
‘Olha Isso EPTV’: como a fotografia tem o poder de deixar alimentos mais atrativos; veja dicason março 19, 2022 at 3:43 pm
- março 19, 2022 Especialista em fotos de produtos alimentícios detalha técnicas usadas durante a produção de trabalhos. Conteúdo marca o fim da série de seis reportagens sobre o processo fotográfico. Dizem que uma foto vale mais do que mil palavras. E é justamente pensando no poder da fotografia, que muitos comerciantes apostam nela para deixar alimentos mais atrativos e, assim, atrair mais clientes. Mas como essas imagens podem se tornar tão influentes?
Fotógrafo especializado em produtos alimentícios, Ben-Hur de Santi explica que o objetivo principal é fazer com que a foto seja capaz de trazer boas recordações para quem a vê. Segundo ele, isso será fundamental para a decisão ou não do consumo do alimento.
“Quando você tem aquele produto que está te trazendo uma recordação muito boa, é um poder de decisão na hora do consumo, então a foto te faz muito bem naquele momento. A fotografia tem esse poder de trazer recordações, memórias degustativas.”
Ben-Hur de Santi é especialista em fotos de alimentos
Reprodução/EPTV
Esta é a última das seis reportagens sobre a fotografia que foram ao ar no EPTV1 e no g1 Campinas nesta semana. O conteúdo abordou aspectos da história da fotografia, personagens e curiosidades que envolvem a região e esta arte que se transformou tanto nos últimos tempos, em comemoração ao aniversário de um ano do quadro ‘Olha Isso EPTV’. Veja as reportagens anteriores:
Por que o inventor da ‘fotografia’ no Brasil se sentia pouco reconhecido
Fotógrafo explica como funciona a câmera com sensor infravermelho
Veja 50 fotos do quadro ‘Olha Isso EPTV’
Fotojornalista com 30 anos de carreira aconselha quem sonha em seguir a profissão
Qual é o papel do sentimento em tempos de imediatismo fotográfico
Técnicas
Ben-Hur destaca que as técnicas usadas por ele variam de acordo com o alimento que está fotografando, já que cada um precisa ser clicado em um determinado momento.
“Cada alimento tem um comportamento. A pizza tem um tempo curto em que você tem que clicar para pegar o queijo ainda derretido, que você fala: ‘quero consumir esse produto’. Chocolate também tem o seu tempo, outros produtos também.”
O profissional também explicou como são produzidos os efeitos de gotas em alimentos como frutas e verduras ou em garrafas de bebidas.
“Quando você vê líquido em uma garrafa de cerveja ou no alimento, no estúdio, a gente não trabalha com água, a gente trabalha com glicerina, que é um tipo de óleo que fixa por um bom tempo. A água, dependendo da temperatura, você perde. A glicerina de farmácia, em um borrifador, você aplicando na superfície, ela vai manter as gotículas que vão dar aquele resultado que você fala: ‘caramba, que frescor, está tudo fresquinho’.
Glicerina causa efeitos de gotas em alimentos
Reprodução/EPTV
Um dos princípios seguidos por Ben-Hur na hora de fotografar alimentos é trabalhar com situações reais para não “enganar” quem está vendo o resultado final.
Com o objetivo de conciliar realidade e qualidade, ele considera a lasanha como um dos alimentos mais delicados na hora de fazer um clique. O fotógrafo também aproveita para revelar mais um segredo.
“Lasanha. É uma situação que a gente acabou estudando, planejando essa situação. Quando a gente procura no Google, lasanha não tinha uma referência bonita. A gente acabou planejando. Nos intervalos entre massas e queijo, coloquei um papelão para suspender e em volta colocar a carne. A gente conseguiu fazer uma escadinha para mostrar o tipo da massa, o recheio da carne, o molho e o queijo derretido. O truque foi o papelão fazendo uma escadinha para a gente estar montando ele super bonito.”
Natureza em foco
Já Carolina de Moraes tem a natureza como alvo de suas lentes. Mas principalmente um ponto em específico da natureza: o mato. Tanto é que os trabalhos produzidos por ela estão expostos em uma página nas redes sociais chamada ‘mato baixo’.
Mas por que a natureza? Segundo Carol, uma palavra resume: liberdade.
“Quando estou em uma trilha, no meio do mato onde eu não conheço, que estou fazendo a minha primeira visita de campo, não me prendo muito, simplesmente deixo [acontecer]. Quando já vejo, estou deitada no chão rolando, vendo matinhos, olhando para o céu e trocando de lente. Pelo fato de a fotografia da natureza me dar tanta liberdade e não me prender tanto em detalhes, é o que me deixou encantada e é o que escolhi para trabalhar.”
Carolina de Moraes fotografa a natureza, especialmente matos
Reprodução/EPTV
VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região
Veja mais notícias da região no g1 CampinasEspecialista em fotos de produtos alimentícios detalha técnicas usadas durante a produção de trabalhos. Conteúdo marca o fim da série de seis reportagens sobre o processo fotográfico. Dizem que uma foto vale mais do que mil palavras. E é justamente pensando no poder da fotografia, que muitos comerciantes apostam nela para deixar alimentos mais atrativos e, assim, atrair mais clientes. Mas como essas imagens podem se tornar tão influentes?
Fotógrafo especializado em produtos alimentícios, Ben-Hur de Santi explica que o objetivo principal é fazer com que a foto seja capaz de trazer boas recordações para quem a vê. Segundo ele, isso será fundamental para a decisão ou não do consumo do alimento.
“Quando você tem aquele produto que está te trazendo uma recordação muito boa, é um poder de decisão na hora do consumo, então a foto te faz muito bem naquele momento. A fotografia tem esse poder de trazer recordações, memórias degustativas.”
Ben-Hur de Santi é especialista em fotos de alimentos
Reprodução/EPTV
Esta é a última das seis reportagens sobre a fotografia que foram ao ar no EPTV1 e no g1 Campinas nesta semana. O conteúdo abordou aspectos da história da fotografia, personagens e curiosidades que envolvem a região e esta arte que se transformou tanto nos últimos tempos, em comemoração ao aniversário de um ano do quadro ‘Olha Isso EPTV’. Veja as reportagens anteriores:
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Técnicas
Ben-Hur destaca que as técnicas usadas por ele variam de acordo com o alimento que está fotografando, já que cada um precisa ser clicado em um determinado momento.
“Cada alimento tem um comportamento. A pizza tem um tempo curto em que você tem que clicar para pegar o queijo ainda derretido, que você fala: ‘quero consumir esse produto’. Chocolate também tem o seu tempo, outros produtos também.”
O profissional também explicou como são produzidos os efeitos de gotas em alimentos como frutas e verduras ou em garrafas de bebidas.
“Quando você vê líquido em uma garrafa de cerveja ou no alimento, no estúdio, a gente não trabalha com água, a gente trabalha com glicerina, que é um tipo de óleo que fixa por um bom tempo. A água, dependendo da temperatura, você perde. A glicerina de farmácia, em um borrifador, você aplicando na superfície, ela vai manter as gotículas que vão dar aquele resultado que você fala: ‘caramba, que frescor, está tudo fresquinho’.
Glicerina causa efeitos de gotas em alimentos
Reprodução/EPTV
Um dos princípios seguidos por Ben-Hur na hora de fotografar alimentos é trabalhar com situações reais para não “enganar” quem está vendo o resultado final.
Com o objetivo de conciliar realidade e qualidade, ele considera a lasanha como um dos alimentos mais delicados na hora de fazer um clique. O fotógrafo também aproveita para revelar mais um segredo.
“Lasanha. É uma situação que a gente acabou estudando, planejando essa situação. Quando a gente procura no Google, lasanha não tinha uma referência bonita. A gente acabou planejando. Nos intervalos entre massas e queijo, coloquei um papelão para suspender e em volta colocar a carne. A gente conseguiu fazer uma escadinha para mostrar o tipo da massa, o recheio da carne, o molho e o queijo derretido. O truque foi o papelão fazendo uma escadinha para a gente estar montando ele super bonito.”
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“Quando estou em uma trilha, no meio do mato onde eu não conheço, que estou fazendo a minha primeira visita de campo, não me prendo muito, simplesmente deixo [acontecer]. Quando já vejo, estou deitada no chão rolando, vendo matinhos, olhando para o céu e trocando de lente. Pelo fato de a fotografia da natureza me dar tanta liberdade e não me prender tanto em detalhes, é o que me deixou encantada e é o que escolhi para trabalhar.”
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Reprodução/EPTV
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