
Pai diz que filha morta em festa de Carnaval em Terra Roxa, SP, era perseguida por ex desde 2013on março 2, 2022 at 5:48 pm
- março 2, 2022 Marcela Garcia, de 26 anos, foi morta a tiros na noite de domingo (27) em uma lanchonete. Segundo testemunhas, o ex-namorado atirou nela. Ele foi achado morto horas depois dentro de um carro. Marcela Garcia, de 26 anos, foi morta a tiros em Terra Roxa, SP
Reprodução/EPTV
Familiares de Marcela Garcia, de 26 anos, morta a tiros na noite de domingo (27) em Terra Roxa (SP) disseram que o ex-namorado, principal suspeito do crime, a perseguia desde 2013.
“Ela teve um relacionamento com ele. Moraram juntos, mas ele começou a judiar dela e aí ela não quis mais. Ele não aceitou a separação”, afirma o pai de Marcela, Mauro de Araújo Miranda.
Marcela foi morta durante uma festa de carnaval em uma lanchonete da cidade. Segundo a Polícia Militar, o ex-namorado dela, Fernando Luiz Jerônimo, de 44 anos, foi encontrado morto horas depois dentro de um carro.
A jovem foi enterrada na tarde de segunda-feira (28), em Viradouro (SP), cidade onde morava com a família.
Histórico de perseguição
Segundo o pai da vítima, Marcela e Fernando namoraram em 2013 e tiveram um filho. Eles moraram juntos por pouco mais de um ano, até que o homem começou a agredi-la. Assim que a criança nasceu, ela terminou a relação e voltou a morar com a família, mas o homem não aceitou.
Marcela denunciou o agressor e conseguiu uma medida protetiva, mas, de acordo com o pai, o ex não respeitava a ordem judicial. Por conta disso, foi preso algumas vezes, mas solto em seguida.
“Dessa última vez que ele saiu [da prisão], ele montou uma oficina, porque ele é mecânico. Como ele estava trabalhando, a gente pensou que agora ele não ia mexer mais com ela. Ela tinha medo no início, mas depois falou ‘ah, ele não vai fazer nada’. Eu falava: minha filha, cuidado. Aí aconteceu isso”, diz Miranda.
Ainda de acordo com Miranda, o ex-genro nunca pagou pensão. A Justiça tinha concedido a ele o direito de ver o filho, mas, segundo Miranda, ele mentia para o advogado dizendo que Marcela não deixava.
“Um dia o advogado dele veio com os papeis querendo processar a Marcela, mas aí ela contou que ele estava mentindo. Ela disse ‘ele não quer o menino, ele me quer. Ele quer me fazer morar na marra com ele, mas eu não quero mais’ para o advogado”, relembra o pai.
Ele também conta que Marcela tinha sido contratada, em 2021, por uma fábrica de doces e que havia acabado de conseguir uma casa para morar com o filho. “Todo mundo gostava dela”, lamenta.
Carro em que suspeito de feminicídio foi encontrado morto em Terra Roxa, SP
Reprodução/EPTV
O crime
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que pessoas se movimentam assustadas com barulho de tiros durante a festa em uma lanchonete na Avenida Novo Tempo, em Terra Roxa, na noite de domingo.
Marcela teve a morte confirmada no local. De acordo com a Polícia Militar, ela levou ao menos quatro disparos, inclusive na cabeça e no tórax.
Uma testemunha informou às autoridades que o autor do crime atirou contra a mulher no meio da aglomeração, e fugiu após o assassinato.
Horas depois, a polícia localizou o suspeito morto com um tiro na cabeça. Ele estava dentro de um carro no acostamento da rodovia vicinal Dr. Oswaldo Prudente Corrêa. Um revólver calibre 38 foi encontrado no interior do automóvel, assim como balas intactas e usadas.
A lanchonete e o local em que o suspeito foi encontrado foram preservados e periciados, e a arma foi apreendida pela Polícia Civil, que investiga o caso registrado como feminicídio seguido de suicídio.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoMarcela Garcia, de 26 anos, foi morta a tiros na noite de domingo (27) em uma lanchonete. Segundo testemunhas, o ex-namorado atirou nela. Ele foi achado morto horas depois dentro de um carro. Marcela Garcia, de 26 anos, foi morta a tiros em Terra Roxa, SP
Reprodução/EPTV
Familiares de Marcela Garcia, de 26 anos, morta a tiros na noite de domingo (27) em Terra Roxa (SP) disseram que o ex-namorado, principal suspeito do crime, a perseguia desde 2013.
“Ela teve um relacionamento com ele. Moraram juntos, mas ele começou a judiar dela e aí ela não quis mais. Ele não aceitou a separação”, afirma o pai de Marcela, Mauro de Araújo Miranda.
Marcela foi morta durante uma festa de carnaval em uma lanchonete da cidade. Segundo a Polícia Militar, o ex-namorado dela, Fernando Luiz Jerônimo, de 44 anos, foi encontrado morto horas depois dentro de um carro.
A jovem foi enterrada na tarde de segunda-feira (28), em Viradouro (SP), cidade onde morava com a família.
Histórico de perseguição
Segundo o pai da vítima, Marcela e Fernando namoraram em 2013 e tiveram um filho. Eles moraram juntos por pouco mais de um ano, até que o homem começou a agredi-la. Assim que a criança nasceu, ela terminou a relação e voltou a morar com a família, mas o homem não aceitou.
Marcela denunciou o agressor e conseguiu uma medida protetiva, mas, de acordo com o pai, o ex não respeitava a ordem judicial. Por conta disso, foi preso algumas vezes, mas solto em seguida.
“Dessa última vez que ele saiu [da prisão], ele montou uma oficina, porque ele é mecânico. Como ele estava trabalhando, a gente pensou que agora ele não ia mexer mais com ela. Ela tinha medo no início, mas depois falou ‘ah, ele não vai fazer nada’. Eu falava: minha filha, cuidado. Aí aconteceu isso”, diz Miranda.
Ainda de acordo com Miranda, o ex-genro nunca pagou pensão. A Justiça tinha concedido a ele o direito de ver o filho, mas, segundo Miranda, ele mentia para o advogado dizendo que Marcela não deixava.
“Um dia o advogado dele veio com os papeis querendo processar a Marcela, mas aí ela contou que ele estava mentindo. Ela disse ‘ele não quer o menino, ele me quer. Ele quer me fazer morar na marra com ele, mas eu não quero mais’ para o advogado”, relembra o pai.
Ele também conta que Marcela tinha sido contratada, em 2021, por uma fábrica de doces e que havia acabado de conseguir uma casa para morar com o filho. “Todo mundo gostava dela”, lamenta.
Carro em que suspeito de feminicídio foi encontrado morto em Terra Roxa, SP
Reprodução/EPTV
O crime
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que pessoas se movimentam assustadas com barulho de tiros durante a festa em uma lanchonete na Avenida Novo Tempo, em Terra Roxa, na noite de domingo.
Marcela teve a morte confirmada no local. De acordo com a Polícia Militar, ela levou ao menos quatro disparos, inclusive na cabeça e no tórax.
Uma testemunha informou às autoridades que o autor do crime atirou contra a mulher no meio da aglomeração, e fugiu após o assassinato.
Horas depois, a polícia localizou o suspeito morto com um tiro na cabeça. Ele estava dentro de um carro no acostamento da rodovia vicinal Dr. Oswaldo Prudente Corrêa. Um revólver calibre 38 foi encontrado no interior do automóvel, assim como balas intactas e usadas.
A lanchonete e o local em que o suspeito foi encontrado foram preservados e periciados, e a arma foi apreendida pela Polícia Civil, que investiga o caso registrado como feminicídio seguido de suicídio.
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