
Ranking do saneamento: Em 5º no país, Franca perde 26% da água captada; Ribeirão desperdiça 49%on março 22, 2022 at 2:18 pm
- março 22, 2022 Perdas diárias na rede representam entre 153 e 803 litros de água por ligação. Tratamento de esgoto atinge quase 100% dos municípios da região. Estação de tratamento de água da Sabesp em Franca, SP
Reprodução/EPTV
Uma das cinco melhores cidades do país no ranking do saneamento básico, Franca (SP) perde 26% de toda a água que capta, segundo dados do Instituto Trata Brasil divulgados nesta terça-feira (22).
O percentual, abaixo da média nacional, de 36,3%, ainda assim representa um desperdício diário de 153 litros de água por ligação existente na cidade.
Outra cidade avaliada pela organização, Ribeirão Preto (SP) ficou em 34º no ranking, com um desperdício de 49%, o que significa 803 litros de água por ligação perdidos diariamente.
O g1 aguarda posicionamentos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em Franca e da Secretaria Municipal de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Saerp).
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O estudo do Instituto Trata Brasil foi divulgado para celebrar o Dia Mundial da Água. O documento considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2020.
Para entender melhor a situação do país, o levantamento analisa os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país, que concentram aproximadamente 40% da população brasileira.
Estiagem castigou Rio Canoas e Córrego Pouso Alegre em Franca, SP
Reprodução/EPTV
Franca
Em 5º lugar, uma posição abaixo do ranking anterior, Franca terminou com nota de 9,21 – Santos, com a melhor avaliação, ficou com 9,94. Em anos anteriores, o município chegou a liderar o estudo.
Na avaliação mais recente, contaram a favor da cidade principalmente a ampla distribuição de água, que chega a 100%, assim como o atendimento à demanda de novas ligações. Além disso, o serviço de tratamento de esgoto atinge 99,6% do município.
Os investimentos em infraestrutura da rede representam 18,74% da arrecadação municipal, abaixo da média nacional de 19%.
Apesar do destaque na maior parte dos números do levantamento, a cidade tem enfrentado problemas no abastecimento em períodos de estiagem. Em 2020, Franca chegou a adotar rodízios por conta na queda no nível dos reservatórios, sobretudo o Rio Canoas.
Contra situações como essa, no começo deste ano, a Sabesp começou a testar um sistema com potencial de dobrar o abastecimento de água.
Água reposta no aquífero Guarani corresponde a cerca de 4,5% da extraída em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
Ribeirão Preto
Ribeirão Preto ficou na 34ª posição entre os 100 municípios do ranking com pontuação final de 7,89.
Com a mesma colocação do levantamento anterior, a cidade foi bem em itens como atendimento de água e tratamento de esgoto, com uma cobertura acima de 99%, mas ainda registra perdas de 49% na rede. Em 2018, esse índice chegou a passar dos 60%.
Além disso, o município investe apenas 6,88% com relação à arrecadação, segundo o Trata Brasil.
Com água extraída do Aquífero Guarani, Ribeirão Preto não enfrenta problemas sazonais de disponibilidade de água, embora, segundo um estudo da USP, a reserva subterrânea, além de não ser considerada renovável, teve uma baixa de 120 metros no nível nos últimos 71 anos.
Falhas no sistema de distribuição, no entanto, já foram relatadas por moradores em diferentes regiões da cidade.
Recentemente, o município extinguiu o Departamento de Água e Esgoto (Daerp) e criou a Secretaria Municipal de Água e Esgotos (Saerp), com corte em comissionados. Além disso, a cidade analisa utilizar o Rio Pardo como fonte alternativa. No ano passado, a União liberou R$ 2,9 milhões para a realização dos estudos.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoPerdas diárias na rede representam entre 153 e 803 litros de água por ligação. Tratamento de esgoto atinge quase 100% dos municípios da região. Estação de tratamento de água da Sabesp em Franca, SP
Reprodução/EPTV
Uma das cinco melhores cidades do país no ranking do saneamento básico, Franca (SP) perde 26% de toda a água que capta, segundo dados do Instituto Trata Brasil divulgados nesta terça-feira (22).
O percentual, abaixo da média nacional, de 36,3%, ainda assim representa um desperdício diário de 153 litros de água por ligação existente na cidade.
Outra cidade avaliada pela organização, Ribeirão Preto (SP) ficou em 34º no ranking, com um desperdício de 49%, o que significa 803 litros de água por ligação perdidos diariamente.
O g1 aguarda posicionamentos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em Franca e da Secretaria Municipal de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Saerp).
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MP diz que 71% da água produzida em São Joaquim da Barra é desperdiçada
Veja quais são as grandes cidades com os melhores e os piores serviços do país
O estudo do Instituto Trata Brasil foi divulgado para celebrar o Dia Mundial da Água. O documento considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2020.
Para entender melhor a situação do país, o levantamento analisa os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país, que concentram aproximadamente 40% da população brasileira.
Estiagem castigou Rio Canoas e Córrego Pouso Alegre em Franca, SP
Reprodução/EPTV
Franca
Em 5º lugar, uma posição abaixo do ranking anterior, Franca terminou com nota de 9,21 – Santos, com a melhor avaliação, ficou com 9,94. Em anos anteriores, o município chegou a liderar o estudo.
Na avaliação mais recente, contaram a favor da cidade principalmente a ampla distribuição de água, que chega a 100%, assim como o atendimento à demanda de novas ligações. Além disso, o serviço de tratamento de esgoto atinge 99,6% do município.
Os investimentos em infraestrutura da rede representam 18,74% da arrecadação municipal, abaixo da média nacional de 19%.
Apesar do destaque na maior parte dos números do levantamento, a cidade tem enfrentado problemas no abastecimento em períodos de estiagem. Em 2020, Franca chegou a adotar rodízios por conta na queda no nível dos reservatórios, sobretudo o Rio Canoas.
Contra situações como essa, no começo deste ano, a Sabesp começou a testar um sistema com potencial de dobrar o abastecimento de água.
Água reposta no aquífero Guarani corresponde a cerca de 4,5% da extraída em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
Ribeirão Preto
Ribeirão Preto ficou na 34ª posição entre os 100 municípios do ranking com pontuação final de 7,89.
Com a mesma colocação do levantamento anterior, a cidade foi bem em itens como atendimento de água e tratamento de esgoto, com uma cobertura acima de 99%, mas ainda registra perdas de 49% na rede. Em 2018, esse índice chegou a passar dos 60%.
Além disso, o município investe apenas 6,88% com relação à arrecadação, segundo o Trata Brasil.
Com água extraída do Aquífero Guarani, Ribeirão Preto não enfrenta problemas sazonais de disponibilidade de água, embora, segundo um estudo da USP, a reserva subterrânea, além de não ser considerada renovável, teve uma baixa de 120 metros no nível nos últimos 71 anos.
Falhas no sistema de distribuição, no entanto, já foram relatadas por moradores em diferentes regiões da cidade.
Recentemente, o município extinguiu o Departamento de Água e Esgoto (Daerp) e criou a Secretaria Municipal de Água e Esgotos (Saerp), com corte em comissionados. Além disso, a cidade analisa utilizar o Rio Pardo como fonte alternativa. No ano passado, a União liberou R$ 2,9 milhões para a realização dos estudos.
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