Creches de Guariba, SP, passam por limpeza após surto de mão-pé-boca em criançason fevereiro 24, 2022 at 12:34 am

Segundo a prefeitura, 90 meninos e meninas com idade até cinco anos foram infectados até terça-feira (22). Atividades foram suspensas em oito escolas infantis. Secretaria da Educação higieniza escolas após síndrome entre crianças em Guariba, SP
Aos dois anos, o pequeno Ruan se recupera das marcas na pele causadas pela síndrome mão-pé-boca, em Guariba (SP). Ele é uma das 90 crianças com menos de cinco anos infectadas em creches da cidade nos últimos dias.
A atendente Maristela da Silva Furtado diz que antes dos pontinhos vermelhos cobrirem a barriga, os braços e o entorno da boca, o filho apresentou outros sintomas.
“Uma febre muito alta que não cortava, tanto que eu dava o remédio e fazia compressa de água, porque a gente tem medo da convulsão, e a febre não cortava. No outro dia já apareceu as feridinhas na boca dele. Eu achei que fosse estomatite, porque o meu mais velho teve. Levei ao pronto-socorro e o médico falou que não era estomatite, que era um vírus que estava dando.”
O pequeno Ruan, de dois anos, ainda tem sinais da síndrome mão-pé-boca Guariba, SP
Valdinei Malaguti/EPTV
Segundo o médico pediatra Rodrigo de Freitas Nóbrega, a síndrome é causada pelo vírus coxsackie e, geralmente, acomete crianças na fase escolar. Como é uma doença viral, a transmissão é por contato, principalmente com gotículas de saliva. Os sintomas são febre, irritabilidade e lesões de pele.
“O que mais atrapalha nessa síndrome são as lesões da boca, porque são doloridas e atrapalham muito a alimentação da criança. Muitas vezes, a criança não consegue nem ingerir água e pode até desidratar”, explica.
Surto nas creches
Na terça-feira (22), após constatar um surto da doença, a Secretaria Municipal de Educação suspendeu as atividades nas oito creches por sete dias, medida que afeta 980 crianças.
Funcionária limpa creche em Guariba, SP, após surto de mão-pé-boca
Valdinei Malaguti/EPTV
Para ajudar a barrar a transmissão, uma força tarefa de limpeza foi montada e começou a higienizar os prédios nesta quarta-feira (23). O mutirão deve ser concluído até o fim da semana.
Os objetos usados pelas crianças nas salas de aula também estão sendo higienizados, conforme protocolo elaborado por médicos infectologistas da Secretaria Municipal de Saúde.
O secretário de Educação, João Marques Gouvêa Neto, diz que o controle da síndrome mão-pé-boca depende também do apoio das famílias.
“Dependemos também desse trabalho de observação dos pais ou responsáveis das suas crianças em casa, principalmente as contactantes. Então uma criança que frequentou a creche por esse período, essa semana anterior, os pais têm que ficar alertas àqueles sintomas característicos da síndrome e, ao primeiro sinal, procurar os postos de saúde.”
Objetos usados pelas crianças nas creches de Guariba, SP, também estão sendo higienizados
Valdinei Malaguti/EPTV
Tratamento e atenção
O médico pediatra explica que o tempo de manifestação do vírus no organismo pode variar de uma criança para outra. Alimentos quentes e ácidos devem ser evitados para não agravar as lesões na boca.
“Não tem nenhum tratamento específico, e ela [doença] se resolve sozinha entre sete e dez dias, no máximo dez dias. O tratamento é meramente sintomático, você deve dar antitérmico para febre e ele já funciona como analgésico também. Então é dipirona ou paracetamol.”
Creches em Guariba, SP, foram fechadas por uma semana por causa de surto de mão-pé-boca
Valdinei Malaguti/EPTV
As escolas do ensino fundamental continuam funcionando em Guariba, mas a Secretaria de Educação pede cuidado às famílias de crianças com sintomas.
“Aquele que tiver um irmãozinho com diagnóstico confirmado, o irmão maior não compareça à escola por esses próximos dias, para esperar o período de incubação do vírus. Se surgir algum dos sintomas, também seja encaminhado ao setor da saúde, faça o tratamento necessário para ter um retorno seguro para ele e para os coleguinhas.”
A previsão da prefeitura é que as creches reabram na quarta feira (2).
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoSegundo a prefeitura, 90 meninos e meninas com idade até cinco anos foram infectados até terça-feira (22). Atividades foram suspensas em oito escolas infantis. Secretaria da Educação higieniza escolas após síndrome entre crianças em Guariba, SP
Aos dois anos, o pequeno Ruan se recupera das marcas na pele causadas pela síndrome mão-pé-boca, em Guariba (SP). Ele é uma das 90 crianças com menos de cinco anos infectadas em creches da cidade nos últimos dias.
A atendente Maristela da Silva Furtado diz que antes dos pontinhos vermelhos cobrirem a barriga, os braços e o entorno da boca, o filho apresentou outros sintomas.
“Uma febre muito alta que não cortava, tanto que eu dava o remédio e fazia compressa de água, porque a gente tem medo da convulsão, e a febre não cortava. No outro dia já apareceu as feridinhas na boca dele. Eu achei que fosse estomatite, porque o meu mais velho teve. Levei ao pronto-socorro e o médico falou que não era estomatite, que era um vírus que estava dando.”
O pequeno Ruan, de dois anos, ainda tem sinais da síndrome mão-pé-boca Guariba, SP
Valdinei Malaguti/EPTV
Segundo o médico pediatra Rodrigo de Freitas Nóbrega, a síndrome é causada pelo vírus coxsackie e, geralmente, acomete crianças na fase escolar. Como é uma doença viral, a transmissão é por contato, principalmente com gotículas de saliva. Os sintomas são febre, irritabilidade e lesões de pele.
“O que mais atrapalha nessa síndrome são as lesões da boca, porque são doloridas e atrapalham muito a alimentação da criança. Muitas vezes, a criança não consegue nem ingerir água e pode até desidratar”, explica.
Surto nas creches
Na terça-feira (22), após constatar um surto da doença, a Secretaria Municipal de Educação suspendeu as atividades nas oito creches por sete dias, medida que afeta 980 crianças.
Funcionária limpa creche em Guariba, SP, após surto de mão-pé-boca
Valdinei Malaguti/EPTV
Para ajudar a barrar a transmissão, uma força tarefa de limpeza foi montada e começou a higienizar os prédios nesta quarta-feira (23). O mutirão deve ser concluído até o fim da semana.
Os objetos usados pelas crianças nas salas de aula também estão sendo higienizados, conforme protocolo elaborado por médicos infectologistas da Secretaria Municipal de Saúde.
O secretário de Educação, João Marques Gouvêa Neto, diz que o controle da síndrome mão-pé-boca depende também do apoio das famílias.
“Dependemos também desse trabalho de observação dos pais ou responsáveis das suas crianças em casa, principalmente as contactantes. Então uma criança que frequentou a creche por esse período, essa semana anterior, os pais têm que ficar alertas àqueles sintomas característicos da síndrome e, ao primeiro sinal, procurar os postos de saúde.”
Objetos usados pelas crianças nas creches de Guariba, SP, também estão sendo higienizados
Valdinei Malaguti/EPTV
Tratamento e atenção
O médico pediatra explica que o tempo de manifestação do vírus no organismo pode variar de uma criança para outra. Alimentos quentes e ácidos devem ser evitados para não agravar as lesões na boca.
“Não tem nenhum tratamento específico, e ela [doença] se resolve sozinha entre sete e dez dias, no máximo dez dias. O tratamento é meramente sintomático, você deve dar antitérmico para febre e ele já funciona como analgésico também. Então é dipirona ou paracetamol.”
Creches em Guariba, SP, foram fechadas por uma semana por causa de surto de mão-pé-boca
Valdinei Malaguti/EPTV
As escolas do ensino fundamental continuam funcionando em Guariba, mas a Secretaria de Educação pede cuidado às famílias de crianças com sintomas.
“Aquele que tiver um irmãozinho com diagnóstico confirmado, o irmão maior não compareça à escola por esses próximos dias, para esperar o período de incubação do vírus. Se surgir algum dos sintomas, também seja encaminhado ao setor da saúde, faça o tratamento necessário para ter um retorno seguro para ele e para os coleguinhas.”
A previsão da prefeitura é que as creches reabram na quarta feira (2).
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