
Com UPAs lotadas, cidades na região de Ribeirão e Franca registram mortes de pacientes na fila por vagason março 30, 2023 at 11:37 pm
- março 30, 2023 Em Franca (SP) e em Sertãozinho (SP), pacientes morreram enquanto aguardavam transferência. Em Ribeirão Preto (SP), atendimentos nas UPAs cresceram 16% nos últimos dias. Pacientes morrem em fila para internação em hospitais de Franca, SP
O aumento na demanda por atendimento médico tem impactado a rede pública de saúde de cidades da região de Ribeirão Preto e Franca.
Em Franca (SP) e em Sertãozinho (SP), os hospitais que recebem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) estão lotados. Em ambos os municípios, já houve casos de pacientes que morreram enquanto aguardavam a transferência (veja detalhes abaixo).
Já em Ribeirão Preto, a demanda por atendimento tem pressionado, justamente, as UPAs. Segundo a prefeitura, em média, as quatro unidades da cidade atendem 57 mil pacientes por mês, sendo 42 mil adultos e 15 mil crianças.
Telespectadores enviaram imagens à EPTV, afiliada da TV Globo, que mostram a UPA Norte lotada. Segundo a prefeitura, o aumento na procura até esta quarta-feira (29) foi de 16%, ou seja, de 57 mil, o número saltou para 67 mil pacientes.
A administração também destacou a procura 47% para atendimentos de crianças, a maioria com quadros respiratórios e dengue.
Franca
Em Franca, há pelo menos 40 pacientes que aguardam uma vaga nos hospitais e, às vezes, não dá tempo: Paulo Emerenciano ficou quatro dias na cama do pronto-socorro, aguardando uma vaga para ser transferido para a Santa Casa, até morrer justamente no dia que seria transferido.
A família, além de lidar com o luto, precisa dar conta do sentimento de indignação que ficou após a partida dele. “É muito difícil o que aconteceu, ele entrar andando e sair morto”, lamenta a dona de casa Fabíola Emerenciano, viúva de Paulo.
No atestado de óbito, a causa da morte consta como derrame. Mas, para a família, a verdadeira culpada foi a espera. “Ele ficou quatro dias internado, de quarta a sábado. Depois transferiram ele pra Santa Casa só que lá, pra mim, ele já estava morto”, diz Fabíola.
Santa Casa de Franca, SP
Jefferson Severiano Neves/EPTV
Mas Paulo, que deixou duas filhas, não foi o único: uma mulher de 41 anos, que estava com tuberculose e pneumonia, morreu após esperar cinco dias pela internação.
Na cama do pronto-socorro Álvaro Azzuz desde o dia 24 de março por causa de uma intoxicação por remédio, o tratador de animais Vicente Zioni de Oliveira segue à espera do tratamento na Santa Casa. “É uma alergia muito brava, na boca, no pé, deu bolha no corpo inteiro”, conta.
A Santa Casa, que é onde fica a maioria dos pacientes encaminhados pelo SUS, não está conseguindo atender a alta demanda. “A demanda é maior. Nós temos hoje 85% da população usando o SUS. Saíram dos convênios médicos e vieram para o SUS”, explica o prefeito Alexandre Ferreira (MDB).
Paulo Emerenciano morreu em Franca, SP, no dia que conseguiu vaga em hospital após espera de dias
Arquivo pessoal
A Secretaria Estadual da Saúde anunciou nesta semana o aumento de dez leitos para a Santa Casa. O prefeito explicou também que, caso não sejam suficientes, vai tentar junto ao governo estadual conseguir mais vagas em hospitais particulares e até em outras cidades.
Outro fator que sobrecarrega o sistema de saúde de Franca são pacientes vindos de outra cidade. “A maioria das cidades da nossa região não tem prontos-socorros 24 horas. Os pacientes têm problemas lá, acabam vindo para o nosso pronto-socorro e demandam vagas que seria nossas”, explica Ferreira.
Sertãozinho
Franca não é a única cidade a ter este tipo de problema. Em Sertãozinho, há apenas um hospital que atende pelo SUS e os pacientes sofrem com a superlotação. A família de um bebê de dez meses afirma que a demora para conseguir vaga na unidade pode ter provocado a morte da criança.
“Eu acredito que se ela tivesse sido levada antes, a minha filha estava aqui comigo”, lamenta a mãe, Joyce dos Santos. “O mais precioso foi tirado de mim. Eu tenho três [filhos], sabe? Mas ela ainda fazia parte de mim”.
Santa Casa de Sertãozinho, SP
Reprodução/EPTV
Desolada, ela conta que outra bebê foi encaminhada antes da filha que, segundo ela, tinha um chiado no peito desde que se recuperou da Covid-19. Na unidade de saúde, ela conta que a menina aguardou por três dias e chegou a ser colocada em uma ala junto de idosos.
“Você paga todas as contas certinho pra perder a filha assim, desse jeito. Não ter um leito direito pra criança. Ser encaminhada, depois de três dias, em estado grave. Esperou a minha filha ficar em estado grave pra encaminhar ela pra Santa Casa”, critica.
Após perder a menina, Joice espera que medidas sejam tomadas para que isso não aconteça novamente. “Tem mães que estão cansadas. Eu não sou a primeira e eu espero que eu seja a última. Que não aconteça mais com nenhuma outra mãe”, diz Joyce.
Pacientes lotam salas de espera em serviços de saúde em Sertãozinho, SP
Reprodução/EPTV
No entanto, os pais de outra bebê temem que essa história possa se repetir com a filha deles: a criança de apenas três meses está há quase uma semana na UPA aguardando uma vaga. A família teme que seja tarde demais por falta de diagnóstico preciso e demora na internação.
A menina começou a ter febre, dificuldade para respirar e cansaço. Os pais procuraram a UPA, onde ela foi atendida. Como não tinha vaga para internação, ela foi liberada. No mesmo dia, a família retornou à unidade de saúde pois a menina tinha passado mal novamente.
A criança depende de oxigênio, e os médicos suspeitam de bronquiolite ou doença cardíaca. “Eu gostaria que eles arrumassem uma vaga na Santa Casa e que cuidassem da minha bisneta”, pede Silvia Santos, bisavó da criança.
Segundo ela, a prefeitura informou que a cidade não tem recursos para deixar a criança na UPA. Ela se revolta. “Se não tem recurso pra ficar aqui, fazemos o quê? Nós levamos ela pra morrer em casa ou eles vão tomar uma providência, arrumar uma vaga na Santa Casa?” questiona.
Joyce dos Santos perdeu a filha de dez meses em Sertãozinho, SP
Reprodução/EPTV
A secretária municipal da Saúde, Soraia Stella, confirma a falta de recursos e explica que é um problema estrutural. “Hoje, não há espaço físico pra que a gente possa colocar mais leitos com as normas da Vigilância Sanitária”, diz.
Soraia diz que a prefeitura está tomando medidas para lidar com o problema. “As crianças que se encontram na linha vermelha e linha amarela, toda a medicação está indo da Santa Casa para a UPA pra que elas possam ser tratadas lá”, explica Soraia.
Sobre o caso das duas bebês, Soraia explica que os pacientes são removidos pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) de acordo com a patologia de urgência e a emergência. Em nota, a prefeitura também se pronunciou sobre os dois casos.
A secretária da Saúde de Sertãozinho, SP, Soraia Stella
Reprodução/EPTV
Sobre o caso específico da criança de três meses que está aguardando vaga, a administração informou que ela está com cateter nasal de oxigênio e medicações para tratamento da bronquiolite na própria UPA.
Já sobre o óbito da criança de dez meses, a pasta informou que a bebê estava na UTI pediátrica da Santa Casa e esteve na UPA por um período inferior a 24 horas aguardando a vaga e foi direto para a UTI pediátrica após avaliação médica. A criança apresentava fatores de risco como prematuridade e sequela de Covid grave, e apesar de todos os cuidados, não resistiu.
Ribeirão Preto
Em Ribeirão Preto, a Secretaria de Saúde diz que as equipes médicas e assistenciais das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão sendo ajustadas conforme necessidade e possibilidade institucional frente ao agravamento da procura.
Aumenta em 16% número de atendimentos nas UPAs em Ribeirão Preto, SP
O gerente das UPAs de Ribeirão Preto, Thiago Cardinal, explica que, como alguns aumentos já eram previstos, a administração determinou medidas de precaução.
“Agora em abril, como é previsto um aumento considerável da dengue, a gente já tem um plano de contingência importante que será instalado”, afirma.
De acordo com Cardinal, nas unidades mais críticas, como é o caso da UPA Norte, a administração municipal tem aumentado as equipes e renovado os protocolos. “Eu não vejo uma possibilidade de colapso. Eu acho que tudo está dentro de um estudo que a gente faz.”
UPA Oste em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
O que diz o estado
Em nota, o Departamento Regional de Saúde (DRS) de Ribeirão Preto e de Franca informou que se solidariza com os familiares dos pacientes que morreram. Os departamentos realizaram reuniões na segunda-feira (27) com gestores municipais, em que ficou acertada a ampliação de 25 leitos na região de Franca, sendo dez na Santa Casa do município nos próximos dias, e a abertura de 15 novos leitos nos demais hospitais da região.
Em Ribeirão Preto, está em tramitação um pedido para reativação de 18 leitos de enfermaria pediátrica e seis leitos de UTI pediátrica no Hospital das Clínicas de Ribeirão.
A Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross) informa que os pacientes citados na reportagem foram regulados e encaminhados para serviço de referência.
“A Cross reitera que uma transferência não depende exclusivamente de disponibilidade de vagas, mas também de condição estável que permita o deslocamento a outro serviço de saúde sem riscos ao paciente.”
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoEm Franca (SP) e em Sertãozinho (SP), pacientes morreram enquanto aguardavam transferência. Em Ribeirão Preto (SP), atendimentos nas UPAs cresceram 16% nos últimos dias. Pacientes morrem em fila para internação em hospitais de Franca, SP
O aumento na demanda por atendimento médico tem impactado a rede pública de saúde de cidades da região de Ribeirão Preto e Franca.
Em Franca (SP) e em Sertãozinho (SP), os hospitais que recebem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) estão lotados. Em ambos os municípios, já houve casos de pacientes que morreram enquanto aguardavam a transferência (veja detalhes abaixo).
Já em Ribeirão Preto, a demanda por atendimento tem pressionado, justamente, as UPAs. Segundo a prefeitura, em média, as quatro unidades da cidade atendem 57 mil pacientes por mês, sendo 42 mil adultos e 15 mil crianças.
Telespectadores enviaram imagens à EPTV, afiliada da TV Globo, que mostram a UPA Norte lotada. Segundo a prefeitura, o aumento na procura até esta quarta-feira (29) foi de 16%, ou seja, de 57 mil, o número saltou para 67 mil pacientes.
A administração também destacou a procura 47% para atendimentos de crianças, a maioria com quadros respiratórios e dengue.
Franca
Em Franca, há pelo menos 40 pacientes que aguardam uma vaga nos hospitais e, às vezes, não dá tempo: Paulo Emerenciano ficou quatro dias na cama do pronto-socorro, aguardando uma vaga para ser transferido para a Santa Casa, até morrer justamente no dia que seria transferido.
A família, além de lidar com o luto, precisa dar conta do sentimento de indignação que ficou após a partida dele. “É muito difícil o que aconteceu, ele entrar andando e sair morto”, lamenta a dona de casa Fabíola Emerenciano, viúva de Paulo.
No atestado de óbito, a causa da morte consta como derrame. Mas, para a família, a verdadeira culpada foi a espera. “Ele ficou quatro dias internado, de quarta a sábado. Depois transferiram ele pra Santa Casa só que lá, pra mim, ele já estava morto”, diz Fabíola.
Santa Casa de Franca, SP
Jefferson Severiano Neves/EPTV
Mas Paulo, que deixou duas filhas, não foi o único: uma mulher de 41 anos, que estava com tuberculose e pneumonia, morreu após esperar cinco dias pela internação.
Na cama do pronto-socorro Álvaro Azzuz desde o dia 24 de março por causa de uma intoxicação por remédio, o tratador de animais Vicente Zioni de Oliveira segue à espera do tratamento na Santa Casa. “É uma alergia muito brava, na boca, no pé, deu bolha no corpo inteiro”, conta.
A Santa Casa, que é onde fica a maioria dos pacientes encaminhados pelo SUS, não está conseguindo atender a alta demanda. “A demanda é maior. Nós temos hoje 85% da população usando o SUS. Saíram dos convênios médicos e vieram para o SUS”, explica o prefeito Alexandre Ferreira (MDB).
Paulo Emerenciano morreu em Franca, SP, no dia que conseguiu vaga em hospital após espera de dias
Arquivo pessoal
A Secretaria Estadual da Saúde anunciou nesta semana o aumento de dez leitos para a Santa Casa. O prefeito explicou também que, caso não sejam suficientes, vai tentar junto ao governo estadual conseguir mais vagas em hospitais particulares e até em outras cidades.
Outro fator que sobrecarrega o sistema de saúde de Franca são pacientes vindos de outra cidade. “A maioria das cidades da nossa região não tem prontos-socorros 24 horas. Os pacientes têm problemas lá, acabam vindo para o nosso pronto-socorro e demandam vagas que seria nossas”, explica Ferreira.
Sertãozinho
Franca não é a única cidade a ter este tipo de problema. Em Sertãozinho, há apenas um hospital que atende pelo SUS e os pacientes sofrem com a superlotação. A família de um bebê de dez meses afirma que a demora para conseguir vaga na unidade pode ter provocado a morte da criança.
“Eu acredito que se ela tivesse sido levada antes, a minha filha estava aqui comigo”, lamenta a mãe, Joyce dos Santos. “O mais precioso foi tirado de mim. Eu tenho três [filhos], sabe? Mas ela ainda fazia parte de mim”.
Santa Casa de Sertãozinho, SP
Reprodução/EPTV
Desolada, ela conta que outra bebê foi encaminhada antes da filha que, segundo ela, tinha um chiado no peito desde que se recuperou da Covid-19. Na unidade de saúde, ela conta que a menina aguardou por três dias e chegou a ser colocada em uma ala junto de idosos.
“Você paga todas as contas certinho pra perder a filha assim, desse jeito. Não ter um leito direito pra criança. Ser encaminhada, depois de três dias, em estado grave. Esperou a minha filha ficar em estado grave pra encaminhar ela pra Santa Casa”, critica.
Após perder a menina, Joice espera que medidas sejam tomadas para que isso não aconteça novamente. “Tem mães que estão cansadas. Eu não sou a primeira e eu espero que eu seja a última. Que não aconteça mais com nenhuma outra mãe”, diz Joyce.
Pacientes lotam salas de espera em serviços de saúde em Sertãozinho, SP
Reprodução/EPTV
No entanto, os pais de outra bebê temem que essa história possa se repetir com a filha deles: a criança de apenas três meses está há quase uma semana na UPA aguardando uma vaga. A família teme que seja tarde demais por falta de diagnóstico preciso e demora na internação.
A menina começou a ter febre, dificuldade para respirar e cansaço. Os pais procuraram a UPA, onde ela foi atendida. Como não tinha vaga para internação, ela foi liberada. No mesmo dia, a família retornou à unidade de saúde pois a menina tinha passado mal novamente.
A criança depende de oxigênio, e os médicos suspeitam de bronquiolite ou doença cardíaca. “Eu gostaria que eles arrumassem uma vaga na Santa Casa e que cuidassem da minha bisneta”, pede Silvia Santos, bisavó da criança.
Segundo ela, a prefeitura informou que a cidade não tem recursos para deixar a criança na UPA. Ela se revolta. “Se não tem recurso pra ficar aqui, fazemos o quê? Nós levamos ela pra morrer em casa ou eles vão tomar uma providência, arrumar uma vaga na Santa Casa?” questiona.
Joyce dos Santos perdeu a filha de dez meses em Sertãozinho, SP
Reprodução/EPTV
A secretária municipal da Saúde, Soraia Stella, confirma a falta de recursos e explica que é um problema estrutural. “Hoje, não há espaço físico pra que a gente possa colocar mais leitos com as normas da Vigilância Sanitária”, diz.
Soraia diz que a prefeitura está tomando medidas para lidar com o problema. “As crianças que se encontram na linha vermelha e linha amarela, toda a medicação está indo da Santa Casa para a UPA pra que elas possam ser tratadas lá”, explica Soraia.
Sobre o caso das duas bebês, Soraia explica que os pacientes são removidos pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) de acordo com a patologia de urgência e a emergência. Em nota, a prefeitura também se pronunciou sobre os dois casos.
A secretária da Saúde de Sertãozinho, SP, Soraia Stella
Reprodução/EPTV
Sobre o caso específico da criança de três meses que está aguardando vaga, a administração informou que ela está com cateter nasal de oxigênio e medicações para tratamento da bronquiolite na própria UPA.
Já sobre o óbito da criança de dez meses, a pasta informou que a bebê estava na UTI pediátrica da Santa Casa e esteve na UPA por um período inferior a 24 horas aguardando a vaga e foi direto para a UTI pediátrica após avaliação médica. A criança apresentava fatores de risco como prematuridade e sequela de Covid grave, e apesar de todos os cuidados, não resistiu.
Ribeirão Preto
Em Ribeirão Preto, a Secretaria de Saúde diz que as equipes médicas e assistenciais das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão sendo ajustadas conforme necessidade e possibilidade institucional frente ao agravamento da procura.
Aumenta em 16% número de atendimentos nas UPAs em Ribeirão Preto, SP
O gerente das UPAs de Ribeirão Preto, Thiago Cardinal, explica que, como alguns aumentos já eram previstos, a administração determinou medidas de precaução.
“Agora em abril, como é previsto um aumento considerável da dengue, a gente já tem um plano de contingência importante que será instalado”, afirma.
De acordo com Cardinal, nas unidades mais críticas, como é o caso da UPA Norte, a administração municipal tem aumentado as equipes e renovado os protocolos. “Eu não vejo uma possibilidade de colapso. Eu acho que tudo está dentro de um estudo que a gente faz.”
UPA Oste em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
O que diz o estado
Em nota, o Departamento Regional de Saúde (DRS) de Ribeirão Preto e de Franca informou que se solidariza com os familiares dos pacientes que morreram. Os departamentos realizaram reuniões na segunda-feira (27) com gestores municipais, em que ficou acertada a ampliação de 25 leitos na região de Franca, sendo dez na Santa Casa do município nos próximos dias, e a abertura de 15 novos leitos nos demais hospitais da região.
Em Ribeirão Preto, está em tramitação um pedido para reativação de 18 leitos de enfermaria pediátrica e seis leitos de UTI pediátrica no Hospital das Clínicas de Ribeirão.
A Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross) informa que os pacientes citados na reportagem foram regulados e encaminhados para serviço de referência.
“A Cross reitera que uma transferência não depende exclusivamente de disponibilidade de vagas, mas também de condição estável que permita o deslocamento a outro serviço de saúde sem riscos ao paciente.”
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