Justiça condena Voepass e Latam a pagar pensão a viúvo de comissária morta no acidente em Vinhedo, SPon novembro 14, 2024 at 7:52 pm
- novembro 14, 2024 Débora Soper Ávila era uma das tripulantes do voo 2283, que partiu de Cascavel (PR) e caiu no interior de SP em agosto deste ano. Decisão é da Vara do Trabalho em Ribeirão Preto (SP); ainda cabe recurso. Debora Soper Avila, comissária de bordo de avião da Voepass que caiu em SP
Reprodução/Facebook
A Justiça do Trabalho condenou a Voepass e a Latam ao pagamento de pensão ao viúvo da comissária de bordo Débora Soper Ávila, morta em agosto deste ano na queda do ATR-72 em Vinhedo (SP).
A decisão, em caráter liminar, determina o depósito mensal de R$ 4.089,97, o equivalente a 2/3 da última remuneração da funcionária da companhia aérea, a partir de janeiro de 2025. Em caso de descumprimento, as empresas serão multadas. Ainda cabe recurso.
A ação foi movida por Marcus Vinícius Ávila Sant’Anna, viúvo de Débora, e tramita na 1ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto (SP), cidade onde a Voepass tem sede.
Natural de Porto Alegre (RS), a profissional se descrevia como uma “apaixonada pela aviação”. A comissária trabalhava desde março de 2023 na Voepass. Formada em gestão de recursos humanos, já havia trabalhado em outra companhia aérea entre 2018 e 2019.
No pedido à Justiça, Marcus Vinícius alega que a morte da esposa causou significativa perda financeira já que a remuneração dela era significativa para a manutenção das despesas do lar.
De forma solidária, a Latam foi condenada porque o voo 2283 era operado em codeshare. O sistema é praticado pelas companhias aéreas em acordos de compartilhamento de rotas para locais onde não tenham cobertura, incorporando trechos às suas malhas.
Na mesma ação o viúvo junto com o pai, a mãe e o irmão de Débora pedem a reparação por dano moral e uma indenização pela morte dela, uma vez que a atividade explorada pela companhia aérea implica aos empregados ônus maior do que a outras práticas de trabalho.
Uma audiência foi marcada para abril de 2025 na Justiça do Trabalho em Ribeirão Preto.
O g1 entrou em contato com a Voepass e a Latam para pedir um posicionamento sobre a decisão judicial, mas não tinha obtido retorno até a última atualização desta reportagemDébora Soper Ávila era uma das tripulantes do voo 2283, que partiu de Cascavel (PR) e caiu no interior de SP em agosto deste ano. Decisão é da Vara do Trabalho em Ribeirão Preto (SP); ainda cabe recurso. Debora Soper Avila, comissária de bordo de avião da Voepass que caiu em SP
Reprodução/Facebook
A Justiça do Trabalho condenou a Voepass e a Latam ao pagamento de pensão ao viúvo da comissária de bordo Débora Soper Ávila, morta em agosto deste ano na queda do ATR-72 em Vinhedo (SP).
A decisão, em caráter liminar, determina o depósito mensal de R$ 4.089,97, o equivalente a 2/3 da última remuneração da funcionária da companhia aérea, a partir de janeiro de 2025. Em caso de descumprimento, as empresas serão multadas. Ainda cabe recurso.
A ação foi movida por Marcus Vinícius Ávila Sant’Anna, viúvo de Débora, e tramita na 1ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto (SP), cidade onde a Voepass tem sede.
Natural de Porto Alegre (RS), a profissional se descrevia como uma “apaixonada pela aviação”. A comissária trabalhava desde março de 2023 na Voepass. Formada em gestão de recursos humanos, já havia trabalhado em outra companhia aérea entre 2018 e 2019.
No pedido à Justiça, Marcus Vinícius alega que a morte da esposa causou significativa perda financeira já que a remuneração dela era significativa para a manutenção das despesas do lar.
De forma solidária, a Latam foi condenada porque o voo 2283 era operado em codeshare. O sistema é praticado pelas companhias aéreas em acordos de compartilhamento de rotas para locais onde não tenham cobertura, incorporando trechos às suas malhas.
Na mesma ação o viúvo junto com o pai, a mãe e o irmão de Débora pedem a reparação por dano moral e uma indenização pela morte dela, uma vez que a atividade explorada pela companhia aérea implica aos empregados ônus maior do que a outras práticas de trabalho.
Uma audiência foi marcada para abril de 2025 na Justiça do Trabalho em Ribeirão Preto.
O g1 entrou em contato com a Voepass e a Latam para pedir um posicionamento sobre a decisão judicial, mas não tinha obtido retorno até a última atualização desta reportagem
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