Acusados de matar e roubar professor de música em São Simão, SP, são condenados a até 40 anos de prisãoon dezembro 5, 2022 at 1:51 pm

Rogério Quintino Rodrigues e Walasse Oliveira Vicente foram acusados pela morte de Wesley Camargo, que foi vítima de assaltantes dentro de casa em maio deste ano. O professor de música Wesley Eckstein de Camargo foi achado morto dentro de casa em São Simão, SP
Facebook/Reprodução
A Justiça condenou, a até 40 anos de prisão, os dois homens acusados por roubar e matar por asfixia e lesão cerebral o professor de música Wesley Ekstein Camargo, em São Simão (SP), em maio deste ano.
Presos preventivamente, o auxiliar de limpeza Rogério Quintino Rodrigues, de 27 anos, e o ajudante geral Walasse Oliveira de Souza Vicente, de 25, foram condenados por latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, sem direito a recorrer em liberdade, devido à gravidade do crime, segundo a sentença proferida na última sexta-feira (2).
Rodrigues foi condenado a 40 anos de prisão, enquanto Vicente recebeu pena de 38 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão.
“Após agredirem e asfixiarem a vítima até a morte, os réus admitiram que foram capazes de confirmar o óbito ao checarem a pulsação do ofendido e, mesmo assim, ainda o amarraram, prenderam um pano em sua cabeça e o deixaram sob uma pilha de roupas, reforçando o caráter cruel de suas condutas”, expediu o juiz Antonio Jose Papa Junior, da Vara Única de São Simão.
Advogada nomeada pela Defensoria Pública para defender Walasse Vicente, Laís Naves Santareli disse que ainda não havia sido notificada sobre a sentença e que precisaria analisar os autos antes de confirmar se vai ou não recorrer da decisão.
O g1 também ligou para a advogada dativa de Rogério Rodrigues, mas não conseguiu contato nesta segunda-feira (5).
Violino de professor de música morto em São Simão é encontrado em Ribeirão Preto, SP
Polícia Civil
O crime
Wesley Eckstein de Camargo, de 45 anos, foi achado morto com marcas de violência dentro de casa na tarde de 27 de maio. Segundo a polícia, ele estava amarrado, tinha panos cobrindo o rosto e uma gravata no pescoço.
Um carro, um violino importado e inúmeros objetos e roupas, avaliados em aproximadamente R$ 94 mil, foram levados.
O professor de música tinha sido visto com vida pela última vez na noite do dia anterior, quando foi deixado em casa, por volta das 22h30, por uma colega de trabalho que também é professora.
Wesley dava aulas em São Simão e em Serra Azul (SP). No dia da morte, os colegas estranharam o fato de ele não ter aparecido para trabalhar e tentaram contato por telefone, mas sem resposta.
Por volta das 12h30, uma professora com quem ele costumava pegar carona para viajar até Serra Azul esteve na casa dele, mas não encontrou ninguém.
À tarde, a diretora da escola de São Simão entrou em contato com a diarista de Wesley e as duas foram até a casa para verificar o que estava acontecendo. Ao abrirem a porta, encontraram o professor caído no quarto de visitas.
O laudo necroscópico da perícia apontou que Wesley foi morto por asfixia mecânica e traumatismo cranioencefálico, isto é, lesão no cérebro.
Os suspeitos foram presos dias depois do crime. Rogério foi preso em São Simão em 29 de maio e Walasse foi detido em Cafelândia (SP) em 3 de junho.
No dia 10 de junho, o violino do professor foi encontrado em um terreno baldio na favela do Aeroporto em Ribeirão Preto (SP).
‘Vítima foi covardemente asfixiada’
Segundo a sentença, embora tenham divergido sobre quem deu o golpe que resultou na morte da vítima, os réus confessaram que foram até a casa do professor de música para roubá-lo e confirmaram o desfecho em função do assalto.
“A dinâmica dos fatos indica que a vítima foi covardemente asfixiada e agredida com pancadas na cabeça por ambos os acusados, sendo a causa da morte atestada pelo laudo pericial necroscópico como ‘traumatismo crânio encefálico associada a asfixia mecânica porestrangulamento ocasionada por agente na natureza contundente e fisicoquímico’”, afirmou o magistrado.
De acordo com o juiz, depois de agredirem e asfixiarem a vítima até a morte, os réus admitiram terem confirmado o óbito do professor de música ao checarem a pulsação dele.
“Mesmo assim, ainda o amarraram, prenderam um pano em sua cabeça e o deixaram sob uma pilha de roupas, reforçando o caráter cruel de suas condutas.Em seguida, esconderam os objetos em região de mata, venderam o automóvel e dividiram o produto.”
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoRogério Quintino Rodrigues e Walasse Oliveira Vicente foram acusados pela morte de Wesley Camargo, que foi vítima de assaltantes dentro de casa em maio deste ano. O professor de música Wesley Eckstein de Camargo foi achado morto dentro de casa em São Simão, SP
Facebook/Reprodução
A Justiça condenou, a até 40 anos de prisão, os dois homens acusados por roubar e matar por asfixia e lesão cerebral o professor de música Wesley Ekstein Camargo, em São Simão (SP), em maio deste ano.
Presos preventivamente, o auxiliar de limpeza Rogério Quintino Rodrigues, de 27 anos, e o ajudante geral Walasse Oliveira de Souza Vicente, de 25, foram condenados por latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, sem direito a recorrer em liberdade, devido à gravidade do crime, segundo a sentença proferida na última sexta-feira (2).
Rodrigues foi condenado a 40 anos de prisão, enquanto Vicente recebeu pena de 38 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão.
“Após agredirem e asfixiarem a vítima até a morte, os réus admitiram que foram capazes de confirmar o óbito ao checarem a pulsação do ofendido e, mesmo assim, ainda o amarraram, prenderam um pano em sua cabeça e o deixaram sob uma pilha de roupas, reforçando o caráter cruel de suas condutas”, expediu o juiz Antonio Jose Papa Junior, da Vara Única de São Simão.
Advogada nomeada pela Defensoria Pública para defender Walasse Vicente, Laís Naves Santareli disse que ainda não havia sido notificada sobre a sentença e que precisaria analisar os autos antes de confirmar se vai ou não recorrer da decisão.
O g1 também ligou para a advogada dativa de Rogério Rodrigues, mas não conseguiu contato nesta segunda-feira (5).
Violino de professor de música morto em São Simão é encontrado em Ribeirão Preto, SP
Polícia Civil
O crime
Wesley Eckstein de Camargo, de 45 anos, foi achado morto com marcas de violência dentro de casa na tarde de 27 de maio. Segundo a polícia, ele estava amarrado, tinha panos cobrindo o rosto e uma gravata no pescoço.
Um carro, um violino importado e inúmeros objetos e roupas, avaliados em aproximadamente R$ 94 mil, foram levados.
O professor de música tinha sido visto com vida pela última vez na noite do dia anterior, quando foi deixado em casa, por volta das 22h30, por uma colega de trabalho que também é professora.
Wesley dava aulas em São Simão e em Serra Azul (SP). No dia da morte, os colegas estranharam o fato de ele não ter aparecido para trabalhar e tentaram contato por telefone, mas sem resposta.
Por volta das 12h30, uma professora com quem ele costumava pegar carona para viajar até Serra Azul esteve na casa dele, mas não encontrou ninguém.
À tarde, a diretora da escola de São Simão entrou em contato com a diarista de Wesley e as duas foram até a casa para verificar o que estava acontecendo. Ao abrirem a porta, encontraram o professor caído no quarto de visitas.
O laudo necroscópico da perícia apontou que Wesley foi morto por asfixia mecânica e traumatismo cranioencefálico, isto é, lesão no cérebro.
Os suspeitos foram presos dias depois do crime. Rogério foi preso em São Simão em 29 de maio e Walasse foi detido em Cafelândia (SP) em 3 de junho.
No dia 10 de junho, o violino do professor foi encontrado em um terreno baldio na favela do Aeroporto em Ribeirão Preto (SP).
‘Vítima foi covardemente asfixiada’
Segundo a sentença, embora tenham divergido sobre quem deu o golpe que resultou na morte da vítima, os réus confessaram que foram até a casa do professor de música para roubá-lo e confirmaram o desfecho em função do assalto.
“A dinâmica dos fatos indica que a vítima foi covardemente asfixiada e agredida com pancadas na cabeça por ambos os acusados, sendo a causa da morte atestada pelo laudo pericial necroscópico como ‘traumatismo crânio encefálico associada a asfixia mecânica porestrangulamento ocasionada por agente na natureza contundente e fisicoquímico’”, afirmou o magistrado.
De acordo com o juiz, depois de agredirem e asfixiarem a vítima até a morte, os réus admitiram terem confirmado o óbito do professor de música ao checarem a pulsação dele.
“Mesmo assim, ainda o amarraram, prenderam um pano em sua cabeça e o deixaram sob uma pilha de roupas, reforçando o caráter cruel de suas condutas.Em seguida, esconderam os objetos em região de mata, venderam o automóvel e dividiram o produto.”
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