Estudo da USP Ribeirão Preto avalia equilíbrio e reação de idosos a quedas e escorregõeson agosto 7, 2022 at 9:43 pm
- agosto 7, 2022 Segundo Ministério da Saúde, queda é a terceira causa de morte em pessoas com mais de 60 anos no país. Objetivo é treinar mais velhos para situações de risco de tombo. Projeto busca melhorar equilíbrio de pessoas idosas em Ribeirão Preto, SP
Um projeto desenvolvido pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto (SP) vai avaliar o equilíbrio de pessoas com mais de 65 anos para melhorar a reação delas em casos de tropeços e quedas (veja mais abaixo quem pode e como participar).
Segundo o Ministério da Saúde, 30% dos idosos caem, pelo menos, uma vez por ano, e 25% deles vão parar no hospital.
A queda é a terceira causa de morte em pessoas com mais de 60 anos e na maioria das vezes, esse tipo de acidente acontece dentro da própria casa.
“A gente está procurando submeter indivíduos a um treinamento para reduzir o número de quedas e escorregões. Então a gente trabalha na especificidade da tarefa”, diz Júlia Faria, uma das pesquisadoras.
O projeto simula escorregões e tropeços para que o idoso consiga se recuperar diante destas situações.
Para avaliação de reação, o idoso caminha por uma esteira com cinto de segurança preso em um cabo de aço e marcadores pelo corpo.
Os movimentos são captados por 14 câmeras e monitorados por um computador que identifica cada passo, reproduzindo o desempenho da pessoa em uma tela.
O aposentado Nascimento Kamada, de 65 anos, é um dos voluntários. Acostumado a andar a pé, ele diz que já sofreu quedas e chegou a se machucar em uma delas.
“Se vou em algum lugar, vou tudo a pé. Tem uma perua velha lá, mas não tenho condições de pôr álcool, então vou a pé. Quando caí a pancada foi meio forte, mas me levantei e saí”.
Movimentos são captados por câmeras e monitorados por um computador que identifica cada passo
Ronaldo Gomes/EPTV
Como funciona a avaliação
Durante o teste, a esteira para algumas vezes e tem uma pequena aceleração em outras situações que provocam tropeço e queda.
Com isso, as pesquisadoras conseguem ver a margem de estabilidade, que é a resposta do equilíbrio do indivíduo.
“A gente consegue medir se a resposta dele a essa perturbação foi boa ou ruim”, diz Júlia.
Até o momento, sete pessoas participaram do estudo e os resultados têm sido satisfatórios.
“Eles conseguiram, sim, se adaptar. Na primeira sessão, geralmente, eles têm um pouco mais de dificuldade, mas até a quarta sessão estão conseguindo se recuperar melhor, então é um efeito positivo que nós temos. O treinamento realmente está conseguindo melhorar esses ajustes durante esses tropeços e esses escorregões”.
Depois do teste, o idoso ainda será monitorado por mais seis meses, quando passa a ser avaliado em atividades comuns do dia a dia.
Esteira acelera e para durante teste, para avaliar reação de idosos
Ronaldo Gomes/EPTV
Riscos da queda
Em pessoas com mais de 60 anos, a queda pode causar consequências graves como fratura, internação, redução de mobilidade e até depressão.
O projeto é importante porque, mesmo com a recuperação e longo período de fisioterapia após uma queda, nem sempre o idoso volta a ter uma rotina como antes, explica a pesquisadora Maria Eduarda Favretto.
“É um pouco mais difícil, porque a fisiologia do corpo deles não é a mesma. Uma fratura, por exemplo, de fêmur que é muito comum. É um pouco difícil de resolver, às vezes, mesmo após uma cirurgia que faz a reconstituição, a recuperação não é a mesma e ele pode não voltar a andar como era antes de ocorrer a fratura”.
Projeto busca voluntários
O projeto busca voluntários para novas avaliações de equilíbrio. Para participar, a pessoa precisa ter mais de 65 anos e ter caído, pelo menos, uma vez nos últimos seis meses.
Idosos com labirintite não podem participar do estudo.
As inscrições podem ser feitas pelos telefones (16) 3315-0359 e (16) 99196-6966.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoSegundo Ministério da Saúde, queda é a terceira causa de morte em pessoas com mais de 60 anos no país. Objetivo é treinar mais velhos para situações de risco de tombo. Projeto busca melhorar equilíbrio de pessoas idosas em Ribeirão Preto, SP
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Segundo o Ministério da Saúde, 30% dos idosos caem, pelo menos, uma vez por ano, e 25% deles vão parar no hospital.
A queda é a terceira causa de morte em pessoas com mais de 60 anos e na maioria das vezes, esse tipo de acidente acontece dentro da própria casa.
“A gente está procurando submeter indivíduos a um treinamento para reduzir o número de quedas e escorregões. Então a gente trabalha na especificidade da tarefa”, diz Júlia Faria, uma das pesquisadoras.
O projeto simula escorregões e tropeços para que o idoso consiga se recuperar diante destas situações.
Para avaliação de reação, o idoso caminha por uma esteira com cinto de segurança preso em um cabo de aço e marcadores pelo corpo.
Os movimentos são captados por 14 câmeras e monitorados por um computador que identifica cada passo, reproduzindo o desempenho da pessoa em uma tela.
O aposentado Nascimento Kamada, de 65 anos, é um dos voluntários. Acostumado a andar a pé, ele diz que já sofreu quedas e chegou a se machucar em uma delas.
“Se vou em algum lugar, vou tudo a pé. Tem uma perua velha lá, mas não tenho condições de pôr álcool, então vou a pé. Quando caí a pancada foi meio forte, mas me levantei e saí”.
Movimentos são captados por câmeras e monitorados por um computador que identifica cada passo
Ronaldo Gomes/EPTV
Como funciona a avaliação
Durante o teste, a esteira para algumas vezes e tem uma pequena aceleração em outras situações que provocam tropeço e queda.
Com isso, as pesquisadoras conseguem ver a margem de estabilidade, que é a resposta do equilíbrio do indivíduo.
“A gente consegue medir se a resposta dele a essa perturbação foi boa ou ruim”, diz Júlia.
Até o momento, sete pessoas participaram do estudo e os resultados têm sido satisfatórios.
“Eles conseguiram, sim, se adaptar. Na primeira sessão, geralmente, eles têm um pouco mais de dificuldade, mas até a quarta sessão estão conseguindo se recuperar melhor, então é um efeito positivo que nós temos. O treinamento realmente está conseguindo melhorar esses ajustes durante esses tropeços e esses escorregões”.
Depois do teste, o idoso ainda será monitorado por mais seis meses, quando passa a ser avaliado em atividades comuns do dia a dia.
Esteira acelera e para durante teste, para avaliar reação de idosos
Ronaldo Gomes/EPTV
Riscos da queda
Em pessoas com mais de 60 anos, a queda pode causar consequências graves como fratura, internação, redução de mobilidade e até depressão.
O projeto é importante porque, mesmo com a recuperação e longo período de fisioterapia após uma queda, nem sempre o idoso volta a ter uma rotina como antes, explica a pesquisadora Maria Eduarda Favretto.
“É um pouco mais difícil, porque a fisiologia do corpo deles não é a mesma. Uma fratura, por exemplo, de fêmur que é muito comum. É um pouco difícil de resolver, às vezes, mesmo após uma cirurgia que faz a reconstituição, a recuperação não é a mesma e ele pode não voltar a andar como era antes de ocorrer a fratura”.
Projeto busca voluntários
O projeto busca voluntários para novas avaliações de equilíbrio. Para participar, a pessoa precisa ter mais de 65 anos e ter caído, pelo menos, uma vez nos últimos seis meses.
Idosos com labirintite não podem participar do estudo.
As inscrições podem ser feitas pelos telefones (16) 3315-0359 e (16) 99196-6966.
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