
Amigos lamentam morte do cartunista Pelicano em Ribeirão Preto, SP: ‘Está entre os gigantes’on agosto 22, 2022 at 6:24 pm
- agosto 22, 2022 Artista teve um infarto em decorrência de uma pneumonia e morreu aos 70 anos no domingo (21). Chargista teve artes publicadas em jornais como Folha de S.Paulo e Pasquim. Pelicano, chargista do jornal ‘A Tribuna’, morre aos 70 anos em Ribeirão Preto, SP
Amigos do cartunista Augusto Vilas Boas, o Pelicano, que morreu aos 70 anos em Ribeirão Preto (SP), lamentaram nesta segunda-feira (22) a morte do artista.
Pelicano sofreu um infarto na tarde de domingo (21). Ele teve um infarto ocorrido por complicações causadas por uma pneumonia, informaram familiares nas redes sociais.
O chargista e cartunista Renato Andrade, de Ribeirão Preto, tanto Pelicano quanto o irmão dele, Glauco, morto em um são os responsáveis por ele entrar no mundo das charges de humor.
Para Andrade, a cada desenho, Pelicano deixava a marca dele na vida pessoal, de ser uma pessoa engraçada e bem-humorada.
“É um legado digno de um dos maiores cartunistas do Brasil. Está entre os grandes. Henfil, Millôr Fernandes, Glauco, está entre os gigantes do cartum. É o legado de um cara que, dentro da atividade dele, foi um dos melhores do Brasil e do mundo. Nosso cartum é muito bom, o cartum brasileiro é sempre muito bem premiado lá fora”, afirmou o artista.
O cartunista César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, de Ribeirão Preto (SP)
Arquivo EPTV/Cedoc
Nas redes sociais, Andrade publicou uma homenagem ao ídolo e amigo pessoal. Na imagem, ele diz: “ao mestre com carinho”. Ao lado, Pelicano aparece dizendo: “Renatão, nem pensa em fazer o clichê ‘deu’ chegando no céu de anjinho hein: Óia lá!”
“Perdi um amigo, um colega, mas o Glauco e outros grandes ganharam um grande companheiro que vai fazer muita zoeira seja lá onde estiverem. O tipo de humor que ele fazia eu me identificava total. Uma coisa mais escrachada mesmo, sem muita seriedade. Tem charge que é triste, mas a dele era sempre alegre”, disse Andrade.
Charge de Renato Andrade em homenagem ao cartunista Pelicano, que morreu em Ribeirão Preto, SP
Renato Andrade
Trajetória
Pelicano foi velado nesta segunda-feira na Igreja Rainha do Céu, comunidade daimista que era frequentada por ele no Residencial Cândido Portinari, zona leste de Ribeirão Preto. Na sequência, o corpo foi sepultado no Cemitério Bom Pastor.
Ao longo de toda a carreira, Pelicano teve suas ilustrações críticas publicadas não só em jornais e revistas de Ribeirão Preto, como o extinto Diário da Manhã, onde começou, e o Tribuna Ribeirão, onde atuava antes de morrer.
Além disso, publicou em veículos de circulação nacional como Folha de S.Paulo e Pasquim, além de expor em eventos como o Salão do Humor de Piracicaba, onde foi premiado diversas vezes e foi jurado de honra.
Em 1986, o chargista fez na EPTV, afiliada da TV Globo em Ribeirão, uma série de charges animadas, que foram exibidas no Jornal Regional.
Para a jornalista Rosana Zaidan, de Ribeirão Preto, a morte de Pelicano significa que o jornalismo gráfico, de humor, perdeu parte da história.
“Ele era um homem extraordinário, um artista invulgar. Ele e o Glauco, irmão dele, a quem todos perdemos também muito cedo. E agora, com a ida dele aos 70 anos, podemos dizer que estamos mais pobres, mais tristes e querendo, sim, que surjam outros Glaucos, outros Pelicanos, que venham para encher de conteúdo, de substância, essa nossa comunicação. Pelicano grande figura, grande artista, obrigada por tudo”, lamentou a jornalista.
O cartunista César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, de Ribeirão Preto (SP)
Arquivo EPTV/CedocArtista teve um infarto em decorrência de uma pneumonia e morreu aos 70 anos no domingo (21). Chargista teve artes publicadas em jornais como Folha de S.Paulo e Pasquim. Pelicano, chargista do jornal ‘A Tribuna’, morre aos 70 anos em Ribeirão Preto, SP
Amigos do cartunista Augusto Vilas Boas, o Pelicano, que morreu aos 70 anos em Ribeirão Preto (SP), lamentaram nesta segunda-feira (22) a morte do artista.
Pelicano sofreu um infarto na tarde de domingo (21). Ele teve um infarto ocorrido por complicações causadas por uma pneumonia, informaram familiares nas redes sociais.
O chargista e cartunista Renato Andrade, de Ribeirão Preto, tanto Pelicano quanto o irmão dele, Glauco, morto em um são os responsáveis por ele entrar no mundo das charges de humor.
Para Andrade, a cada desenho, Pelicano deixava a marca dele na vida pessoal, de ser uma pessoa engraçada e bem-humorada.
“É um legado digno de um dos maiores cartunistas do Brasil. Está entre os grandes. Henfil, Millôr Fernandes, Glauco, está entre os gigantes do cartum. É o legado de um cara que, dentro da atividade dele, foi um dos melhores do Brasil e do mundo. Nosso cartum é muito bom, o cartum brasileiro é sempre muito bem premiado lá fora”, afirmou o artista.
O cartunista César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, de Ribeirão Preto (SP)
Arquivo EPTV/Cedoc
Nas redes sociais, Andrade publicou uma homenagem ao ídolo e amigo pessoal. Na imagem, ele diz: “ao mestre com carinho”. Ao lado, Pelicano aparece dizendo: “Renatão, nem pensa em fazer o clichê ‘deu’ chegando no céu de anjinho hein: Óia lá!”
“Perdi um amigo, um colega, mas o Glauco e outros grandes ganharam um grande companheiro que vai fazer muita zoeira seja lá onde estiverem. O tipo de humor que ele fazia eu me identificava total. Uma coisa mais escrachada mesmo, sem muita seriedade. Tem charge que é triste, mas a dele era sempre alegre”, disse Andrade.
Charge de Renato Andrade em homenagem ao cartunista Pelicano, que morreu em Ribeirão Preto, SP
Renato Andrade
Trajetória
Pelicano foi velado nesta segunda-feira na Igreja Rainha do Céu, comunidade daimista que era frequentada por ele no Residencial Cândido Portinari, zona leste de Ribeirão Preto. Na sequência, o corpo foi sepultado no Cemitério Bom Pastor.
Ao longo de toda a carreira, Pelicano teve suas ilustrações críticas publicadas não só em jornais e revistas de Ribeirão Preto, como o extinto Diário da Manhã, onde começou, e o Tribuna Ribeirão, onde atuava antes de morrer.
Além disso, publicou em veículos de circulação nacional como Folha de S.Paulo e Pasquim, além de expor em eventos como o Salão do Humor de Piracicaba, onde foi premiado diversas vezes e foi jurado de honra.
Em 1986, o chargista fez na EPTV, afiliada da TV Globo em Ribeirão, uma série de charges animadas, que foram exibidas no Jornal Regional.
Para a jornalista Rosana Zaidan, de Ribeirão Preto, a morte de Pelicano significa que o jornalismo gráfico, de humor, perdeu parte da história.
“Ele era um homem extraordinário, um artista invulgar. Ele e o Glauco, irmão dele, a quem todos perdemos também muito cedo. E agora, com a ida dele aos 70 anos, podemos dizer que estamos mais pobres, mais tristes e querendo, sim, que surjam outros Glaucos, outros Pelicanos, que venham para encher de conteúdo, de substância, essa nossa comunicação. Pelicano grande figura, grande artista, obrigada por tudo”, lamentou a jornalista.
O cartunista César Augusto Vilas Boas, o Pelicano, de Ribeirão Preto (SP)
Arquivo EPTV/Cedoc
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