
Morte de professora envenenada: por que MP quer novo depoimento de amante de médico investigadoon maio 14, 2025 at 8:01 am
- maio 14, 2025 Testemunha deve falar novamente à Polícia Civil nesta quarta-feira (14). Promotor apura se pernoite de Garnica no apartamento dela foi usada como álibi nas investigações sobre a morte de Larissa Rodrigues em Ribeirão Preto (SP). Professora envenenada: mulher que passou noite com médico vai depor pela 2ª vez
A mulher citada como amante do médico Luiz Antonio Garnica, suspeito de envenenar e matar a professora Larissa Rodrigues, deve prestar depoimento novamente à Polícia Civil nesta quarta-feira (14), a pedido do Ministério Público.
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O objetivo é apurar se a permanência do médico no apartamento da jovem com quem tinha uma relação extraconjugal, na noite que antecedeu a morte de Larissa, foi citada como um álibi, ou seja, um elemento que ajudaria a desvincular o médico do crime.
“É algo a ser sustentado futuramente e que nós queremos agora já esclarecer”, afirma o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino.
A testemunha foi ouvida pela primeira vez pela Polícia Civil em 11 de abril, antes do cumprimento das prisões temporárias de Garnica e da mãe dele, sogra de Larissa, Elizabete Arrabaça. Na ocasião, ela confirmou aos policiais informações que o próprio Garnica havia mencionado anteriormente, logo após a morte da professora.
Ela disse que mantinha uma relação extraconjugal com o médico e que passou com ele a noite de 21 de março, a que antecedeu a morte de Larissa, depois de irem ao cinema juntos. Também disse que, no dia seguinte, recebeu uma mensagem de Garnica informando que a professora estava morta e que ele não sabia o que fazer.
O Ministério Público quer saber se a permanência de Garnica no apartamento da amante é uma informação secundária ou se foi trazida aos autos como algo para afastar envolvimento no caso.
“A oitiva é interessante para que possamos estabelecer o fato de o investigado ter pernoitado na casa dela na noite dos fatos, no dia que antecedeu a morte da Larissa. Nós queremos saber se isso era uma constante ou se aquele dia especialmente ele dormiu lá especialmente para sustentar um álibi”, disse o promotor Marcus Túlio Nicolino.
O médico Luiz Antonio Garnica ao lado de mulher que, segundo ele, passou a noite com ele após cinema em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
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O médico Luiz Antonio Garnica durante depoimento sobre a morte da esposa em Ribeirão Preto, SP
Reprodução
Investigações
Garnica está preso temporariamente desde 6 de abril, assim como a mãe dele, sogra de Larissa, Elizabete Arrabaça. Eles tiveram pedidos de habeas corpus recusados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e respondem por homicídio qualificado na fase de inquérito policial. Embora a prisão tenha prazo de 30 dias, ela ainda pode ser prorrogada.
Uma das suspeitas dos investigadores é de que Larissa morreu depois de demonstrar intenção de se separar do marido ao descobrir o caso que ele mantinha fora do casamento.
“A relação extraconjugal entra no contexto do pedido de divórcio. Continuamos entendendo, pelo menos por ora, que o que motivou isso tudo foi o pedido de divórcio que ela fez com relação ao investigado”, afirma Nicolino.
Um laudo toxicológico apontou a presença de “chumbinho” no organismo da vítima e há suspeitas de que ela foi envenenada aos poucos. A sogra é apontada como a última pessoa a estar com Larissa antes da morte dela.
Luiz Antonio Garnica foi preso por suspeita no envolvimento da morte da esposa, Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto, SP
Arquivo pessoal
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A testemunha foi ouvida pela primeira vez pela Polícia Civil em 11 de abril, antes do cumprimento das prisões temporárias de Garnica e da mãe dele, sogra de Larissa, Elizabete Arrabaça. Na ocasião, ela confirmou aos policiais informações que o próprio Garnica havia mencionado anteriormente, logo após a morte da professora.
Ela disse que mantinha uma relação extraconjugal com o médico e que passou com ele a noite de 21 de março, a que antecedeu a morte de Larissa, depois de irem ao cinema juntos. Também disse que, no dia seguinte, recebeu uma mensagem de Garnica informando que a professora estava morta e que ele não sabia o que fazer.
O Ministério Público quer saber se a permanência de Garnica no apartamento da amante é uma informação secundária ou se foi trazida aos autos como algo para afastar envolvimento no caso.
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