Fundação Florestal firma acordo para medidas de prevenção a incêndios na maior reserva de cerrado de SPon julho 26, 2022 at 9:30 am
- julho 26, 2022 Segundo Ministério Público, descumprimento gera multa diária de dez salários mínimos ao estado. Em 2021, área da Jataí, em Luís Antônio, foi alvo de fogo criminoso que destruiu 3,8 mil dos 9 mil hectares. Em 2021, árvores foram destruídas em incêndio de 10 dias na Estação Ecológica do Jataí, em Luís Antônio (SP)
Divulgação/Polícia Ambiental
A Fundação Florestal de São Paulo assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) para adoção de medidas que evitem incêndios na Estação Ecológica Jataí, em Luís Antônio (SP).
Em agosto de 2021, a área foi alvo de incêndios de origem criminosa que destruíram 3,8 mil dos 9 mil hectares. O tamanho equivale a 5,3 mil campos de futebol no padrão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Antes, de agosto a setembro de 2020, um incêndio ainda maior queimou cinco mil hectares, dos quais 2,9 mil eram de vegetação nativa.
Segundo o Ministério Público (MP), entre as novas medidas adotadas preventivas estão:
Monitoramento 24 horas por dia da reserva, principalmente nos meses de estiagem;
Emprego de sete brigadistas para o combate precoce de focos de incêndio;
Emprego de um brigadista para fazer o monitoramento inteligente via sites e aplicativos;
Implantação de rondas periódicas nas áreas de aceiros, que são faixas abertas ao longo de terrenos com vegetação para evitar que o fogo se espalhe;
Alargamento dos aceiros já existentes e abertura de novos para facilitar o deslocamento de veículos de combate ao fogo;
Rádios comunicadores para o serviço de disque incêndio 24 horas.
De acordo com a promotora de Justiça Claudia Maria Lico Habib Tofano, em caso de descumprimento, a Fundação Florestal pode receber multa diária de dez salários mínimos.
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Desde maio deste ano, especialistas têm realizado queimas controladas na reserva Jataí, que é a maior de cerrado no estado de São Paulo, para evitar catástrofes ambientais como as dos anos anteriores.
Em 2021, o incêndio começou com fogo em lixo na área rural de São Carlos (SP) e se alastrou por conta do tempo seco e dos fortes ventos. O responsável foi identificado após análises de imagens de satélites e diligências em campo e foi multado em R$ 120 milhões pela Polícia Militar Ambiental. Ele não chegou a ser preso.
A queimada controlada é um procedimento preventivo feito para criar aceiros, — áreas abertas para evitar que o fogo se alastre por vegetações –, em locais onde há grande chance de propagação de grandes incêndios.
O objetivo é fazer com que a área queimada escolhida dê maior proteção à reserva caso seja iniciado um incêndio criminoso ou acidental no local. Em maio, o trabalho foi feito às margens de uma rodovia.
“Se queimar a faixa lindeira da estrada vai diminuir incêndios criminosos, porque a pessoa vai ter que entrar muito para dentro da mata se quiser colocar fogo. E também já vai cortar toda a matéria orgânica que a gente tem para uma queima muito forte. Mesma que chegue alguma coisa na estação, vai chegar muito fraco”, explicou o coordenador Vladimir Arrais.
“Alguns dos nossos incêndios, praticamente 90%, vem de fora para dentro da unidade. E muito se propaga pelo que a gente chama de efeito de borda, que é beira de rodovia, ferrovia, porque são áreas com plantações exóticas, de fácil propagação do fogo”, complementou.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
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:Segundo Ministério Público, descumprimento gera multa diária de dez salários mínimos ao estado. Em 2021, área da Jataí, em Luís Antônio, foi alvo de fogo criminoso que destruiu 3,8 mil dos 9 mil hectares. Em 2021, árvores foram destruídas em incêndio de 10 dias na Estação Ecológica do Jataí, em Luís Antônio (SP)
Divulgação/Polícia Ambiental
A Fundação Florestal de São Paulo assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) para adoção de medidas que evitem incêndios na Estação Ecológica Jataí, em Luís Antônio (SP).
Em agosto de 2021, a área foi alvo de incêndios de origem criminosa que destruíram 3,8 mil dos 9 mil hectares. O tamanho equivale a 5,3 mil campos de futebol no padrão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Antes, de agosto a setembro de 2020, um incêndio ainda maior queimou cinco mil hectares, dos quais 2,9 mil eram de vegetação nativa.
Segundo o Ministério Público (MP), entre as novas medidas adotadas preventivas estão:
Monitoramento 24 horas por dia da reserva, principalmente nos meses de estiagem;
Emprego de sete brigadistas para o combate precoce de focos de incêndio;
Emprego de um brigadista para fazer o monitoramento inteligente via sites e aplicativos;
Implantação de rondas periódicas nas áreas de aceiros, que são faixas abertas ao longo de terrenos com vegetação para evitar que o fogo se espalhe;
Alargamento dos aceiros já existentes e abertura de novos para facilitar o deslocamento de veículos de combate ao fogo;
Rádios comunicadores para o serviço de disque incêndio 24 horas.
De acordo com a promotora de Justiça Claudia Maria Lico Habib Tofano, em caso de descumprimento, a Fundação Florestal pode receber multa diária de dez salários mínimos.
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Em 2021, o incêndio começou com fogo em lixo na área rural de São Carlos (SP) e se alastrou por conta do tempo seco e dos fortes ventos. O responsável foi identificado após análises de imagens de satélites e diligências em campo e foi multado em R$ 120 milhões pela Polícia Militar Ambiental. Ele não chegou a ser preso.
A queimada controlada é um procedimento preventivo feito para criar aceiros, — áreas abertas para evitar que o fogo se alastre por vegetações –, em locais onde há grande chance de propagação de grandes incêndios.
O objetivo é fazer com que a área queimada escolhida dê maior proteção à reserva caso seja iniciado um incêndio criminoso ou acidental no local. Em maio, o trabalho foi feito às margens de uma rodovia.
“Se queimar a faixa lindeira da estrada vai diminuir incêndios criminosos, porque a pessoa vai ter que entrar muito para dentro da mata se quiser colocar fogo. E também já vai cortar toda a matéria orgânica que a gente tem para uma queima muito forte. Mesma que chegue alguma coisa na estação, vai chegar muito fraco”, explicou o coordenador Vladimir Arrais.
“Alguns dos nossos incêndios, praticamente 90%, vem de fora para dentro da unidade. E muito se propaga pelo que a gente chama de efeito de borda, que é beira de rodovia, ferrovia, porque são áreas com plantações exóticas, de fácil propagação do fogo”, complementou.
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