
Idoso que adulterou bebida que matou trio em Barretos é indiciado por homicídio triplamente qualificadoon fevereiro 21, 2022 at 7:17 pm
- fevereiro 21, 2022 Inquérito foi concluído e homem de 70 anos pode pegar até 30 anos de prisão. Ao delegado, ele disse que queria ‘dar um susto’ nas vítimas e não tinha intenção de matar. Clodoaldo Rogério da Paixão, Adhemar Teixeira Machado e Fábio Betelli morreram após tomar cachaça em Barretos, SP
Arquivo pessoal
Francisco Izabel de Oliveira, de 70 anos, preso no dia 31 de janeiro suspeito de ter adulterado cinco garrafas de cachaça que mataram três pessoas em Barretos (SP), vai responder por homicídio triplamente qualificado.
Ele pode pegar até 30 anos de prisão, de acordo com o delegado Fernando Cesar Galetti. A polícia ainda aguarda o laudo do Instituto de Criminalística sobre a análise das bebidas.
O inquérito foi concluído dez dias depois da prisão de Oliveira. O idoso foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiúva (SP). O julgamento ainda não tem data marcada.
‘Queria dar um susto’
Ainda de acordo com o delegado, Francisco Oliveira manteve a versão inicial de que não tinha a intenção de matar o trio.
Clodoaldo Rogério da Paixão, de 50 anos, Fábio Betelli, de 47 anos, e Adhemar Teixeira Macedo, de 59 anos morreram no dia 30 de janeiro, na Vila Nogueira, em Barretos, depois de ingerir bebida adulterada.
Um dia depois, Oliveira foi preso e confessou que colocou líquido do radiador do motor do próprio veículo nas bebidas.
“É a versão [inicial] mesmo, não mudou nada, não. Ele colocou o líquido nas bebidas por ter tido um desentendimento com um deles por causa do portão, mas não tinha intenção de matar ninguém, só dar um susto neles”, disse Galetti.
O crime
No dia em que foi preso, Oliveira contou à polícia que agiu por conta de um desentendimento com um dos moradores do imóvel onde o crime aconteceu, na Rua Coronel Almeida Pinto, no bairro Rubens de Souza. Segundo o idoso, a pessoa teria danificado o portão da casa dele.
Ele confessou que comprou as garrafas, colocou o líquido de radiador do motor dentro delas e deixou as bebidas em frente à casa onde as vítimas costumavam se reunir. Policiais obtiveram imagens de câmeras de segurança que mostram a ação.
O caso
Os três homens morreram no dia 30 de janeiro, depois de ingerirem a cachaça adulterada. Eles chegaram a ser encaminhados ao Pronto-Socorro e à Santa Casa, mas não resistiram.
Cinco garrafas da bebida alcóolica foram apreendidas.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre a região de Ribeirão PretoInquérito foi concluído e homem de 70 anos pode pegar até 30 anos de prisão. Ao delegado, ele disse que queria ‘dar um susto’ nas vítimas e não tinha intenção de matar. Clodoaldo Rogério da Paixão, Adhemar Teixeira Machado e Fábio Betelli morreram após tomar cachaça em Barretos, SP
Arquivo pessoal
Francisco Izabel de Oliveira, de 70 anos, preso no dia 31 de janeiro suspeito de ter adulterado cinco garrafas de cachaça que mataram três pessoas em Barretos (SP), vai responder por homicídio triplamente qualificado.
Ele pode pegar até 30 anos de prisão, de acordo com o delegado Fernando Cesar Galetti. A polícia ainda aguarda o laudo do Instituto de Criminalística sobre a análise das bebidas.
O inquérito foi concluído dez dias depois da prisão de Oliveira. O idoso foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiúva (SP). O julgamento ainda não tem data marcada.
‘Queria dar um susto’
Ainda de acordo com o delegado, Francisco Oliveira manteve a versão inicial de que não tinha a intenção de matar o trio.
Clodoaldo Rogério da Paixão, de 50 anos, Fábio Betelli, de 47 anos, e Adhemar Teixeira Macedo, de 59 anos morreram no dia 30 de janeiro, na Vila Nogueira, em Barretos, depois de ingerir bebida adulterada.
Um dia depois, Oliveira foi preso e confessou que colocou líquido do radiador do motor do próprio veículo nas bebidas.
“É a versão [inicial] mesmo, não mudou nada, não. Ele colocou o líquido nas bebidas por ter tido um desentendimento com um deles por causa do portão, mas não tinha intenção de matar ninguém, só dar um susto neles”, disse Galetti.
O crime
No dia em que foi preso, Oliveira contou à polícia que agiu por conta de um desentendimento com um dos moradores do imóvel onde o crime aconteceu, na Rua Coronel Almeida Pinto, no bairro Rubens de Souza. Segundo o idoso, a pessoa teria danificado o portão da casa dele.
Ele confessou que comprou as garrafas, colocou o líquido de radiador do motor dentro delas e deixou as bebidas em frente à casa onde as vítimas costumavam se reunir. Policiais obtiveram imagens de câmeras de segurança que mostram a ação.
O caso
Os três homens morreram no dia 30 de janeiro, depois de ingerirem a cachaça adulterada. Eles chegaram a ser encaminhados ao Pronto-Socorro e à Santa Casa, mas não resistiram.
Cinco garrafas da bebida alcóolica foram apreendidas.
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