Primeira etapa de separação de gêmeas unidas pela cabeça é concluída após 9h30 no HC de Ribeirão Pretoon agosto 6, 2022 at 8:25 pm
- agosto 6, 2022 As irmãs Alana e Mariah, de Piquerobi (SP), foram submetidas a procedimento neste sábado (6). Cirurgia, em várias fases, envolve equipe multidisciplinar com cerca de 40 profissionais. Médicos do HC de Ribeirão Preto iniciam cirurgia de separação de gêmeas de Piquerobi (SP), que nasceram unidas pela cabeça
Divulgação/ HCRP
A primeira fase da cirurgia de separação das gêmeas de Piquerobi (SP), Alana e Mariah, que nasceram unidas pela cabeça, foi concluída neste sábado (6) após 9h30 de trabalho no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP).
O procedimento, que reuniu uma equipe multidisciplinar de 40 pessoas, entre médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, dos departamentos de Neurocirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica, começou às 7h30 e foi encerrado por volta das 17h, segundo a assessoria de imprensa do complexo hospitalar.
Depois da cirurgia, as gêmeas responderam bem e foram encaminhadas para cuidados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.
“O procedimento foi minuciosamente planejado pela equipe multidisciplinar durante meses e usou, inclusive, projeções de realidade virtual da imagem das gêmeas, com base em tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas”, informou a assessoria.
A expectativa é de que as irmãs sejam submetidas a novas cirurgias para concluírem a separação. Mais detalhes sobre o procedimento serão divulgados em coletiva de imprensa, marcada para segunda-feira, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.
Primeiro caso
Este é o segundo caso de separação de gêmeas nascidas unidas pela cabeça acompanhado pelo HC de Ribeirão Preto.
Em 2018, após dois anos de acompanhamento e análise, os médicos Hélio Rubens Machado, chefe da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica, e Jayme Farina, chefe da Divisão de Cirurgia Plástica, comandaram a equipe que atuou na separação bem-sucedida das gêmeas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, que também nasceram unidas pelas cabeças.
As meninas, na época com 2 anos, encararam cinco procedimentos cirúrgicos inéditos no Brasil até serem definitivamente separadas em outubro de 2018. A família retornou ao Ceará, estado de origem dela, em março de 2019, cinco meses após a separação.
O caso clínico de Maria Ysabelle e Maria Ysadora foi acompanhado ainda pelo médico norte-americano James Goodrich, referência mundial em casos de alta complexidade envolvendo gêmeos siameses. Ele esteve no Brasil em duas ocasiões para participar das cirurgias. Goodrich morreu com Covid-19 em março de 2020.
Pela primeira vez, pais seguram Maria Ysabelle e Maria Ysadora nos braços após separação Ribeirão Preto, SP
Divulgação/HC Ribeirão Preto
As irmãs ainda são acompanhadas por médicos do HC, mas no Ceará estão sob os cuidados do médico neurologista Eduardo Jucá, responsável pela transferência delas até o interior de São Paulo.
A última vez que o g1 registrou a passagem de Maria Ysabelle e Maria Ysadora por Ribeirão Preto foi em fevereiro de 2020, quando a família esteve na cidade para batizá-las.
A celebração ocorreu no Santuário das Sete Capelas, no Morro de São Bento. A médica oncologista pediatra Maristella Francisco dos Reis, que acompanhou todo o processo de separação das crianças, é madrinha de batismo delas.
O batizado foi realizado no interior de SP porque os pais consideram que as filhas ganharam na cidade uma nova qualidade de vida.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoAs irmãs Alana e Mariah, de Piquerobi (SP), foram submetidas a procedimento neste sábado (6). Cirurgia, em várias fases, envolve equipe multidisciplinar com cerca de 40 profissionais. Médicos do HC de Ribeirão Preto iniciam cirurgia de separação de gêmeas de Piquerobi (SP), que nasceram unidas pela cabeça
Divulgação/ HCRP
A primeira fase da cirurgia de separação das gêmeas de Piquerobi (SP), Alana e Mariah, que nasceram unidas pela cabeça, foi concluída neste sábado (6) após 9h30 de trabalho no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP).
O procedimento, que reuniu uma equipe multidisciplinar de 40 pessoas, entre médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, dos departamentos de Neurocirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica, começou às 7h30 e foi encerrado por volta das 17h, segundo a assessoria de imprensa do complexo hospitalar.
Depois da cirurgia, as gêmeas responderam bem e foram encaminhadas para cuidados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.
“O procedimento foi minuciosamente planejado pela equipe multidisciplinar durante meses e usou, inclusive, projeções de realidade virtual da imagem das gêmeas, com base em tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas”, informou a assessoria.
A expectativa é de que as irmãs sejam submetidas a novas cirurgias para concluírem a separação. Mais detalhes sobre o procedimento serão divulgados em coletiva de imprensa, marcada para segunda-feira, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.
Primeiro caso
Este é o segundo caso de separação de gêmeas nascidas unidas pela cabeça acompanhado pelo HC de Ribeirão Preto.
Em 2018, após dois anos de acompanhamento e análise, os médicos Hélio Rubens Machado, chefe da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica, e Jayme Farina, chefe da Divisão de Cirurgia Plástica, comandaram a equipe que atuou na separação bem-sucedida das gêmeas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, que também nasceram unidas pelas cabeças.
As meninas, na época com 2 anos, encararam cinco procedimentos cirúrgicos inéditos no Brasil até serem definitivamente separadas em outubro de 2018. A família retornou ao Ceará, estado de origem dela, em março de 2019, cinco meses após a separação.
O caso clínico de Maria Ysabelle e Maria Ysadora foi acompanhado ainda pelo médico norte-americano James Goodrich, referência mundial em casos de alta complexidade envolvendo gêmeos siameses. Ele esteve no Brasil em duas ocasiões para participar das cirurgias. Goodrich morreu com Covid-19 em março de 2020.
Pela primeira vez, pais seguram Maria Ysabelle e Maria Ysadora nos braços após separação Ribeirão Preto, SP
Divulgação/HC Ribeirão Preto
As irmãs ainda são acompanhadas por médicos do HC, mas no Ceará estão sob os cuidados do médico neurologista Eduardo Jucá, responsável pela transferência delas até o interior de São Paulo.
A última vez que o g1 registrou a passagem de Maria Ysabelle e Maria Ysadora por Ribeirão Preto foi em fevereiro de 2020, quando a família esteve na cidade para batizá-las.
A celebração ocorreu no Santuário das Sete Capelas, no Morro de São Bento. A médica oncologista pediatra Maristella Francisco dos Reis, que acompanhou todo o processo de separação das crianças, é madrinha de batismo delas.
O batizado foi realizado no interior de SP porque os pais consideram que as filhas ganharam na cidade uma nova qualidade de vida.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
Quer aprender como investir no mercado financeiro de forma segura e eficiente de forma automatizada?
Conheça o Scalper Trader Auto Bot, Agora!
You may also like
Conheça o Scalper Trader Auto Bot, Agora!

You may also like
Posts recentes
- Fiscalização de área azul entra em vigor na Avenida Dom Pedro, em Ribeirão Preto, mas comerciantes criticam medidaon dezembro 4, 2023 at 10:21 pm
- Incêndio de grandes proporções atinge indústria em Jardinópolis, SP; vídeoon dezembro 4, 2023 at 9:01 pm
- Homem é preso após matar ladrão que furtou relógio de energia da casa dele em Ribeirão Preto, SP; vídeoon dezembro 4, 2023 at 5:35 pm
- Natal em Ribeirão Preto, SP, tem passagem de Papai Noel e concertos natalinos; veja a programaçãoon dezembro 4, 2023 at 2:07 pm
- Quem é a socióloga que morou no 1º assentamento de revisão agrária do país e estudou como o projeto acabou ‘da noite para o dia’on dezembro 4, 2023 at 1:31 pm
Deixe um comentário