
Inquérito sorológico da Fiocruz e do Butantan vai avaliar efetividade da CoronaVac em crianças e adolescenteson março 9, 2022 at 9:01 am
- março 9, 2022 Estudo quer avaliar imunidade contra a Covid e geração de efeitos colaterais no público de 5 a 17 anos. Até o momento, Serrana, SP, e Belo Horizonte, MG, vão recrutar voluntários. CoronaVac é aplicada em crianças
Carla Cleto/Sesau
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan vão coordenar um inquérito sorológico para avaliar a aplicação da CoronaVac em crianças e adolescentes de 5 a 17 anos.
Até o momento, de acordo com o médico Gustavo Jardim Volpe, do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP) e um dos pesquisadores do Butantan no interior de São Paulo, o estudo será feito em dois centros: Serrana (SP) e Belo Horizonte (MG).
“O Butantan está em parceria com a Fiocruz. Estão fazendo o projeto em conjunto. E, realmente, vai ter um acompanhamento das crianças. Não vai ser uma vacinação em massa como a gente viu com o Projeto S [veja mais abaixo], mas a gente vai convidar a população, vai ser feita a divulgação”, disse ao g1.
Os pesquisadores querem descobrir a imunogenicidade, que é a capacidade de provocar uma resposta imune à Covid-19, a efetividade, isto é, o impacto nos índices da doença na vida real, e a reatogenicidade, termo usado para observar se a vacina gerou efeito colateral na pessoa.
A pesquisa no interior de São Paulo já foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, que será um dos responsáveis pelo estudo em Serrana.
Os detalhes do projeto ainda estão sendo acertados e a forma de recrutamento dos voluntários deve ser divulgada ainda em março.
A Fiocruz foi procurada pelo g1, mas não se manifestou até a última atualização desta reportagem.
Prédio do Instituto Butantan na Zona Oeste de São Paulo.
Divulgação
Estudo à parte do Projeto S
De acordo com o Butantan, a pesquisa em Serrana é um estudo à parte do Projeto S, iniciado em fevereiro de 2021 para vacinar em massa a população da cidade paulista contra a Covid com a CoronaVac.
Na ocasião, voluntários de 18 a 60 anos participaram da pesquisa que avaliou a eficácia da CovonaVac em adultos. O resultado final, divulgado em dezembro de 2021, apontou efetividade de 80,5% contra casos de Covid e de 94,9% contra mortes. O projeto continua em Serrana com inquéritos sorológicos e epidemiológicos.
Para este novo estudo da Fiocruz com o Butantan, Serrana foi escolhida justamente por ter participado do Projeto S e já ter toda a logística estruturada para um estudo.
Criança vacinada contra a Covid
Bruno Concha/Secom
Vacinação de 5 a 17 anos em Serrana
Dados da Secretaria Municipal de Saúde atualizados até terça-feira (8) apontam que 2.629 crianças de 5 a 11 anos já tomaram a primeira dose da CoronaVac e 934 receberam a segunda.
Já no público de 12 a 17 anos, foram 46 aplicações de primeira dose da CoronaVac, 31 de segunda e uma de reforço.
Além disso, 3.955 receberam a primeira dose da Pfizer, 3.358 a segunda e uma a de reforço.
Vacinação infantil contra a Covid
A vacinação em crianças começou no Brasil em janeiro. De início, estava liberada apenas o uso de doses especiais da Pfizer para moradores de 5 a 11 anos.
Depois, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu pela autorização para a aplicação da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos e o imunizante passou a ser utilizado.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre a região de Ribeirão PretoEstudo quer avaliar imunidade contra a Covid e geração de efeitos colaterais no público de 5 a 17 anos. Até o momento, Serrana, SP, e Belo Horizonte, MG, vão recrutar voluntários. CoronaVac é aplicada em crianças
Carla Cleto/Sesau
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan vão coordenar um inquérito sorológico para avaliar a aplicação da CoronaVac em crianças e adolescentes de 5 a 17 anos.
Até o momento, de acordo com o médico Gustavo Jardim Volpe, do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP) e um dos pesquisadores do Butantan no interior de São Paulo, o estudo será feito em dois centros: Serrana (SP) e Belo Horizonte (MG).
“O Butantan está em parceria com a Fiocruz. Estão fazendo o projeto em conjunto. E, realmente, vai ter um acompanhamento das crianças. Não vai ser uma vacinação em massa como a gente viu com o Projeto S [veja mais abaixo], mas a gente vai convidar a população, vai ser feita a divulgação”, disse ao g1.
Os pesquisadores querem descobrir a imunogenicidade, que é a capacidade de provocar uma resposta imune à Covid-19, a efetividade, isto é, o impacto nos índices da doença na vida real, e a reatogenicidade, termo usado para observar se a vacina gerou efeito colateral na pessoa.
A pesquisa no interior de São Paulo já foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, que será um dos responsáveis pelo estudo em Serrana.
Os detalhes do projeto ainda estão sendo acertados e a forma de recrutamento dos voluntários deve ser divulgada ainda em março.
A Fiocruz foi procurada pelo g1, mas não se manifestou até a última atualização desta reportagem.
Prédio do Instituto Butantan na Zona Oeste de São Paulo.
Divulgação
Estudo à parte do Projeto S
De acordo com o Butantan, a pesquisa em Serrana é um estudo à parte do Projeto S, iniciado em fevereiro de 2021 para vacinar em massa a população da cidade paulista contra a Covid com a CoronaVac.
Na ocasião, voluntários de 18 a 60 anos participaram da pesquisa que avaliou a eficácia da CovonaVac em adultos. O resultado final, divulgado em dezembro de 2021, apontou efetividade de 80,5% contra casos de Covid e de 94,9% contra mortes. O projeto continua em Serrana com inquéritos sorológicos e epidemiológicos.
Para este novo estudo da Fiocruz com o Butantan, Serrana foi escolhida justamente por ter participado do Projeto S e já ter toda a logística estruturada para um estudo.
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Bruno Concha/Secom
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Dados da Secretaria Municipal de Saúde atualizados até terça-feira (8) apontam que 2.629 crianças de 5 a 11 anos já tomaram a primeira dose da CoronaVac e 934 receberam a segunda.
Já no público de 12 a 17 anos, foram 46 aplicações de primeira dose da CoronaVac, 31 de segunda e uma de reforço.
Além disso, 3.955 receberam a primeira dose da Pfizer, 3.358 a segunda e uma a de reforço.
Vacinação infantil contra a Covid
A vacinação em crianças começou no Brasil em janeiro. De início, estava liberada apenas o uso de doses especiais da Pfizer para moradores de 5 a 11 anos.
Depois, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu pela autorização para a aplicação da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos e o imunizante passou a ser utilizado.
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