Amigo de homem que morreu afogado ao cair de moto aquática diz que colete salva-vidas estava sem espumaon fevereiro 10, 2022 at 9:00 am

Vítima sabia nadar, mas também teve cãibras, segundo testemunhas que acompanharam o caso em Miguelópolis, SP. Coletes foram enviados para perícia. Cristian morreu após cair de um jet ski no Rio Grande, em Miguelópolis (SP)
Arquivo Pessoal
Amigo de Cristian Igor de Carvalho, que morreu afogado após cair de uma moto aquática na represa do Rio Grande em Miguelópolis (SP), o agente imobiliário Ilker Malaguti contou que os coletes salva-vidas utilizados por Cristian e o amigo que estava com ele no dia do acidente poderiam estar vencidos e tinham pouca espuma por dentro.
“Os dois estavam de colete, mas o colete foi para perícia e falaram que estava vencido, parece que não tinha nem espuma direito neles”.
Cristian estava a cerca de 40 metros de distância da margem do rio e foi encontrado a quatro metros de profundidade, em meio às algas, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
“O Cristian gostava muito de andar de jet ski e, no dia que eles foram, tinha muita gente para andar. Então acabou que ele andou pouco, então decidiu ficar mais. Era para ele vir embora hoje (na quarta-feira). Na segunda feira (7) ele estava muito ansioso para andar, então foi ele e um amigo. Ele foi pilotando, nem ele nem o amigo tinha carta pra jet ski”, falou Ilke.
‘Está me dando cãibra e vou morrer’
Segundo Ilke, os dois amigos caíram da moto aquática depois que passou uma onda e os desequilibrou.
“O amigo dele começou a dar braçada para chegar no jet ski. Nisso, o Cristian começou a pedir socorro, falou ‘está me dando cãimbra, me ajuda, eu vou morrer””.
Ainda segundo Ilke, a pessoa que estava com Cristian voltou e tentou ajudar. “Tentou segurar. O corpo dele chegou a subir uma vez, mas na segunda ele afundou, porque o amigo é bem mais magro, não conseguiu segurar. Cristian estava muito desesperado e, com a cãimbra que deu nele, desesperou mais ainda”.
Pessoas acharam que se tratava de uma brincadeira
Ainda segundo Ilke, as pessoas que estavam no local riram quando os dois amigos caíram na água, pois acharam que se tratava de uma brincadeira.
“Foi uma coisa muito rápida. Tanto é que o pessoal que estava no estaleiro riu quando eles caíram. Como eles eram muito brincalhões, o pessoal até achou que era brincadeira. Só depois viram que era sério. O pessoal que estava no estaleiro, nenhum sabia nadar. O Cristian e o amigo sabiam, mas do estaleiro apenas uma pessoa sabia. Essa pessoa até chegou a pular lá, mas quando chegou o corpo já tinha afundado”.
‘A ficha não caiu’
Ao g1, Ilke Malaguti, que conhecia Cristian desde a época da escola, contou que familiares e amigos estão em choque com o acidente.
“O pessoal está bem desesperado, não está acreditando, para muita gente a ficha não caiu ainda. Ele tem muitos amigos, muitas pessoas conhecidas. Ele sempre foi rodeado de pessoas, sempre gostou de reunir os amigos, gostava muito de futebol, era o sonho dele ser jogador, ele não chegou a ser profissional, ai ele desistiu, abriu a pizzaria. É muito triste, uma pessoa tão nova, de 26 anos”.
O caso será investigado pela Polícia Civil de Ituverava (SP).
Veja mais notícias da região em g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoVítima sabia nadar, mas também teve cãibras, segundo testemunhas que acompanharam o caso em Miguelópolis, SP. Coletes foram enviados para perícia. Cristian morreu após cair de um jet ski no Rio Grande, em Miguelópolis (SP)
Arquivo Pessoal
Amigo de Cristian Igor de Carvalho, que morreu afogado após cair de uma moto aquática na represa do Rio Grande em Miguelópolis (SP), o agente imobiliário Ilker Malaguti contou que os coletes salva-vidas utilizados por Cristian e o amigo que estava com ele no dia do acidente poderiam estar vencidos e tinham pouca espuma por dentro.
“Os dois estavam de colete, mas o colete foi para perícia e falaram que estava vencido, parece que não tinha nem espuma direito neles”.
Cristian estava a cerca de 40 metros de distância da margem do rio e foi encontrado a quatro metros de profundidade, em meio às algas, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
“O Cristian gostava muito de andar de jet ski e, no dia que eles foram, tinha muita gente para andar. Então acabou que ele andou pouco, então decidiu ficar mais. Era para ele vir embora hoje (na quarta-feira). Na segunda feira (7) ele estava muito ansioso para andar, então foi ele e um amigo. Ele foi pilotando, nem ele nem o amigo tinha carta pra jet ski”, falou Ilke.
‘Está me dando cãibra e vou morrer’
Segundo Ilke, os dois amigos caíram da moto aquática depois que passou uma onda e os desequilibrou.
“O amigo dele começou a dar braçada para chegar no jet ski. Nisso, o Cristian começou a pedir socorro, falou ‘está me dando cãimbra, me ajuda, eu vou morrer””.
Ainda segundo Ilke, a pessoa que estava com Cristian voltou e tentou ajudar. “Tentou segurar. O corpo dele chegou a subir uma vez, mas na segunda ele afundou, porque o amigo é bem mais magro, não conseguiu segurar. Cristian estava muito desesperado e, com a cãimbra que deu nele, desesperou mais ainda”.
Pessoas acharam que se tratava de uma brincadeira
Ainda segundo Ilke, as pessoas que estavam no local riram quando os dois amigos caíram na água, pois acharam que se tratava de uma brincadeira.
“Foi uma coisa muito rápida. Tanto é que o pessoal que estava no estaleiro riu quando eles caíram. Como eles eram muito brincalhões, o pessoal até achou que era brincadeira. Só depois viram que era sério. O pessoal que estava no estaleiro, nenhum sabia nadar. O Cristian e o amigo sabiam, mas do estaleiro apenas uma pessoa sabia. Essa pessoa até chegou a pular lá, mas quando chegou o corpo já tinha afundado”.
‘A ficha não caiu’
Ao g1, Ilke Malaguti, que conhecia Cristian desde a época da escola, contou que familiares e amigos estão em choque com o acidente.
“O pessoal está bem desesperado, não está acreditando, para muita gente a ficha não caiu ainda. Ele tem muitos amigos, muitas pessoas conhecidas. Ele sempre foi rodeado de pessoas, sempre gostou de reunir os amigos, gostava muito de futebol, era o sonho dele ser jogador, ele não chegou a ser profissional, ai ele desistiu, abriu a pizzaria. É muito triste, uma pessoa tão nova, de 26 anos”.
O caso será investigado pela Polícia Civil de Ituverava (SP).
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