HC de Ribeirão Preto faz nova cirurgia para separar gêmeas de SP nascidas unidas pela cabeçaon agosto 5, 2022 at 5:53 pm
- agosto 5, 2022 Em quatro anos, este é o 2º caso acompanhado por equipes do hospital. Meninas são acompanhadas pela instituição desde a gestação. Procedimento neste sábado (6) está previsto para durar oito horas. Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
O Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto (SP) realiza neste sábado (6) a primeira cirurgia para separar as gêmeas siamesas de Piquerobi (SP), que nasceram unidas pela cabeça. Elas são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar da instituição desde 2021, quando ainda estavam na barriga da mãe.
De acordo com o Hospital das Clínicas, o procedimento foi minuciosamente planejado e preparado durante meses. A previsão é que a cirurgia comece por volta das 7h e dure cerca de oito horas.
Ao todo, 40 profissionais entre médicos, enfermeiros e equipes de apoio, dos departamentos de Neurocirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica, estão envolvidos.
Uma coletiva de imprensa está prevista para acontecer na segunda-feira (8), quando as equipes detalharão o primeiro procedimento e informarão os próximos passos do tratamento.
Primeiro caso
Este é o segundo caso de separação de gêmeas nascidas unidas pela cabeça acompanhado pelo HC de Ribeirão Preto.
Em 2018, após dois anos de acompanhamento e análise, os médicos Hélio Rubens Machado, chefe da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica, e Jayme Farina, chefe da Divisão de Cirurgia Plástica, comandaram a equipe que atuou na separação bem-sucedida das gêmeas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, que também nasceram unidas pelas cabeças.
As meninas, na época com 2 anos, encararam cinco procedimentos cirúrgicos inéditos no Brasil até serem definitivamente separadas em outubro de 2018. A família retornou ao Ceará, estado de origem dela, em março de 2019, cinco meses após a separação.
Pela primeira vez, pais seguram Maria Ysabelle e Maria Ysadora nos braços após separação Ribeirão Preto, SP
Divulgação/HC Ribeirão Preto
O caso clínico de Maria Ysabelle e Maria Ysadora foi acompanhado ainda pelo médico norte-americano James Goodrich, referência mundial em casos de alta complexidade envolvendo gêmeos siameses. Ele esteve no Brasil em duas ocasiões para participar das cirurgias. Goodrich morreu com Covid-19 em março de 2020.
As irmãs ainda são acompanhadas por médicos do HC, mas no Ceará estão sob os cuidados do médico neurologista Eduardo Jucá, responsável pela transferência delas até o interior de São Paulo.
A última vez que o g1 registrou a passagem de Maria Ysabelle e Maria Ysadora por Ribeirão Preto foi em fevereiro de 2020, quando a família esteve na cidade para batizá-las.
A celebração ocorreu no Santuário das Sete Capelas, no Morro de São Bento. A médica oncologista pediatra Maristella Francisco dos Reis, que acompanhou todo o processo de separação das crianças, é madrinha de batismo delas.
O batizado foi realizado no interior de SP porque os pais consideram que as filhas ganharam na cidade uma nova qualidade de vida.
Em fevereiro de 2020, pais batizaram as filhas gêmeas em Ribeirão Preto, SP
Alexandre Sá/ EPTV
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoEm quatro anos, este é o 2º caso acompanhado por equipes do hospital. Meninas são acompanhadas pela instituição desde a gestação. Procedimento neste sábado (6) está previsto para durar oito horas. Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
O Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto (SP) realiza neste sábado (6) a primeira cirurgia para separar as gêmeas siamesas de Piquerobi (SP), que nasceram unidas pela cabeça. Elas são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar da instituição desde 2021, quando ainda estavam na barriga da mãe.
De acordo com o Hospital das Clínicas, o procedimento foi minuciosamente planejado e preparado durante meses. A previsão é que a cirurgia comece por volta das 7h e dure cerca de oito horas.
Ao todo, 40 profissionais entre médicos, enfermeiros e equipes de apoio, dos departamentos de Neurocirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica, estão envolvidos.
Uma coletiva de imprensa está prevista para acontecer na segunda-feira (8), quando as equipes detalharão o primeiro procedimento e informarão os próximos passos do tratamento.
Primeiro caso
Este é o segundo caso de separação de gêmeas nascidas unidas pela cabeça acompanhado pelo HC de Ribeirão Preto.
Em 2018, após dois anos de acompanhamento e análise, os médicos Hélio Rubens Machado, chefe da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica, e Jayme Farina, chefe da Divisão de Cirurgia Plástica, comandaram a equipe que atuou na separação bem-sucedida das gêmeas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, que também nasceram unidas pelas cabeças.
As meninas, na época com 2 anos, encararam cinco procedimentos cirúrgicos inéditos no Brasil até serem definitivamente separadas em outubro de 2018. A família retornou ao Ceará, estado de origem dela, em março de 2019, cinco meses após a separação.
Pela primeira vez, pais seguram Maria Ysabelle e Maria Ysadora nos braços após separação Ribeirão Preto, SP
Divulgação/HC Ribeirão Preto
O caso clínico de Maria Ysabelle e Maria Ysadora foi acompanhado ainda pelo médico norte-americano James Goodrich, referência mundial em casos de alta complexidade envolvendo gêmeos siameses. Ele esteve no Brasil em duas ocasiões para participar das cirurgias. Goodrich morreu com Covid-19 em março de 2020.
As irmãs ainda são acompanhadas por médicos do HC, mas no Ceará estão sob os cuidados do médico neurologista Eduardo Jucá, responsável pela transferência delas até o interior de São Paulo.
A última vez que o g1 registrou a passagem de Maria Ysabelle e Maria Ysadora por Ribeirão Preto foi em fevereiro de 2020, quando a família esteve na cidade para batizá-las.
A celebração ocorreu no Santuário das Sete Capelas, no Morro de São Bento. A médica oncologista pediatra Maristella Francisco dos Reis, que acompanhou todo o processo de separação das crianças, é madrinha de batismo delas.
O batizado foi realizado no interior de SP porque os pais consideram que as filhas ganharam na cidade uma nova qualidade de vida.
Em fevereiro de 2020, pais batizaram as filhas gêmeas em Ribeirão Preto, SP
Alexandre Sá/ EPTV
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