
Produção de cogumelos em escola vira fonte de renda para atender crianças carentes em Ribeirão Pretoon novembro 20, 2023 at 6:10 pm
- novembro 20, 2023 Projeto com shimejis foi criado por professores e colheita é vendida a bares e restaurantes da região. Alunos também colocam a mão na massa nas estufas e ajudam a produzir de 300kg a 400kg por mês. Cultivo de cogumelos contribui para geração de renda em escola de graça em Ribeirão Preto
Nas salas de aula de uma escola da zona Leste de Ribeirão Preto (SP), os alunos aprendem a parte teórica, enquanto o quintal da instituição é um verdadeiro laboratório. É nele que acontecem as aulas práticas que incluem o cultivo do cogumelo tipo shimeji.
A escola Sathya Sai, no bairro Ribeirão Verde, faz a produção do alimento como parte de um projeto social que gera renda para atender crianças carentes de graça.
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A instituição de ensino é totalmente filantrópica e depende de verba pública e doações para poder manter a qualidade no atendimento.
Mas os cogumelos cultivados ali são vendidos a restaurantes e bares da cidade e a escola, que atende alunos do infantil até o 5° ano do ensino fundamental, consegue diminuir a dependência destas ajudas, que já tinham sido reduzidas com a pandemia.
Cultivo de shimeji contribui para geração de renda em escola de Ribeirão Preto
Reprodução/EPTV
O projeto foi desenvolvido por meio da iniciativa de professores da escola, que se inscreveram em um edital de empreendedorismo social e, no segundo semestre de 2022, começaram a produção dos shimejis brancos.
A auxiliar de produção Michela Maekawa, faz a colheita três vezes ao dia, por conta do crescimento rápido do fungo.
“Eu colho, dou uma refrescada e vou fazer o processamento, que nada mais é do que tirar as palhas que ficam, os resíduos. Depois, já empacoto pacotes de 1kg e ponho no frigorífico”, explica.
Escola de Ribeirão Preto, SP, cultiva cogumelos shimeji para gerar renda
Reprodução/EPTV
Produzido e consumido na escola
Atualmente, a escola conta com três estufas que produzem de 300kg a 400kg de cogumelos por mês, que são comercializados e também utilizados no cardápio do lanche das crianças.
“A maior parte da produção é comercializada para restaurantes, no atacado. Mas a ideia é que, no futuro, a gente comercialize também no varejo, como forma de divulgar a atividade da escola”, conta Roni Kleber Bonizio, professor e voluntário na escola.
As crianças aplicam a teoria do que aprenderam na sala de aula na prática, quando vão até as estufas acompanhar a colheita do shimeji.
“A gente aprendeu como colhe, que sempre tem que estar com as mãos limpas e que se jogar água no shimeji, ele vai estragar e fica ruim de comer”, conta a aluna Catarina Oliveira Domenis, de 10 anos.
Além de acompanhar a produção, as crianças experimentam as comidas feitas com os cogumelos da instituição e aprovam o sabor.
“Quando teve festinha aqui, teve uma torta de shimeji. Eu provei e estava delicioso, ele estava bem cremosinho e com bastante gosto de shimeji. Essa foi a primeira vez que eu provei”, diz a aluna Laura Marcato, de 10 anos.
Escola de Ribeirão Preto, SP, amplia atendimento gratuito à crianças da região com produção de cogumelos
Reprodução/EPTV
Comercializado para restaurantes e bares
Gabriel Nogueira, chef de cozinha e dono de uma fábrica de massas, é um dos clientes da escola e fala sobre a importância de uma produção de shimeji bem feita para um ingrediente de qualidade.
“A qualidade do ingrediente é muito importante para nossa fabricação e a gente tem que ter muito cuidado com os fornecedores que trabalha. A gente foi lá visitar, viu que era impecável a forma como eles conduziam a separação dos cogumelos e escolheu trabalhar com eles”.
Com o ingrediente, o chef faz dois produtos: ravióli de cogumelos e lasanha de cogumelo trufado e vê a relevância do projeto ter uma pegada social na hora de escolher um fornecedor.
“Uma das nossas preocupações é o uso de produtores e fornecedores locais, então isso já é um ponto positivo, e, quando alia ser um projeto social, é um critério que a gente sempre vai colocar esse fornecedor à frente de qualquer outro, por também estarmos contribuindo nesse projeto social”.
Cogumelos produzidos por escola são comercializados para restaurantes e bares de Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
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VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoProjeto com shimejis foi criado por professores e colheita é vendida a bares e restaurantes da região. Alunos também colocam a mão na massa nas estufas e ajudam a produzir de 300kg a 400kg por mês. Cultivo de cogumelos contribui para geração de renda em escola de graça em Ribeirão Preto
Nas salas de aula de uma escola da zona Leste de Ribeirão Preto (SP), os alunos aprendem a parte teórica, enquanto o quintal da instituição é um verdadeiro laboratório. É nele que acontecem as aulas práticas que incluem o cultivo do cogumelo tipo shimeji.
A escola Sathya Sai, no bairro Ribeirão Verde, faz a produção do alimento como parte de um projeto social que gera renda para atender crianças carentes de graça.
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A instituição de ensino é totalmente filantrópica e depende de verba pública e doações para poder manter a qualidade no atendimento.
Mas os cogumelos cultivados ali são vendidos a restaurantes e bares da cidade e a escola, que atende alunos do infantil até o 5° ano do ensino fundamental, consegue diminuir a dependência destas ajudas, que já tinham sido reduzidas com a pandemia.
Cultivo de shimeji contribui para geração de renda em escola de Ribeirão Preto
Reprodução/EPTV
O projeto foi desenvolvido por meio da iniciativa de professores da escola, que se inscreveram em um edital de empreendedorismo social e, no segundo semestre de 2022, começaram a produção dos shimejis brancos.
A auxiliar de produção Michela Maekawa, faz a colheita três vezes ao dia, por conta do crescimento rápido do fungo.
“Eu colho, dou uma refrescada e vou fazer o processamento, que nada mais é do que tirar as palhas que ficam, os resíduos. Depois, já empacoto pacotes de 1kg e ponho no frigorífico”, explica.
Escola de Ribeirão Preto, SP, cultiva cogumelos shimeji para gerar renda
Reprodução/EPTV
Produzido e consumido na escola
Atualmente, a escola conta com três estufas que produzem de 300kg a 400kg de cogumelos por mês, que são comercializados e também utilizados no cardápio do lanche das crianças.
“A maior parte da produção é comercializada para restaurantes, no atacado. Mas a ideia é que, no futuro, a gente comercialize também no varejo, como forma de divulgar a atividade da escola”, conta Roni Kleber Bonizio, professor e voluntário na escola.
As crianças aplicam a teoria do que aprenderam na sala de aula na prática, quando vão até as estufas acompanhar a colheita do shimeji.
“A gente aprendeu como colhe, que sempre tem que estar com as mãos limpas e que se jogar água no shimeji, ele vai estragar e fica ruim de comer”, conta a aluna Catarina Oliveira Domenis, de 10 anos.
Além de acompanhar a produção, as crianças experimentam as comidas feitas com os cogumelos da instituição e aprovam o sabor.
“Quando teve festinha aqui, teve uma torta de shimeji. Eu provei e estava delicioso, ele estava bem cremosinho e com bastante gosto de shimeji. Essa foi a primeira vez que eu provei”, diz a aluna Laura Marcato, de 10 anos.
Escola de Ribeirão Preto, SP, amplia atendimento gratuito à crianças da região com produção de cogumelos
Reprodução/EPTV
Comercializado para restaurantes e bares
Gabriel Nogueira, chef de cozinha e dono de uma fábrica de massas, é um dos clientes da escola e fala sobre a importância de uma produção de shimeji bem feita para um ingrediente de qualidade.
“A qualidade do ingrediente é muito importante para nossa fabricação e a gente tem que ter muito cuidado com os fornecedores que trabalha. A gente foi lá visitar, viu que era impecável a forma como eles conduziam a separação dos cogumelos e escolheu trabalhar com eles”.
Com o ingrediente, o chef faz dois produtos: ravióli de cogumelos e lasanha de cogumelo trufado e vê a relevância do projeto ter uma pegada social na hora de escolher um fornecedor.
“Uma das nossas preocupações é o uso de produtores e fornecedores locais, então isso já é um ponto positivo, e, quando alia ser um projeto social, é um critério que a gente sempre vai colocar esse fornecedor à frente de qualquer outro, por também estarmos contribuindo nesse projeto social”.
Cogumelos produzidos por escola são comercializados para restaurantes e bares de Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
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