Motorista contraria polícia e diz que não estava bêbado quando atropelou mulher na calçada em Ribeirão Preto, SPon agosto 9, 2022 at 11:02 pm
- agosto 9, 2022 Homem de 30 anos também disse que perdeu o controle da direção ao fazer a curva aberta e não viu vítima. Delegado confirma que exame foi feito e constatou embriaguez. O motorista de 30 anos que atropelou uma mulher de 57 anos em cima da calçada em Ribeirão Preto (SP) negou nesta terça-feira (9) a informação oficial do boletim de ocorrência sobre ele estar bêbado no momento do acidente.
“Não bebi nada. Assim que o pessoal me tirou do carro, todo mundo começou a me bater, me espancar. Estou com o olho todo inchado, a boca toda inchada e eu pedindo pelo amor de Deus para parar de me bater até que enfim chegou a Polícia Militar do local e me tirou daquele tumulto, daquelas pessoas que estavam me agredindo, me espancando e o pessoal nem perguntei se estava tudo bem comigo, se eu tinha bebido, se tinha acontecido algo comigo”.
‘Revoltante’, diz irmã de mulher atropelada na calçada em Ribeirão
Câmera de segurança flagrou atropelamento em cima da calçada em Ribeirão Preto, SP
Reprodução
O homem, que não quis ser identificado, chegou a ser preso em flagrante na noite e domingo (7), mas foi solto na segunda-feira (8) pela Justiça após audiência de custódia, com medidas cautelares como comparecimento aos atos do processo e manutenção do endereço atualizado.
“Cheguei na delegacia algemado, passei a noite toda lá, preso e não foi nenhum médico lá fazer exame. Do jeito que cheguei na delegacia eu fiquei, até amanhecer o dia, preso. De manhã cedo me levaram para o fórum para fazer a audiência de custódia com o juiz. O médico da polícia me examinou, falou para tirar toda a roupa, viu os hematomas que estavam no rosto, na cabeça, a boca inchada de sangue, os hematomas no corpo. E isso ele colocou no processo para o juiz. Na delegacia só foi uma moça lá, que eu me lembro, mandou eu ficar em pé e cruzar as pernas. Mas não o exame toxicológico, só isso que fizeram. Fiquei lá em pé normal, fiquei com a perna erguida e só”.
O delegado que determinou a prisão dele em flagrante, Alexandre Jorge Daur Filho, disse que o exame foi feito dentro de todas as especificações técnicas por uma médica na Central de Polícia Judiciária, onde o o motorista foi levado. Informou, também, que o procedimento tem vários níveis e que a conclusão da especializada era de que o rapaz estava embriagado com a capacidade psicomotora alterada.
A vítima, Adriana Zuchi, teve fraturas nas duas pernas, nos dois braços, bacia, clavícula, maxilar, joelho, nariz, punho, ossos da face, além de três vértebras e dentes. Com o corpo imobilizado, mas consciente, ela está internada em estado grave em um hospital particular, deve ser submetida a uma ressonância magnética ainda nesta terça e passar por uma cirurgia no rosto nos próximos dias.
Adriana Zuchi, de 57 anos, foi atropelada em cima da calçada em rua do Centro de Ribeirão Preto
Reprodução/EPTV
‘Não tentei fugir’
Câmeras de segurança flagraram o acidente (veja abaixo). As imagens mostram a mulher caminhando pela calçada e, de repente, é atingida pelo veículo Hyundai HB20 preto.
O carro aparece no vídeo em alta velocidade virando na Rua Marcondes Salgado depois de subir a Rua Bernardino de Campos. O motorista sobe na calçada, atropela a mulher e ainda bate contra uma placa de trânsito, derrubando-a.
Mulher é atropelada por motorista embriagado em Ribeirão Preto, SP
O motorista disse que na noite do acidente estava na casa de um amigo, no Jardim Sumaré, e que voltava para a casa dele quando atropelou a mulher. Ele mora na Rua Comandante Marcondes Salgado, no quarteirão em que houve a ocorrência.
“Passei pela [Rua] Bernardino de Campos, parei na faixa da direita da rua e assim que o sinal abriu fui virar à esquerda pra fazer a curva, só que eu virei muito aberto. No que eu virei muito aberto, perdi o controle do carro e bati primeiramente no muro de um supermercado que tem lá e, consequentemente assim que eu bati no muro primeiro, infelizmente tinha uma senhora na calçada, foi onde aconteceu o ocorrido”, falou.
As câmeras de segurança também mostram o motorista dando ré no carro, saindo do veículo e sendo contido por populares ao tentar fugir. Ele, no entanto, negou a tentativa de fuga e disse que deu ré porque as testemunhas fizeram o sinal para ele sair da calçada.
“Não tentei fugir porque aquela rua é a rua da minha casa. Eu moro naquele quarteirão, lá tem câmeras esparramadas pelos prédios, pelo supermercado. Não tinha o porquê eu fugir, sendo que eu estava indo embora para minha casa. No vídeo do acidente tem a hora que dou a ré. Tem uns rapazes e um carro na frente e os rapazes sinalizando para eu sair, foi onde eu dei a ré e tinha a senhora na calçada, mas não tinha ciência nenhuma que tinha alguém lá”.
Motorista que atropelou mulher em Ribeirão Preto tenta escapar, mas é contido por moradores no Centro
Reprodução
O homem ainda falou que está arrependido e que pretende prestar auxílio à vítima e familiares. Disse, também, que não se lembra se estava em alta velocidade na hora do atropelamento e não soube dizer o que aconteceu para ter virado aberto e perdido o controle da direção, já que é um caminho que, segundo ele, faz diariamente para chegar em casa.
“Não sei o que aconteceu. Só sei que abriu o sinal para mim, eu virei o carro, no que eu fui virar o carro eu virei muito aberto, perdi o controle, invadi a calçada e bati diretamente no muro. Por a senhora estar lá na calçada, infelizmente aconteceu essa tragédia”.
Motorista que atropelou mulher na calçada em Ribeirão Preto não quis ser identificado
Carlos Trinca/EPTV
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre a regiãoHomem de 30 anos também disse que perdeu o controle da direção ao fazer a curva aberta e não viu vítima. Delegado confirma que exame foi feito e constatou embriaguez. O motorista de 30 anos que atropelou uma mulher de 57 anos em cima da calçada em Ribeirão Preto (SP) negou nesta terça-feira (9) a informação oficial do boletim de ocorrência sobre ele estar bêbado no momento do acidente.
“Não bebi nada. Assim que o pessoal me tirou do carro, todo mundo começou a me bater, me espancar. Estou com o olho todo inchado, a boca toda inchada e eu pedindo pelo amor de Deus para parar de me bater até que enfim chegou a Polícia Militar do local e me tirou daquele tumulto, daquelas pessoas que estavam me agredindo, me espancando e o pessoal nem perguntei se estava tudo bem comigo, se eu tinha bebido, se tinha acontecido algo comigo”.
‘Revoltante’, diz irmã de mulher atropelada na calçada em Ribeirão
Câmera de segurança flagrou atropelamento em cima da calçada em Ribeirão Preto, SP
Reprodução
O homem, que não quis ser identificado, chegou a ser preso em flagrante na noite e domingo (7), mas foi solto na segunda-feira (8) pela Justiça após audiência de custódia, com medidas cautelares como comparecimento aos atos do processo e manutenção do endereço atualizado.
“Cheguei na delegacia algemado, passei a noite toda lá, preso e não foi nenhum médico lá fazer exame. Do jeito que cheguei na delegacia eu fiquei, até amanhecer o dia, preso. De manhã cedo me levaram para o fórum para fazer a audiência de custódia com o juiz. O médico da polícia me examinou, falou para tirar toda a roupa, viu os hematomas que estavam no rosto, na cabeça, a boca inchada de sangue, os hematomas no corpo. E isso ele colocou no processo para o juiz. Na delegacia só foi uma moça lá, que eu me lembro, mandou eu ficar em pé e cruzar as pernas. Mas não o exame toxicológico, só isso que fizeram. Fiquei lá em pé normal, fiquei com a perna erguida e só”.
O delegado que determinou a prisão dele em flagrante, Alexandre Jorge Daur Filho, disse que o exame foi feito dentro de todas as especificações técnicas por uma médica na Central de Polícia Judiciária, onde o o motorista foi levado. Informou, também, que o procedimento tem vários níveis e que a conclusão da especializada era de que o rapaz estava embriagado com a capacidade psicomotora alterada.
A vítima, Adriana Zuchi, teve fraturas nas duas pernas, nos dois braços, bacia, clavícula, maxilar, joelho, nariz, punho, ossos da face, além de três vértebras e dentes. Com o corpo imobilizado, mas consciente, ela está internada em estado grave em um hospital particular, deve ser submetida a uma ressonância magnética ainda nesta terça e passar por uma cirurgia no rosto nos próximos dias.
Adriana Zuchi, de 57 anos, foi atropelada em cima da calçada em rua do Centro de Ribeirão Preto
Reprodução/EPTV
‘Não tentei fugir’
Câmeras de segurança flagraram o acidente (veja abaixo). As imagens mostram a mulher caminhando pela calçada e, de repente, é atingida pelo veículo Hyundai HB20 preto.
O carro aparece no vídeo em alta velocidade virando na Rua Marcondes Salgado depois de subir a Rua Bernardino de Campos. O motorista sobe na calçada, atropela a mulher e ainda bate contra uma placa de trânsito, derrubando-a.
Mulher é atropelada por motorista embriagado em Ribeirão Preto, SP
O motorista disse que na noite do acidente estava na casa de um amigo, no Jardim Sumaré, e que voltava para a casa dele quando atropelou a mulher. Ele mora na Rua Comandante Marcondes Salgado, no quarteirão em que houve a ocorrência.
“Passei pela [Rua] Bernardino de Campos, parei na faixa da direita da rua e assim que o sinal abriu fui virar à esquerda pra fazer a curva, só que eu virei muito aberto. No que eu virei muito aberto, perdi o controle do carro e bati primeiramente no muro de um supermercado que tem lá e, consequentemente assim que eu bati no muro primeiro, infelizmente tinha uma senhora na calçada, foi onde aconteceu o ocorrido”, falou.
As câmeras de segurança também mostram o motorista dando ré no carro, saindo do veículo e sendo contido por populares ao tentar fugir. Ele, no entanto, negou a tentativa de fuga e disse que deu ré porque as testemunhas fizeram o sinal para ele sair da calçada.
“Não tentei fugir porque aquela rua é a rua da minha casa. Eu moro naquele quarteirão, lá tem câmeras esparramadas pelos prédios, pelo supermercado. Não tinha o porquê eu fugir, sendo que eu estava indo embora para minha casa. No vídeo do acidente tem a hora que dou a ré. Tem uns rapazes e um carro na frente e os rapazes sinalizando para eu sair, foi onde eu dei a ré e tinha a senhora na calçada, mas não tinha ciência nenhuma que tinha alguém lá”.
Motorista que atropelou mulher em Ribeirão Preto tenta escapar, mas é contido por moradores no Centro
Reprodução
O homem ainda falou que está arrependido e que pretende prestar auxílio à vítima e familiares. Disse, também, que não se lembra se estava em alta velocidade na hora do atropelamento e não soube dizer o que aconteceu para ter virado aberto e perdido o controle da direção, já que é um caminho que, segundo ele, faz diariamente para chegar em casa.
“Não sei o que aconteceu. Só sei que abriu o sinal para mim, eu virei o carro, no que eu fui virar o carro eu virei muito aberto, perdi o controle, invadi a calçada e bati diretamente no muro. Por a senhora estar lá na calçada, infelizmente aconteceu essa tragédia”.
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Carlos Trinca/EPTV
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