Operação Sevandija: ex-secretário é condenado a 12 anos de prisão por lavagem de dinheiro em Ribeirão Pretoon fevereiro 3, 2022 at 10:51 pm
NoticiasSjb - fevereiro 3, 2022 Investigações apontaram que Marco Antônio dos Santos, chefe da Administração na gestão da prefeita Dárcy Vera, comprou imóveis com dinheiro desviado da ‘fraude dos honorários’, apurada pela força-tarefa. Justiça condena ex-secretário de Ribeirão Preto à prisão por lavagem de dinheiro
A Justiça condenou o ex-secretário de Administração de Ribeirão Preto (SP) Marco Antônio dos Santos a 12 anos de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro. Segundo a decisão, o réu comprou imóveis com recursos desviados da chamada “fraude dos honorários”, um dos esquemas de corrupção investigados pela Operação Sevandija durante a segunda gestão da prefeita Dárcy Vera [2013-2016].
Também foi condenada, a quatro anos e seis meses de prisão em regime semiaberto, a jornalista Telma Regina Alves, apontada pela força-tarefa como namorada de Santos na época em que os fatos foram apurados e investigada por transações financeiras que resultaram na aquisição dos bens.
A defesa de Marco Antonio dos Santos disse que vai recorrer da condenação e que a Operação Sevandija e a recente decisão têm viés político.
Advogado de Telma Regina, Sean Hendrikus Abib afirmou não reconhecer a lisura do processo que resultou na condenação e que irá recorrer da sentença.
O ex-secretário de Administração de Ribeirão Preto Marco Antônio dos Santos
Reprodução/EPTV
Santos está preso desde 2017 por ter sido um dos condenados em outro processo da operação, por associação criminosa e peculato-desvio, em um esquema que desviou R$ 45 milhões da Prefeitura por meio do pagamento indevido de honorários advocatícios (entenda mais abaixo). A pena estabelecida inicialmente para ele era de 18 anos, mas foi ampliada para 26 anos de prisão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Deflagrada em 2016, a Operação Sevandija revelou um dos maiores esquemas de corrupção em prefeituras paulistas, segundo a Procuradoria-Geral de Justiça. Além da fraude dos honorários, há processos na Justiça por desvios em licitações do Departamento de Água e Esgoto (Daerp) e negociação de cargos terceirizados na Prefeitura em troca de apoio político na Câmara.
Lavagem de dinheiro
A mais recente decisão foi expedida pelo juiz Lúcio Alberto Enes da Silva, da 4ª Vara Criminal, no dia 28 de janeiro. Segundo o magistrado, o ex-secretário de Administração aplicou R$ 1,2 milhão na compra de casas em condomínios de Ribeirão Preto e Indaiatuba (SP).
Ele também apontou que Santos fez isso em nome de terceiros, como o da jornalista Telma Regina, titular de conta bancária para onde, segundo os investigadores, foram feitos diferentes depósitos. Além disso, o ex-secretário adquiriu um imóvel em Ribeirão Preto em nome da filha.
“Com isso poderia depois receber de volta os recursos de forma oculta ou não, ou ao menos usufruir dos imóveis adquiridos com o dinheiro ilícito, mas distantes da origem ilícita e de forma dissimulada”, analisou o magistrado.
Além da pena de prisão, a Justiça decretou a perda dos imóveis, que foram sequestrados durante a investigação, em favor do município de Ribeirão Preto, como parte do ressarcimento.
Fraude nos honorários
Os recursos aplicados nos imóveis, segundo a força-tarefa, faziam parte de um total de R$ 45 milhões desviados dos cofres públicos por meio de pagamentos feitos indevidamente, entre 2013 e 2016, para Maria Zuely Alves Librandi.
Isso aconteceu através de um acordo fraudulento que permitiu o recolhimento de honorários, considerados indevidos, de uma ação movida por ela em nome de 3,5 mil funcionários ligados ao Sindicato dos Servidores para reposição das perdas salariais do Plano Collor.
De acordo com os investigadores, os recursos desviados posteriormente eram divididos entre os envolvidos no esquema.
A constatação do rateio resultou em condenações contra seis pessoas, entre eles Maria Zuely, Marco Antonio dos Santos e a ex-prefeita Dárcy Vera.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e regiãoInvestigações apontaram que Marco Antônio dos Santos, chefe da Administração na gestão da prefeita Dárcy Vera, comprou imóveis com dinheiro desviado da ‘fraude dos honorários’, apurada pela força-tarefa. Justiça condena ex-secretário de Ribeirão Preto à prisão por lavagem de dinheiro
A Justiça condenou o ex-secretário de Administração de Ribeirão Preto (SP) Marco Antônio dos Santos a 12 anos de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro. Segundo a decisão, o réu comprou imóveis com recursos desviados da chamada “fraude dos honorários”, um dos esquemas de corrupção investigados pela Operação Sevandija durante a segunda gestão da prefeita Dárcy Vera [2013-2016].
Também foi condenada, a quatro anos e seis meses de prisão em regime semiaberto, a jornalista Telma Regina Alves, apontada pela força-tarefa como namorada de Santos na época em que os fatos foram apurados e investigada por transações financeiras que resultaram na aquisição dos bens.
A defesa de Marco Antonio dos Santos disse que vai recorrer da condenação e que a Operação Sevandija e a recente decisão têm viés político.
Advogado de Telma Regina, Sean Hendrikus Abib afirmou não reconhecer a lisura do processo que resultou na condenação e que irá recorrer da sentença.
O ex-secretário de Administração de Ribeirão Preto Marco Antônio dos Santos
Reprodução/EPTV
Santos está preso desde 2017 por ter sido um dos condenados em outro processo da operação, por associação criminosa e peculato-desvio, em um esquema que desviou R$ 45 milhões da Prefeitura por meio do pagamento indevido de honorários advocatícios (entenda mais abaixo). A pena estabelecida inicialmente para ele era de 18 anos, mas foi ampliada para 26 anos de prisão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Deflagrada em 2016, a Operação Sevandija revelou um dos maiores esquemas de corrupção em prefeituras paulistas, segundo a Procuradoria-Geral de Justiça. Além da fraude dos honorários, há processos na Justiça por desvios em licitações do Departamento de Água e Esgoto (Daerp) e negociação de cargos terceirizados na Prefeitura em troca de apoio político na Câmara.
Lavagem de dinheiro
A mais recente decisão foi expedida pelo juiz Lúcio Alberto Enes da Silva, da 4ª Vara Criminal, no dia 28 de janeiro. Segundo o magistrado, o ex-secretário de Administração aplicou R$ 1,2 milhão na compra de casas em condomínios de Ribeirão Preto e Indaiatuba (SP).
Ele também apontou que Santos fez isso em nome de terceiros, como o da jornalista Telma Regina, titular de conta bancária para onde, segundo os investigadores, foram feitos diferentes depósitos. Além disso, o ex-secretário adquiriu um imóvel em Ribeirão Preto em nome da filha.
“Com isso poderia depois receber de volta os recursos de forma oculta ou não, ou ao menos usufruir dos imóveis adquiridos com o dinheiro ilícito, mas distantes da origem ilícita e de forma dissimulada”, analisou o magistrado.
Além da pena de prisão, a Justiça decretou a perda dos imóveis, que foram sequestrados durante a investigação, em favor do município de Ribeirão Preto, como parte do ressarcimento.
Fraude nos honorários
Os recursos aplicados nos imóveis, segundo a força-tarefa, faziam parte de um total de R$ 45 milhões desviados dos cofres públicos por meio de pagamentos feitos indevidamente, entre 2013 e 2016, para Maria Zuely Alves Librandi.
Isso aconteceu através de um acordo fraudulento que permitiu o recolhimento de honorários, considerados indevidos, de uma ação movida por ela em nome de 3,5 mil funcionários ligados ao Sindicato dos Servidores para reposição das perdas salariais do Plano Collor.
De acordo com os investigadores, os recursos desviados posteriormente eram divididos entre os envolvidos no esquema.
A constatação do rateio resultou em condenações contra seis pessoas, entre eles Maria Zuely, Marco Antonio dos Santos e a ex-prefeita Dárcy Vera.
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