Padrasto suspeito de desfigurar enteados em Jardinópolis: o que se sabe e o que falta esclareceron julho 19, 2022 at 8:03 am
- julho 19, 2022 Homem é alvo de inquérito da Polícia Civil por crime de tortura e está desaparecido desde quinta-feira (14). Crianças de 4 e 7 anos foram encontradas com hematomas; mais novo diz ter apanhado de fio. Suspeito de desfigurar enteados é investigado por tortura em Jardinópolis, SP
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a suspeita de tortura praticada contra duas crianças, de 4 e 7 anos, em Jardinópolis (SP). As agressões, supostamente praticadas pelo padrasto, foram descobertas na quinta-feira (14) pela tia de um dos meninos.
Os irmãos estavam com os rostos desfigurados por causa de hematomas, principalmente na área dos olhos, e estavam assustados, segundo relato da tia, Lilian Maria Zeferino.
Nesta reportagem, você vai entender o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso.
Quem é o suspeito?
Onde e quando as agressões aconteceram?
O que diz o laudo do IML?
A mãe também é investigada?
O que as crianças disseram?
Como estão as crianças após a denúncia?
Quando o inquérito deve ser concluído?
Quem é o suspeito?
Segundo o delegado André Baldochi, responsável pela investigação, o suspeito do crime é o padrasto dos meninos, Deivid dos Santos. Ele está desaparecido desde quinta-feira, quando os irmãos foram achados com graves ferimentos.
Inicialmente, o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal. Mas, nesta segunda-feira (18), o delegado informou que a tipificação foi alterada para tortura, por considerar que o padrasto submeteu os enteados a sofrimento físico com violência como forma de aplicar castigo pessoal.
Nenhum advogado se apresentou à Polícia Civil até o momento para defender o suspeito.
Deivid Santos é suspeito de agredir os enteados de 4 e 7 anos em Jardinópolis, SP
Reprodução/EPTV
Onde e quando as agressões aconteceram?
Uma tia do menino mais novo foi quem denunciou o caso à polícia após receber fotos dos ferimentos do sobrinho. De acordo com a investigação, as crianças teriam sido agredidas dentro de casa, na tarde de quinta-feira (14).
A mãe dos meninos, Caroline de Menezes Lima, contou que chegou em casa de madrugada após o trabalho e encontrou os filhos feridos. Depois, seguiu para o pronto-socorro municipal com as crianças.
Ainda segundo Caroline, vizinhos relataram ter ouvido os barulhos vindos da residência no momento em que os meninos eram agredidos.
Segundo Vitor Manoel Zeferino, pai da criança de 4 anos, o filho contou que apanhou com fios e com um chinelo. O menino também relatou que recebeu chutes e socos do padrasto.
Menino de 4 anos foi agredido com sapatadas no rosto em Jardinópolis, SP
Reprodução/EPTV
O que diz o laudo do IML?
Após atendimento no Pronto-Socorro de Jardinópolis na sexta-feira (14), o delegado solicitou a presença das crianças na delegacia e as encaminhou ao Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto (SP) para exame de corpo de delito.
De acordo com o delegado, o laudo do IML apontou que as lesões são de natureza leve, mas cometidas por meio cruel. O documento também demonstrou lesões antigas, como de queimaduras, nas crianças.
“As agressões e a tortura não foram fatos isolados”, diz o delegado.
Irmão mais velho, de 7 anos, também apresenta marcas de agressão no rosto, em Jardinópolis, SP
Reprodução/EPTV
A mãe também é investigada?
O delegado André Baldochi informou que a mãe também é investigada no caso por conduta omissa. Segundo a polícia, Caroline tinha o dever de impedir as agressões, mas teria se mostrado inerte.
Avó paterna do menino de 7 anos, Andrea Correa diz que a ex-nora costuma bater nas crianças.
“Ela batia nele mesmo, porque às vezes ele aparecia na minha casa todo machucado. Eu perguntava para ele e ele falava que caía, mas ela batia nele”, afirma Andrea.
Caroline de Menezes Lima, diz que não sabia que filhos eram agredidos pelo padrasto em Jardinópolis (SP)
Reprodução/EPTV
O que as crianças disseram?
Em depoimento especial à polícia, colhido com apoio de psicólogos, as crianças relataram que as agressões eram frequentes.
“As crianças vítimas foram encaminhadas para oitiva especializada, com informações de que as agressões físicas eram frequentes, bem como que a genitora nada fazia a respeito”, disse o delegado em nota.
Como estão as crianças após a denúncia?
Segundo o Conselho Tutelar de Jardinópolis, as crianças são irmãs por parte de mãe. Após a denúncia, cada uma foi entregue ao respectivo pai.
“As famílias dos pais estão cuidando, [elas] passaram bem o final de semana, estão se recuperando. Já estão medicadas pelo médico pelo qual passaram na sexta-feira, agora tem que sair os hematomas, o inchaço nos rostinhos”, disse a conselheira Cláudia Camargo.
Por decisão da Justiça, Caroline está proibida de ter contato com os filhos até que o inquérito seja concluído.
Quando o inquérito deve ser concluído?
A Polícia Civil tem 30 dias para concluir a investigação, mas o prazo pode ser prorrogado caso haja necessidade.
Parentes das crianças e testemunhas estão sendo chamadas para prestar depoimento.
Até o momento, o padrasto não se apresentou à polícia para prestar esclarecimentos, mas as diligências para localizá-lo continuam.
A Polícia Civil avalia o encaminhamento do pedido de prisão dele à Justiça.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoHomem é alvo de inquérito da Polícia Civil por crime de tortura e está desaparecido desde quinta-feira (14). Crianças de 4 e 7 anos foram encontradas com hematomas; mais novo diz ter apanhado de fio. Suspeito de desfigurar enteados é investigado por tortura em Jardinópolis, SP
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a suspeita de tortura praticada contra duas crianças, de 4 e 7 anos, em Jardinópolis (SP). As agressões, supostamente praticadas pelo padrasto, foram descobertas na quinta-feira (14) pela tia de um dos meninos.
Os irmãos estavam com os rostos desfigurados por causa de hematomas, principalmente na área dos olhos, e estavam assustados, segundo relato da tia, Lilian Maria Zeferino.
Nesta reportagem, você vai entender o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso.
Quem é o suspeito?
Onde e quando as agressões aconteceram?
O que diz o laudo do IML?
A mãe também é investigada?
O que as crianças disseram?
Como estão as crianças após a denúncia?
Quando o inquérito deve ser concluído?
Quem é o suspeito?
Segundo o delegado André Baldochi, responsável pela investigação, o suspeito do crime é o padrasto dos meninos, Deivid dos Santos. Ele está desaparecido desde quinta-feira, quando os irmãos foram achados com graves ferimentos.
Inicialmente, o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal. Mas, nesta segunda-feira (18), o delegado informou que a tipificação foi alterada para tortura, por considerar que o padrasto submeteu os enteados a sofrimento físico com violência como forma de aplicar castigo pessoal.
Nenhum advogado se apresentou à Polícia Civil até o momento para defender o suspeito.
Deivid Santos é suspeito de agredir os enteados de 4 e 7 anos em Jardinópolis, SP
Reprodução/EPTV
Onde e quando as agressões aconteceram?
Uma tia do menino mais novo foi quem denunciou o caso à polícia após receber fotos dos ferimentos do sobrinho. De acordo com a investigação, as crianças teriam sido agredidas dentro de casa, na tarde de quinta-feira (14).
A mãe dos meninos, Caroline de Menezes Lima, contou que chegou em casa de madrugada após o trabalho e encontrou os filhos feridos. Depois, seguiu para o pronto-socorro municipal com as crianças.
Ainda segundo Caroline, vizinhos relataram ter ouvido os barulhos vindos da residência no momento em que os meninos eram agredidos.
Segundo Vitor Manoel Zeferino, pai da criança de 4 anos, o filho contou que apanhou com fios e com um chinelo. O menino também relatou que recebeu chutes e socos do padrasto.
Menino de 4 anos foi agredido com sapatadas no rosto em Jardinópolis, SP
Reprodução/EPTV
O que diz o laudo do IML?
Após atendimento no Pronto-Socorro de Jardinópolis na sexta-feira (14), o delegado solicitou a presença das crianças na delegacia e as encaminhou ao Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto (SP) para exame de corpo de delito.
De acordo com o delegado, o laudo do IML apontou que as lesões são de natureza leve, mas cometidas por meio cruel. O documento também demonstrou lesões antigas, como de queimaduras, nas crianças.
“As agressões e a tortura não foram fatos isolados”, diz o delegado.
Irmão mais velho, de 7 anos, também apresenta marcas de agressão no rosto, em Jardinópolis, SP
Reprodução/EPTV
A mãe também é investigada?
O delegado André Baldochi informou que a mãe também é investigada no caso por conduta omissa. Segundo a polícia, Caroline tinha o dever de impedir as agressões, mas teria se mostrado inerte.
Avó paterna do menino de 7 anos, Andrea Correa diz que a ex-nora costuma bater nas crianças.
“Ela batia nele mesmo, porque às vezes ele aparecia na minha casa todo machucado. Eu perguntava para ele e ele falava que caía, mas ela batia nele”, afirma Andrea.
Caroline de Menezes Lima, diz que não sabia que filhos eram agredidos pelo padrasto em Jardinópolis (SP)
Reprodução/EPTV
O que as crianças disseram?
Em depoimento especial à polícia, colhido com apoio de psicólogos, as crianças relataram que as agressões eram frequentes.
“As crianças vítimas foram encaminhadas para oitiva especializada, com informações de que as agressões físicas eram frequentes, bem como que a genitora nada fazia a respeito”, disse o delegado em nota.
Como estão as crianças após a denúncia?
Segundo o Conselho Tutelar de Jardinópolis, as crianças são irmãs por parte de mãe. Após a denúncia, cada uma foi entregue ao respectivo pai.
“As famílias dos pais estão cuidando, [elas] passaram bem o final de semana, estão se recuperando. Já estão medicadas pelo médico pelo qual passaram na sexta-feira, agora tem que sair os hematomas, o inchaço nos rostinhos”, disse a conselheira Cláudia Camargo.
Por decisão da Justiça, Caroline está proibida de ter contato com os filhos até que o inquérito seja concluído.
Quando o inquérito deve ser concluído?
A Polícia Civil tem 30 dias para concluir a investigação, mas o prazo pode ser prorrogado caso haja necessidade.
Parentes das crianças e testemunhas estão sendo chamadas para prestar depoimento.
Até o momento, o padrasto não se apresentou à polícia para prestar esclarecimentos, mas as diligências para localizá-lo continuam.
A Polícia Civil avalia o encaminhamento do pedido de prisão dele à Justiça.
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