
Absolvida, acusada de mandar matar marido para ficar com dinheiro do seguro deixa a prisão e volta para Dumont, SPon março 15, 2022 at 6:28 pm
- março 15, 2022 Ana Claudia Batista deixou o Centro de Ressocialização Feminino de São José do Rio Preto (SP) por volta das 13h. Na noite de segunda-feira (14), júri popular decidiu pela absolvição dela. Ana Cláudia Batista era suspeita de planejar a morte do marido e foi absolvida no júri popular
Reprodução/EPTV/arquivo
Absolvida pelo júri popular após ser acusada de ter planejado a morte do marido em Ribeirão Preto (SP) para ficar com R$ 725 mil do seguro de vida, Ana Claudia Batista deixou o Centro de Ressocialização de São José do Rio Preto (SP) por volta das 13h desta terça-feira (15) e voltou para Dumont (SP), onde morava antes de ser presa há dois anos e oito meses.
Na noite de segunda-feira (14), após julgamento, Ana Cláudia, que respondia por homicídio qualificado por motivo torpe, deixou o fórum da cidade já em liberdade.
Na manhã desta terça, ela foi ao Centro de Ressocialização para pegar os pertences pessoas e dar baixa no sistema prisional.
Absolvição
Após 12 horas de julgamento, com oito testemunhas ouvidas, além do interrogatório da ré e debates entre acusação e defesa, o conselho de sentença absolveu Ana Claudia com quatro votos favoráveis – os três demais só seriam necessários caso houvesse parecer contrário, o que não ocorreu.
Para o advogado de defesa Daniel Rondi, o que definiu a absolvição de sua cliente foi a falta de provas do envolvimento dela no homicídio, além do abandono de outras linhas de investigação – latrocínio e crime passional por suposto caso extraconjugal – na fase de inquérito policial.
“Nós fizemos uma prova que a gente chama de prova negativa. Nós provamos que não havia nada contra ela. Então, o que existe é suspeita, suspeita inclusive nas outras linhas de investigação.”
O empresário Leandro Batista, morto em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
MP vai recorrer
Nesta terça, o promotor de Justiça João Guimarães Cozac informou que vai recorrer da decisão.
Em nota, o representante do Ministério Público argumentou que o parecer favorável dos jurados à ré foi influenciado, em parte, pela falta de informações da principal testemunha do caso durante a audiência, que disse não se lembrar de nada.
“Importante destacar que, na semana passada, essa testemunha havia informado ao oficial de justiça que se recusaria a participar da audiência. Acabou participando, nesses termos. Diante da ausência de informações mínimas prestadas por tal testemunha, somada à desconfiança em relação a um outro suspeito, os jurados não reconheceram a autoria de Ana Claudia como a mandante do crime”, disse.
O crime
Em fevereiro de 2018, vizinhos disseram ter visto o empresário Leandro Henrique Batista, de 35 anos, chegar de carro à residência, no Jardim Monte Carlo, que estava vazia, mas não viram nenhum suspeito no local.
O empresário morava em Dumont com Ana Claudia e os cinco filhos, e tinha um salão de beleza em Ribeirão Preto.
Uma testemunha contou que chegou a ouvir um barulho, mas que desconfiou só depois de ver que o portão da casa ficou aberto por muito tempo. Foi ela quem encontrou a vítima no quintal e chamou a polícia. Ele foi baleado no tórax e na cabeça, e morreu no local.
Ana Cláudia afirmou na época que desconhecia as razões do crime e que o marido havia saído de casa após receber um telefonema de um interessado em alugar a casa.
Em julho de 2019, um mês depois de ser alvo de um mandado de prisão preventiva, ela se apresentou à Polícia Civil e foi presa.
O processo de instrução penal foi concluído em novembro daquele ano e a pronúncia, que determinou a realização do júri, saiu em abril de 2020.
Ana Cláudia Batista, mulher de empresário morto em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre a região de Ribeirão PretoAna Claudia Batista deixou o Centro de Ressocialização Feminino de São José do Rio Preto (SP) por volta das 13h. Na noite de segunda-feira (14), júri popular decidiu pela absolvição dela. Ana Cláudia Batista era suspeita de planejar a morte do marido e foi absolvida no júri popular
Reprodução/EPTV/arquivo
Absolvida pelo júri popular após ser acusada de ter planejado a morte do marido em Ribeirão Preto (SP) para ficar com R$ 725 mil do seguro de vida, Ana Claudia Batista deixou o Centro de Ressocialização de São José do Rio Preto (SP) por volta das 13h desta terça-feira (15) e voltou para Dumont (SP), onde morava antes de ser presa há dois anos e oito meses.
Na noite de segunda-feira (14), após julgamento, Ana Cláudia, que respondia por homicídio qualificado por motivo torpe, deixou o fórum da cidade já em liberdade.
Na manhã desta terça, ela foi ao Centro de Ressocialização para pegar os pertences pessoas e dar baixa no sistema prisional.
Absolvição
Após 12 horas de julgamento, com oito testemunhas ouvidas, além do interrogatório da ré e debates entre acusação e defesa, o conselho de sentença absolveu Ana Claudia com quatro votos favoráveis – os três demais só seriam necessários caso houvesse parecer contrário, o que não ocorreu.
Para o advogado de defesa Daniel Rondi, o que definiu a absolvição de sua cliente foi a falta de provas do envolvimento dela no homicídio, além do abandono de outras linhas de investigação – latrocínio e crime passional por suposto caso extraconjugal – na fase de inquérito policial.
“Nós fizemos uma prova que a gente chama de prova negativa. Nós provamos que não havia nada contra ela. Então, o que existe é suspeita, suspeita inclusive nas outras linhas de investigação.”
O empresário Leandro Batista, morto em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
MP vai recorrer
Nesta terça, o promotor de Justiça João Guimarães Cozac informou que vai recorrer da decisão.
Em nota, o representante do Ministério Público argumentou que o parecer favorável dos jurados à ré foi influenciado, em parte, pela falta de informações da principal testemunha do caso durante a audiência, que disse não se lembrar de nada.
“Importante destacar que, na semana passada, essa testemunha havia informado ao oficial de justiça que se recusaria a participar da audiência. Acabou participando, nesses termos. Diante da ausência de informações mínimas prestadas por tal testemunha, somada à desconfiança em relação a um outro suspeito, os jurados não reconheceram a autoria de Ana Claudia como a mandante do crime”, disse.
O crime
Em fevereiro de 2018, vizinhos disseram ter visto o empresário Leandro Henrique Batista, de 35 anos, chegar de carro à residência, no Jardim Monte Carlo, que estava vazia, mas não viram nenhum suspeito no local.
O empresário morava em Dumont com Ana Claudia e os cinco filhos, e tinha um salão de beleza em Ribeirão Preto.
Uma testemunha contou que chegou a ouvir um barulho, mas que desconfiou só depois de ver que o portão da casa ficou aberto por muito tempo. Foi ela quem encontrou a vítima no quintal e chamou a polícia. Ele foi baleado no tórax e na cabeça, e morreu no local.
Ana Cláudia afirmou na época que desconhecia as razões do crime e que o marido havia saído de casa após receber um telefonema de um interessado em alugar a casa.
Em julho de 2019, um mês depois de ser alvo de um mandado de prisão preventiva, ela se apresentou à Polícia Civil e foi presa.
O processo de instrução penal foi concluído em novembro daquele ano e a pronúncia, que determinou a realização do júri, saiu em abril de 2020.
Ana Cláudia Batista, mulher de empresário morto em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
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