Gêmeas unidas pela cabeça têm veias do cérebro separadas em primeira cirurgia no HC de Ribeirão Preto, SPon agosto 8, 2022 at 5:07 pm
- agosto 8, 2022 Alana e Mariah, de um ano e sete meses, vão encarar quatro procedimentos até junho de 2023, quando ocorre a separação definitiva, afirma neurocirurgião que comanda equipe multidisciplinar. Hospital das Clínicas realiza coletiva sobre cirurgia de separação de gêmeas siamesas
O primeiro procedimento de separação das gêmeas Alana e Mariah, de 1 ano e 7 meses, que nasceram unidas pela cabeça, seccionou veias do cérebro que liga as duas meninas, informou o neurocirurgião Hélio Rubens Machado, chefe do setor de neurocirurgia pediátrica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP), onde as irmãs foram operadas.
Uma placa de silástico foi implantada para impedir que as partes separadas nesta primeira etapa se unam novamente até o próximo procedimento, que deve acontecer em três meses.
Na segunda cirurgia, que deve ocorrer em novembro deste ano, as meninas terão mais veias separadas.
Equipe médica teve acesso a parte do cérebro na primeira etapa da cirurgia de separação das gêmeas Alana e Mariah, em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
A primeira operação aconteceu no sábado (6), no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e durou nove horas e meia.
O procedimento reuniu uma equipe multidisciplinar de 40 pessoas, entre médicos, enfermeiros e pessoal de apoio dos departamentos de Neurocirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica.
Equipe do HC envolvida na separação das gêmeas siamesas Allana e Mariah em Ribeirão Preto, SP
Divulgação/HC Ribeirão Preto
Segundo o neurocirurgião Hélio Rubens Machado, as meninas vão passar por, pelo menos, quatro cirurgias até a separação completa do cérebro.
A previsão é que dentro de um ano todos os procedimentos sejam concluídos.
“Sempre precisa esperar em torno de três meses entre uma [cirurgia] e outra, para o cérebro se acomodar e passar o período pós-operatório. A gente planeja as próximas etapas a cada três meses. A próxima deve ser em novembro, a terceira em fevereiro e a etapa final de separação em junho. Nas diferentes etapas, como são complexas, a gente refaz todos os exames. Cada etapa planejamos meticulosamente”.
O caso das meninas, que nasceram em Ribeirão Preto, mas vivem com a família em Piquerobi (SP), é extremamente raro. A anomalia foi diagnosticada quando elas ainda estavam na barriga da mãe. Desde 2021, as irmãs são acompanhadas no HC.
Ainda segundo Machado, a expectativa é de um a cada dois milhões de nascimento.
Equipe médica teve acesso ao estado do cérebro de gêmeas unidas pela cabeça em Ribeirão Preto (SP) via realidade virtual
Divulgação/HC Ribeirão Preto
Gêmeas têm boa evolução
De acordo com a médica Ana Paula Carlotti, chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil do HC, as meninas estão bem e apresentam boa evolução do pós-operatório da primeira cirurgia.
“Elas estão muito bem tanto do ponto de vista respiratório quanto do ponto de vista cardiovascular, quanto do ponto de vista neurológico. Elas estão respirando espontaneamente, a função cardíaca, a pressão arterial, estão normais e, do ponto de vista neurológico, estão conversando, reconhecem os familiares, têm um bom contato com a equipe, estão se movimentando normalmente, se alimentando por boca. A evolução do pós-operatório realmente está muito boa”.
Equipe médica durante primeira etapa da cirurgia de separação de gêmeas unidas pela cabeça em Ribeirão Preto (SP)
Divulgação/HC Ribeirão Preto
Segundo caso de gêmeas unidas pela cabeça no HC
Este é o segundo caso de separação de gêmeas nascidas unidas pela cabeça acompanhado pelo HC de Ribeirão Preto.
Em 2018, após dois anos de acompanhamento e análise, Machado e Jayme Farina, chefe da Divisão de Cirurgia Plástica, comandaram a equipe que atuou na separação bem-sucedida das gêmeas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, que também nasceram unidas pelas cabeças.
Farina também faz parte da equipe que acompanha Alana e Mariah neste segundo caso realizado pelo HC.
As meninas, na época com 2 anos, encararam cinco procedimentos cirúrgicos inéditos no Brasil até serem definitivamente separadas em outubro de 2018.
A família retornou ao Ceará, estado de origem dela, em março de 2019, cinco meses após a separação.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoAlana e Mariah, de um ano e sete meses, vão encarar quatro procedimentos até junho de 2023, quando ocorre a separação definitiva, afirma neurocirurgião que comanda equipe multidisciplinar. Hospital das Clínicas realiza coletiva sobre cirurgia de separação de gêmeas siamesas
O primeiro procedimento de separação das gêmeas Alana e Mariah, de 1 ano e 7 meses, que nasceram unidas pela cabeça, seccionou veias do cérebro que liga as duas meninas, informou o neurocirurgião Hélio Rubens Machado, chefe do setor de neurocirurgia pediátrica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP), onde as irmãs foram operadas.
Uma placa de silástico foi implantada para impedir que as partes separadas nesta primeira etapa se unam novamente até o próximo procedimento, que deve acontecer em três meses.
Na segunda cirurgia, que deve ocorrer em novembro deste ano, as meninas terão mais veias separadas.
Equipe médica teve acesso a parte do cérebro na primeira etapa da cirurgia de separação das gêmeas Alana e Mariah, em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
A primeira operação aconteceu no sábado (6), no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e durou nove horas e meia.
O procedimento reuniu uma equipe multidisciplinar de 40 pessoas, entre médicos, enfermeiros e pessoal de apoio dos departamentos de Neurocirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica.
Equipe do HC envolvida na separação das gêmeas siamesas Allana e Mariah em Ribeirão Preto, SP
Divulgação/HC Ribeirão Preto
Segundo o neurocirurgião Hélio Rubens Machado, as meninas vão passar por, pelo menos, quatro cirurgias até a separação completa do cérebro.
A previsão é que dentro de um ano todos os procedimentos sejam concluídos.
“Sempre precisa esperar em torno de três meses entre uma [cirurgia] e outra, para o cérebro se acomodar e passar o período pós-operatório. A gente planeja as próximas etapas a cada três meses. A próxima deve ser em novembro, a terceira em fevereiro e a etapa final de separação em junho. Nas diferentes etapas, como são complexas, a gente refaz todos os exames. Cada etapa planejamos meticulosamente”.
O caso das meninas, que nasceram em Ribeirão Preto, mas vivem com a família em Piquerobi (SP), é extremamente raro. A anomalia foi diagnosticada quando elas ainda estavam na barriga da mãe. Desde 2021, as irmãs são acompanhadas no HC.
Ainda segundo Machado, a expectativa é de um a cada dois milhões de nascimento.
Equipe médica teve acesso ao estado do cérebro de gêmeas unidas pela cabeça em Ribeirão Preto (SP) via realidade virtual
Divulgação/HC Ribeirão Preto
Gêmeas têm boa evolução
De acordo com a médica Ana Paula Carlotti, chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil do HC, as meninas estão bem e apresentam boa evolução do pós-operatório da primeira cirurgia.
“Elas estão muito bem tanto do ponto de vista respiratório quanto do ponto de vista cardiovascular, quanto do ponto de vista neurológico. Elas estão respirando espontaneamente, a função cardíaca, a pressão arterial, estão normais e, do ponto de vista neurológico, estão conversando, reconhecem os familiares, têm um bom contato com a equipe, estão se movimentando normalmente, se alimentando por boca. A evolução do pós-operatório realmente está muito boa”.
Equipe médica durante primeira etapa da cirurgia de separação de gêmeas unidas pela cabeça em Ribeirão Preto (SP)
Divulgação/HC Ribeirão Preto
Segundo caso de gêmeas unidas pela cabeça no HC
Este é o segundo caso de separação de gêmeas nascidas unidas pela cabeça acompanhado pelo HC de Ribeirão Preto.
Em 2018, após dois anos de acompanhamento e análise, Machado e Jayme Farina, chefe da Divisão de Cirurgia Plástica, comandaram a equipe que atuou na separação bem-sucedida das gêmeas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, que também nasceram unidas pelas cabeças.
Farina também faz parte da equipe que acompanha Alana e Mariah neste segundo caso realizado pelo HC.
As meninas, na época com 2 anos, encararam cinco procedimentos cirúrgicos inéditos no Brasil até serem definitivamente separadas em outubro de 2018.
A família retornou ao Ceará, estado de origem dela, em março de 2019, cinco meses após a separação.
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