
Com sucesso da novela Pantanal, crescem os olhos em cima de peões com estilo em Barretos, SPon agosto 26, 2022 at 3:00 pm
- agosto 26, 2022 Visual tem chamado a atenção por conta de personagens como Tadeu e Trindade na novela. Segundo sexóloga, explicação vem de instinto de força que eles podem demonstrar. Com sucesso da novela Pantanal, crescem os olhos em cima de peões com estilo em Barretos, SP
Ricardo Nasi/g1
Calças mais apertadas, camisas agarradas no corpo, bota e chapéu como itens obrigatórios. A novela Pantanal, da TV Globo, evidenciou um estilo de vida já bem conhecido no universo sertanejo: o do peão de boiadeiro.
A cada capítulo, Tadeu (José Loreto), Alcides (Juliano Cazarré), José Lucas (Irandir Santos), Tibério (Diogo Brito), Jove (Jesuíta Barbosa), José Leôncio (Marcos Palmeira), Trindade (Gabriel Sater) e até Levi (Leandro Lima) — quando ainda estava na novela — arrancam suspiros de telespectadores por seu comportamento rústico e cheio de charme.
Essa forma de se vestir, tão enraizada na cultura de Barretos (SP), principalmente durante a Festa do Peão, tem chamado a atenção de quem nunca se deparou com um peão de verdade.
Guito Show como o Tibério de ‘Pantanal’
João Miguel Júnior / Globo
Para a sexóloga Sônia Eustaquia Fonseca, a explicação vem do instinto de força e proteção que esses homens podem demonstrar.
“Temos cinco sentidos para detectar o mundo e nos emocionar, e a visão é um sentido privilegiado. Nesse momento, na presença do estímulo ‘homem’, se juntam uma série de registros de natureza sexual e erótica resultando num desejo: o de possuir, estar perto, ser protegida por esse homem”.
Em 2005, a TV Globo já tinha experimentado o sucesso ao mostrar a vida do peão de rodeio com a novela América.
Naquela época, o termo ‘maria breteira’ ficou extremamente popular para falar de mulheres que se interessavam por peões de rodeio.
Gabriel Sater, o Trindade de Pantanal
Globo/João Miguel Jr.
Fato é que muita gente anda encantada por esse estilo de vida que vem sendo exibido em Pantanal e os olhares para cima deles em Barretos têm aumentado.
Da parte dos peões, há quem sinta um assédio maior e há quem mal tenha notado esse interesse por um estilo de vida tão único por conta da novela.
Guilherme Teixeira, de 36 anos, de Barretos (SP), é fã do estilo desde criança. Além de montar em cavalos, ele também é cantor.
“Em Barretos, geralmente, a gente já usa o estilo mais a caráter. Quando estou em prova, vou andar a cavalo, tenho o costume de vestir mesmo”.
Para ele, ser peão é tão natural, que quando está sem um dos itens tradicionais, sente falta. A bota, na opinião dele, é algo que não pode faltar.
“Sinto falta, porque, na verdade, é o estilo, a gente gosta. O chapéu, a calça jeans mais apertada. A bota deixa o look mais estiloso”.
Com Pantanal no ar, mostrando quase que diariamente a vida na fazenda, ele diz que sentiu o assédio aumentar e não se incomoda com isso.
“Não incomoda, a novela é bem realista. Eles mostram um pouco o lado raiz do negócio”.
Guilherme Teixeira confessa que o assédio aumentou depois da novela Pantanal entrar no ar
Ricardo Nasi/g1
O vaqueiro Vitor Vieira Aguiar, de 22 anos, de Herculândia (SP), tem no sangue o estilo de peão.
Por cuidar do manejo de bois, ele viaja por todo o Brasil, sempre de bota e chapéu. “Já é desde pequeno, uma cultura que já vem no sangue, um negócio que está apropriado pro corpo”.
Vitor acha bom que a novela trate da vida na fazenda, mas não sente na pele um maior assédio por conta dos peões que estão em evidência.
“Continua a mesma coisa, mas a novela é boa porque mostra a origem do peão, de tudo que ele faz”.
Vitor Vieira Aguiar diz que o estilo de vida sertanejo está no sangue
Ricardo Nasi/g1
Emilio Resende, de 35 anos, de Santa Helena de Goiás (GO), gosta do fato de a vida do campo ser evidenciada na novela. O fato de o estilo dos homens estar em evidência é ponto positivo.
“Não acredito que, por causa da novela tenha mudado. Mas é bem legal, porque, querendo ou não, a vida western é um pouco esquecida. Tudo que vem mostrar um pouquinho melhor [o estilo de vida do peão], acredito que é bom”.
O peão, que sempre morou em fazenda, confessa que sente falta das roupas quando não está traiado. “Sempre usei calça, bota, botina. Eu gosto. Se for pra sair de casa sem [algum dos itens], eu sinto falta”.
Emilio Resende monta em touros desde os anos e compete na Festa do Peão de Barretos 2022
Ricardo Nasi/g1
Também peão, Alan de Souza, de 29 anos, de Taubaté (SP), não vê algo a mais nessa forma de se vestir, mas confessa que gosta de andar traiado, independentemente da atenção que isso acaba despertando.
Ele, inclusive, prefere deixar a vida de peão exclusivamente às montarias.
“Eu e meu irmão sempre gostamos de montar em touros, mas roupa de peão, só uso quando estou montando. Gosto de andar traiado, mas gosto de tênis e bermuda”.
O peão Alan de Souza conta que só usa bota e chapéu quando está montando
Ricardo Nasi/g1
Leia mais notícias da Festa do Peão de Barretos
Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoVisual tem chamado a atenção por conta de personagens como Tadeu e Trindade na novela. Segundo sexóloga, explicação vem de instinto de força que eles podem demonstrar. Com sucesso da novela Pantanal, crescem os olhos em cima de peões com estilo em Barretos, SP
Ricardo Nasi/g1
Calças mais apertadas, camisas agarradas no corpo, bota e chapéu como itens obrigatórios. A novela Pantanal, da TV Globo, evidenciou um estilo de vida já bem conhecido no universo sertanejo: o do peão de boiadeiro.
A cada capítulo, Tadeu (José Loreto), Alcides (Juliano Cazarré), José Lucas (Irandir Santos), Tibério (Diogo Brito), Jove (Jesuíta Barbosa), José Leôncio (Marcos Palmeira), Trindade (Gabriel Sater) e até Levi (Leandro Lima) — quando ainda estava na novela — arrancam suspiros de telespectadores por seu comportamento rústico e cheio de charme.
Essa forma de se vestir, tão enraizada na cultura de Barretos (SP), principalmente durante a Festa do Peão, tem chamado a atenção de quem nunca se deparou com um peão de verdade.
Guito Show como o Tibério de ‘Pantanal’
João Miguel Júnior / Globo
Para a sexóloga Sônia Eustaquia Fonseca, a explicação vem do instinto de força e proteção que esses homens podem demonstrar.
“Temos cinco sentidos para detectar o mundo e nos emocionar, e a visão é um sentido privilegiado. Nesse momento, na presença do estímulo ‘homem’, se juntam uma série de registros de natureza sexual e erótica resultando num desejo: o de possuir, estar perto, ser protegida por esse homem”.
Em 2005, a TV Globo já tinha experimentado o sucesso ao mostrar a vida do peão de rodeio com a novela América.
Naquela época, o termo ‘maria breteira’ ficou extremamente popular para falar de mulheres que se interessavam por peões de rodeio.
Gabriel Sater, o Trindade de Pantanal
Globo/João Miguel Jr.
Fato é que muita gente anda encantada por esse estilo de vida que vem sendo exibido em Pantanal e os olhares para cima deles em Barretos têm aumentado.
Da parte dos peões, há quem sinta um assédio maior e há quem mal tenha notado esse interesse por um estilo de vida tão único por conta da novela.
Guilherme Teixeira, de 36 anos, de Barretos (SP), é fã do estilo desde criança. Além de montar em cavalos, ele também é cantor.
“Em Barretos, geralmente, a gente já usa o estilo mais a caráter. Quando estou em prova, vou andar a cavalo, tenho o costume de vestir mesmo”.
Para ele, ser peão é tão natural, que quando está sem um dos itens tradicionais, sente falta. A bota, na opinião dele, é algo que não pode faltar.
“Sinto falta, porque, na verdade, é o estilo, a gente gosta. O chapéu, a calça jeans mais apertada. A bota deixa o look mais estiloso”.
Com Pantanal no ar, mostrando quase que diariamente a vida na fazenda, ele diz que sentiu o assédio aumentar e não se incomoda com isso.
“Não incomoda, a novela é bem realista. Eles mostram um pouco o lado raiz do negócio”.
Guilherme Teixeira confessa que o assédio aumentou depois da novela Pantanal entrar no ar
Ricardo Nasi/g1
O vaqueiro Vitor Vieira Aguiar, de 22 anos, de Herculândia (SP), tem no sangue o estilo de peão.
Por cuidar do manejo de bois, ele viaja por todo o Brasil, sempre de bota e chapéu. “Já é desde pequeno, uma cultura que já vem no sangue, um negócio que está apropriado pro corpo”.
Vitor acha bom que a novela trate da vida na fazenda, mas não sente na pele um maior assédio por conta dos peões que estão em evidência.
“Continua a mesma coisa, mas a novela é boa porque mostra a origem do peão, de tudo que ele faz”.
Vitor Vieira Aguiar diz que o estilo de vida sertanejo está no sangue
Ricardo Nasi/g1
Emilio Resende, de 35 anos, de Santa Helena de Goiás (GO), gosta do fato de a vida do campo ser evidenciada na novela. O fato de o estilo dos homens estar em evidência é ponto positivo.
“Não acredito que, por causa da novela tenha mudado. Mas é bem legal, porque, querendo ou não, a vida western é um pouco esquecida. Tudo que vem mostrar um pouquinho melhor [o estilo de vida do peão], acredito que é bom”.
O peão, que sempre morou em fazenda, confessa que sente falta das roupas quando não está traiado. “Sempre usei calça, bota, botina. Eu gosto. Se for pra sair de casa sem [algum dos itens], eu sinto falta”.
Emilio Resende monta em touros desde os anos e compete na Festa do Peão de Barretos 2022
Ricardo Nasi/g1
Também peão, Alan de Souza, de 29 anos, de Taubaté (SP), não vê algo a mais nessa forma de se vestir, mas confessa que gosta de andar traiado, independentemente da atenção que isso acaba despertando.
Ele, inclusive, prefere deixar a vida de peão exclusivamente às montarias.
“Eu e meu irmão sempre gostamos de montar em touros, mas roupa de peão, só uso quando estou montando. Gosto de andar traiado, mas gosto de tênis e bermuda”.
O peão Alan de Souza conta que só usa bota e chapéu quando está montando
Ricardo Nasi/g1
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