Grupo forjava disputa entre empresas falsas para vencer licitações e fraudar publicações de atos oficiais em prefeituras, diz Gaecoon agosto 23, 2022 at 9:21 pm
- agosto 23, 2022 Mandados de prisão e busca contra investigados foram cumpridos nesta terça-feira (23) em Ribeirão Preto (SP) no âmbito da Operação Urutau. Promotor afirma que não há políticos envolvidos no caso. Presos na Operação Urutau foram levados à CPJ de Ribeirão Preto, SP
Chico Escolano/EPTV
O promotor do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Frederico de Camargo, disse nesta terça-feira (23) que os investigados no âmbito da Operação Urutau, deflagrada em Ribeirão Preto (SP), sede da organização criminosa, forjavam uma disputa entre empresas de fachada para vencer licitações e fraudar publicações de atos oficiais em prefeituras.
Segundo as investigações, contratos foram firmados em ao menos 81 municípios do interior de São Paulo e em outras regiões do país como Rio Grande do Sul, Tocantins, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco e Paraíba.
De acordo com o promotor, não forma encontrados indícios de envolvimentos de políticos no caso.
“No caso do grupo, eles criaram várias empresas de fachada, que aparentemente eram empresas autônomas e independentes entre si, e que simulavam uma disputa nas licitações. Aparentemente dava-se a encenação de que essas empresas estavam disputando entre si, concorrendo a valores, mas tudo não passava de uma encenação porque um grupo controlava todas essas empresas. São os indícios de fraudes que nós detectamos. As provas indicam nesse sentido”, explicou.
Nesta terça, quatro pessoas foram presas temporariamente e levadas à Central de Polícia Judiciária (CPJ) e nove mandados de busca foram cumpridos pelo Gaeco, com apoio da Polícia Militar e autorização da 5ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.
A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 4 milhões dos suspeitos e de outros bens como imóvel e automóvel, bem como na suspensão das atividades das empresas investigadas que mantinham contratos com administrações municipais.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre a regiãoMandados de prisão e busca contra investigados foram cumpridos nesta terça-feira (23) em Ribeirão Preto (SP) no âmbito da Operação Urutau. Promotor afirma que não há políticos envolvidos no caso. Presos na Operação Urutau foram levados à CPJ de Ribeirão Preto, SP
Chico Escolano/EPTV
O promotor do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Frederico de Camargo, disse nesta terça-feira (23) que os investigados no âmbito da Operação Urutau, deflagrada em Ribeirão Preto (SP), sede da organização criminosa, forjavam uma disputa entre empresas de fachada para vencer licitações e fraudar publicações de atos oficiais em prefeituras.
Segundo as investigações, contratos foram firmados em ao menos 81 municípios do interior de São Paulo e em outras regiões do país como Rio Grande do Sul, Tocantins, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco e Paraíba.
De acordo com o promotor, não forma encontrados indícios de envolvimentos de políticos no caso.
“No caso do grupo, eles criaram várias empresas de fachada, que aparentemente eram empresas autônomas e independentes entre si, e que simulavam uma disputa nas licitações. Aparentemente dava-se a encenação de que essas empresas estavam disputando entre si, concorrendo a valores, mas tudo não passava de uma encenação porque um grupo controlava todas essas empresas. São os indícios de fraudes que nós detectamos. As provas indicam nesse sentido”, explicou.
Nesta terça, quatro pessoas foram presas temporariamente e levadas à Central de Polícia Judiciária (CPJ) e nove mandados de busca foram cumpridos pelo Gaeco, com apoio da Polícia Militar e autorização da 5ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.
A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 4 milhões dos suspeitos e de outros bens como imóvel e automóvel, bem como na suspensão das atividades das empresas investigadas que mantinham contratos com administrações municipais.
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