disputa.
“A gente entrava na escola às 8h, mas, às 6h, já estávamos na água. Quando montei um cavalo, logo ganhei o quarto lugar de um rodeio. Então pensei: ‘Rapaz, isso aqui é para mim, mesmo'”, recorda o ex-surfista.
Logo após o título, José foi se distanciando do mar. Mesmo assim, continua morando em Itanhaém.
“Conquistei vários títulos morando na praia. Por isso falam que sou o surfista-cowboy (risos)”, brinca.
José Leal é derrubado por cavalo na Festa do Peão de Barretos 2022
Érico Andrade / g1
Briga contra lesões
José Leal tentou o bicampeonato no Barretos International Rodeo, mas acabou parando logo na primeira montaria, na quinta-feira (25). Ele foi vencido pelo cavalo Peão da Estrada e chegou a ficar inconsciente após a queda.
O paulista atribui o mau resultado às recentes lesões no tendão do dedo mínimo e no bíceps – todas durante montarias.
“Vim lesionado para Barretos porque estava bem pontuado. Mas, não aconselho ninguém a montar do jeito que eu vim. Quando precisei fazer o movimento, a mão falhou e o cavalo ganhou de mim”, afirma.
Em fase de recuperação, o competidor deve voltar às arenas no Rodeio de Jaguariúna (SP), a partir de 17 de setembro. O sonho de mais um título em Barretos segue vivo para o próximo ano.
“Agora é se concentrar, continuar fazendo trabalho de fisioterapia. Tenho alguns dias até a próxima competição. Também vou focar em Barretos 2023. Espero vir preparado como nos últimos anos”, diz.

José Leal na Festa do Peão de Barretos 2022
Ricardo Nasi / g1
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