Justiça Militar solta PM suspeito de matar comerciante durante abordagem em Orlândia, SPon outubro 3, 2024 at 9:16 pm
- outubro 3, 2024 Em audiência de custódia, juiz de garantias remeteu processo de Artur Filgueiras Cintra à Justiça comum. Ele é investigado por morte de João Victor Rangon, de 27 anos, atingido com disparo na cabeça durante operação policial na quarta-feira (2). O PM Artur Filgueira (na foto de cima) é suspeito de ter matado, com um tiro, o comerciante João Victor Rangon, em Orlândia (SP)
Reprodução/EPTV
A Justiça Militar confirmou nesta quinta-feira (3) a soltura do policial militar Artur Filgueiras Cintra, de 28 anos, suspeito de matar, com um tiro na cabeça, o comerciante João Victor Rangon, de 27 anos, durante uma abordagem após uma perseguição de carro em Orlândia (SP).
Cintra chegou a ter a prisão preventiva determinada pelo tribunal, para ser cumprida no Presídio Romão Gomes, em São Paulo, mas obteve a liberação das autoridades ao passar por audiência de custódia com o juiz de garantias da 5ª Auditoria Militar Estadual (AME).
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O magistrado responsável encaminhou os autos para a Justiça Comum, onde, anteriormente, o policial já havia obtido o mesmo benefício provisoriamente em outra audiência de custódia, mediante o cumprimento de medidas cautelares, depois da prisão em flagrante.
“Houve o relaxamento do flagrante e determinada a remessa dos autos à Justiça Comum com base no artigo 82 do Código de Processo Penal Militar (nos crimes dolosos contra a vida, praticados contra civil, a Justiça Militar encaminhará os autos do inquérito policial militar à justiça comum)”, confirmou o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, em nota.
Vídeos mostram irmão agredido e desespero da mãe em abordagem policial em Orlândia
Perseguição, abordagem e morte
O comerciante João Victor Rangon morreu na madrugada desta quarta-feira após ser atingido por um disparo enquanto era abordado por policiais militares.
Segundo boletim de ocorrência, João Victor conduzia um carro modelo Ford Focus e desrespeitou a ordem de parada, o que deu início à perseguição. O caso aconteceu por volta da 1h desta quarta-feira.
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Durante a fuga, ainda segundo o boletim de ocorrência, João Victor e o irmão passaram por Sales Oliveira (SP), Morro Agudo (SP) e São Joaquim da Barra (SP) antes de retornarem para Orlândia.
João Victor Moura Rangon foi morto com um tiro na cabeça durante abordagem policial em Orlândia, SP
Arquivo pessoal
Já na Avenida Quatro, na região central de Orlândia, os policiais conseguiram cercar o veículo, que parou.
Imagens de câmeras de segurança registraram a abordagem policial e agressões contra o irmão de João Victor, Gabriel Henrique de Moura Rangon, de 24 anos.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, a arma de um dos policiais disparou e atingiu a cabeça de João Victor. Ele foi socorrido, mas chegou morto ao hospital. O irmão sofreu escoriações no braço e no punho. Nada de ilícito foi encontrado com os homens nem dentro do carro.
Em depoimento à Polícia Civil, Cintra ficou em silêncio. Por outro lado, um colega de Cintra que também esteve na ocorrência afirmou ter ouvido dele que o disparo foi acidental. A defesa do PM informou que , durante as investigações, buscará demonstrar legalidade da ação policial.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoEm audiência de custódia, juiz de garantias remeteu processo de Artur Filgueiras Cintra à Justiça comum. Ele é investigado por morte de João Victor Rangon, de 27 anos, atingido com disparo na cabeça durante operação policial na quarta-feira (2). O PM Artur Filgueira (na foto de cima) é suspeito de ter matado, com um tiro, o comerciante João Victor Rangon, em Orlândia (SP)
Reprodução/EPTV
A Justiça Militar confirmou nesta quinta-feira (3) a soltura do policial militar Artur Filgueiras Cintra, de 28 anos, suspeito de matar, com um tiro na cabeça, o comerciante João Victor Rangon, de 27 anos, durante uma abordagem após uma perseguição de carro em Orlândia (SP).
Cintra chegou a ter a prisão preventiva determinada pelo tribunal, para ser cumprida no Presídio Romão Gomes, em São Paulo, mas obteve a liberação das autoridades ao passar por audiência de custódia com o juiz de garantias da 5ª Auditoria Militar Estadual (AME).
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O magistrado responsável encaminhou os autos para a Justiça Comum, onde, anteriormente, o policial já havia obtido o mesmo benefício provisoriamente em outra audiência de custódia, mediante o cumprimento de medidas cautelares, depois da prisão em flagrante.
“Houve o relaxamento do flagrante e determinada a remessa dos autos à Justiça Comum com base no artigo 82 do Código de Processo Penal Militar (nos crimes dolosos contra a vida, praticados contra civil, a Justiça Militar encaminhará os autos do inquérito policial militar à justiça comum)”, confirmou o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, em nota.
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O comerciante João Victor Rangon morreu na madrugada desta quarta-feira após ser atingido por um disparo enquanto era abordado por policiais militares.
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Arquivo pessoal
Já na Avenida Quatro, na região central de Orlândia, os policiais conseguiram cercar o veículo, que parou.
Imagens de câmeras de segurança registraram a abordagem policial e agressões contra o irmão de João Victor, Gabriel Henrique de Moura Rangon, de 24 anos.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, a arma de um dos policiais disparou e atingiu a cabeça de João Victor. Ele foi socorrido, mas chegou morto ao hospital. O irmão sofreu escoriações no braço e no punho. Nada de ilícito foi encontrado com os homens nem dentro do carro.
Em depoimento à Polícia Civil, Cintra ficou em silêncio. Por outro lado, um colega de Cintra que também esteve na ocorrência afirmou ter ouvido dele que o disparo foi acidental. A defesa do PM informou que , durante as investigações, buscará demonstrar legalidade da ação policial.
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