
Jorge Saquy Neto: Gestão de Mudançaon fevereiro 15, 2022 at 5:24 pm
- fevereiro 15, 2022O empresário Jorge Saquy Neto traz algumas reflexões importantes sobre a mudança no meio empresarial Jorge Saquy Neto.
Todo novo ano pede mudanças. Todos queremos mudar, mas nem sempre sabemos como fazer e como sustentar as mudanças. O empresário Jorge Saquy Neto traz algumas reflexões importantes sobre a MUDANÇA NO MEIO EMPRESARIAL, pois essa é uma época propicia a reorganizar e reestruturar nossa mente para um recomeço ou mesmo reequilibrar nossa energia e foco no novo ano para traçar novas metas e novos budgets.
Qual a importância da Gestão de Mudanças?
Mudar na vida e nas empresas é a única maneira de permanecer vivo. E no mundo empresarial, a gestão das mudanças, quando bem exercida, não significa só sobrevivência, mas crescimento. Muito se tem falado da gestão da mudança nos cursos de MBAs e no dia a dia empresarial, porém, na maioria das vezes, limitando o olhar para as mudanças internas e micro organizacionais. Acredito que o maior impacto das mudanças nas empresas acontece na parte estratégica do processo. Precisamos mudar a forma de encarar as mudanças estratégicas na companhia e entender que elas vão qualificar sua empresa e seus gestores para as próximas etapas de crescimento.
Muitas empresas são boas em criar melhorias incrementais em produtos existentes e em atender clientes existentes (mudança continua), mas tem dificuldade de criar produtos novos e revolucionários (mudança disruptiva) capazes de criar novas fontes sustentáveis de crescimento.
Como Benjamim Franklin já nos alertava “Quando você parar de mudar, você está acabado”.
Quais os desafios de pensar a mudança nessa visão estratégica?
Jorge Saquy Neto.
Dentro dos pilares da mudança, em nossa visão, está a estratégia do plano de crescimento, e as primeiras perguntas complicadas que precisamos fazer são: crescer verticalmente ou horizontalmente? Focar no produto ou na diversificação? Criar novos negócios ou preservar o caixa?
Todas as respostas são complexas e devem ser respondidas com a cautela de quem conhece o seu negócio, sua empresa e a si próprio. Um conjunto de conhecimento que leva tempo e dedicação.
Às vezes queremos tanto mudar que carregamos certa urgência em fazê-la. Quando fazer uma mudança estratégica?
Jorge Saquy Neto.
A melhor época para mudanças é quando as escolhemos e não quando somos forçados a elas. Por isso novos negócios quando criados em fases boas da empresa, prepara ela para a crise e gera fôlego para que a sua sustentabilidade possa ocorrer no tempo natural de seu desenvolvimento. Na estrutura da mudança, timing é tudo. Compreender o ambiente macroeconômico, a concorrência, a empresa e sua capacidade de geração de recursos é essencial para que as mudanças possam ser benéficas e de longo prazo.
Gosto muito de uma citação do livro O PARADOXO DA VELOCIDADE: “Você tem que desacelerar para acelerar”. Isso dá a você tempo para ser deliberado com as suas ações, pode concentrar, reunir energia e implantar seus recursos com eficiência. Isso permite que você concentre na alavancagem e no ROI, e não no esforço. “Mova devagar para se mover rápido.”. A força de 0 para 1, é infinitamente maior do que de 1 para 2 e assim por diante, porque carrega a força do nível anterior como alavanca de velocidade. É como ganhar velocidade em um carro. Sair do zero para 80 km/h é mais demorado e exige mais esforço, mas de 80km/h para 140 km/h é muito mais rápido e leve.
O senso comum é permanecer onde está quando está tudo bem e mudar quando as coisas não vão bem. Como funciona isso nas empresas?
O erro mais recorrente nas empresas é tentar gerar mudança na época da crise. Crise é ferida aberta, hora de cortar custo, focar no negócio e usar a energia, ou seja, o dinheiro da forma mais cuidadosa possível. Nessas horas, o fator do tempo e do amadurecimento natural de um novo negocio vira a ampulheta contra você e seus já limitados recursos físicos e emocionais podendo inclusive fazer ótimas ideias, que com o tempo devido, geraria o turn around da empresa, ser o que acabaria com ela se feito na hora errada.
Como fazer para que a mudança que está na cabeça do empresário possa chegar até a ponta e ser efetivada?
Jorge Saquy Neto.
É na estratégia que nasce todo o processo de criação de uma cultura empresarial acostumada com desenvolvimento, capacitação e mudança. Afinal uma empresa que desenvolve a segurança de seus líderes em lidar com ambiente de mudanças, ensina autopreservação e perenidade. É onde a mudança integra a cultura que nascem as grandes empresas! A Samsung foi fundada em 1938 como uma empresa exportadora de frutas e peixes, a 3M era uma empresa de mineração, a Nintendo fazia baralhos, assim como tantas outras que mudaram, reinventaram e se modificaram ao longo da sua existência. Por elas partirem do princípio que as mudanças eram parte do negócio, puderam fazer viradas radicais e constantes, possibilitando-as chegar a grandes patamares, ao invés de pararem frente as dificuldades. A cultura sustenta a mentalidade das pessoas e são essas que farão as mudanças se efetivarem. Então, se quisermos ter uma gestão de mudança eficaz, para não apenas sobrevivermos, mas crescermos e gerar descendentes, precisamos ter os olhos no tripé: estratégia, pessoas e timing.
Se cuidarmos disso, teremos um ano produtivo e cheio de mudanças.O empresário Jorge Saquy Neto traz algumas reflexões importantes sobre a mudança no meio empresarial Jorge Saquy Neto.
Todo novo ano pede mudanças. Todos queremos mudar, mas nem sempre sabemos como fazer e como sustentar as mudanças. O empresário Jorge Saquy Neto traz algumas reflexões importantes sobre a MUDANÇA NO MEIO EMPRESARIAL, pois essa é uma época propicia a reorganizar e reestruturar nossa mente para um recomeço ou mesmo reequilibrar nossa energia e foco no novo ano para traçar novas metas e novos budgets.
Qual a importância da Gestão de Mudanças?
Mudar na vida e nas empresas é a única maneira de permanecer vivo. E no mundo empresarial, a gestão das mudanças, quando bem exercida, não significa só sobrevivência, mas crescimento. Muito se tem falado da gestão da mudança nos cursos de MBAs e no dia a dia empresarial, porém, na maioria das vezes, limitando o olhar para as mudanças internas e micro organizacionais. Acredito que o maior impacto das mudanças nas empresas acontece na parte estratégica do processo. Precisamos mudar a forma de encarar as mudanças estratégicas na companhia e entender que elas vão qualificar sua empresa e seus gestores para as próximas etapas de crescimento.
Muitas empresas são boas em criar melhorias incrementais em produtos existentes e em atender clientes existentes (mudança continua), mas tem dificuldade de criar produtos novos e revolucionários (mudança disruptiva) capazes de criar novas fontes sustentáveis de crescimento.
Como Benjamim Franklin já nos alertava “Quando você parar de mudar, você está acabado”.
Quais os desafios de pensar a mudança nessa visão estratégica?
Jorge Saquy Neto.
Dentro dos pilares da mudança, em nossa visão, está a estratégia do plano de crescimento, e as primeiras perguntas complicadas que precisamos fazer são: crescer verticalmente ou horizontalmente? Focar no produto ou na diversificação? Criar novos negócios ou preservar o caixa?
Todas as respostas são complexas e devem ser respondidas com a cautela de quem conhece o seu negócio, sua empresa e a si próprio. Um conjunto de conhecimento que leva tempo e dedicação.
Às vezes queremos tanto mudar que carregamos certa urgência em fazê-la. Quando fazer uma mudança estratégica?
Jorge Saquy Neto.
A melhor época para mudanças é quando as escolhemos e não quando somos forçados a elas. Por isso novos negócios quando criados em fases boas da empresa, prepara ela para a crise e gera fôlego para que a sua sustentabilidade possa ocorrer no tempo natural de seu desenvolvimento. Na estrutura da mudança, timing é tudo. Compreender o ambiente macroeconômico, a concorrência, a empresa e sua capacidade de geração de recursos é essencial para que as mudanças possam ser benéficas e de longo prazo.
Gosto muito de uma citação do livro O PARADOXO DA VELOCIDADE: “Você tem que desacelerar para acelerar”. Isso dá a você tempo para ser deliberado com as suas ações, pode concentrar, reunir energia e implantar seus recursos com eficiência. Isso permite que você concentre na alavancagem e no ROI, e não no esforço. “Mova devagar para se mover rápido.”. A força de 0 para 1, é infinitamente maior do que de 1 para 2 e assim por diante, porque carrega a força do nível anterior como alavanca de velocidade. É como ganhar velocidade em um carro. Sair do zero para 80 km/h é mais demorado e exige mais esforço, mas de 80km/h para 140 km/h é muito mais rápido e leve.
O senso comum é permanecer onde está quando está tudo bem e mudar quando as coisas não vão bem. Como funciona isso nas empresas?
O erro mais recorrente nas empresas é tentar gerar mudança na época da crise. Crise é ferida aberta, hora de cortar custo, focar no negócio e usar a energia, ou seja, o dinheiro da forma mais cuidadosa possível. Nessas horas, o fator do tempo e do amadurecimento natural de um novo negocio vira a ampulheta contra você e seus já limitados recursos físicos e emocionais podendo inclusive fazer ótimas ideias, que com o tempo devido, geraria o turn around da empresa, ser o que acabaria com ela se feito na hora errada.
Como fazer para que a mudança que está na cabeça do empresário possa chegar até a ponta e ser efetivada?
Jorge Saquy Neto.
É na estratégia que nasce todo o processo de criação de uma cultura empresarial acostumada com desenvolvimento, capacitação e mudança. Afinal uma empresa que desenvolve a segurança de seus líderes em lidar com ambiente de mudanças, ensina autopreservação e perenidade. É onde a mudança integra a cultura que nascem as grandes empresas! A Samsung foi fundada em 1938 como uma empresa exportadora de frutas e peixes, a 3M era uma empresa de mineração, a Nintendo fazia baralhos, assim como tantas outras que mudaram, reinventaram e se modificaram ao longo da sua existência. Por elas partirem do princípio que as mudanças eram parte do negócio, puderam fazer viradas radicais e constantes, possibilitando-as chegar a grandes patamares, ao invés de pararem frente as dificuldades. A cultura sustenta a mentalidade das pessoas e são essas que farão as mudanças se efetivarem. Então, se quisermos ter uma gestão de mudança eficaz, para não apenas sobrevivermos, mas crescermos e gerar descendentes, precisamos ter os olhos no tripé: estratégia, pessoas e timing.
Se cuidarmos disso, teremos um ano produtivo e cheio de mudanças.
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