‘Somente relatório final poderá apontar causas’, diz Voepass após Cenipa divulgar documento preliminar de queda de avião em Vinhedoon setembro 7, 2024 at 12:04 am
- setembro 7, 2024 Documento definitivo ainda não tem data para ser divulgado. Pilotos viram problema no sistema antigelo. Avião que caiu em Vinhedo
Reprodução/TV Globo
A Voepass, empresa aérea com sede em Ribeirão Preto (SP), se pronunciou nesta sexta-feira (6) após divulgação do relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre as causas da queda do avião ATR-72, que matou 62 pessoas no dia 9 de agosto, em Vinhedo (SP).
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Em nota, a companhia reforçou que está prestando todo o atendimento aos familiares das vítimas e disse que apenas o relatório final poderá apontar, de forma conclusiva, as causas do ocorrido.
“O relatório preliminar divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) confirma que a aeronave do voo 2283 estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido e com todos os sistemas requeridos em funcionamento (…) Cabe lembrar que a investigação de um acidente aéreo é um processo complexo, que envolve múltiplos fatores e requer tempo para ser conduzida de forma adequada. Somente o relatório final do Cenipa poderá apontar, de forma conclusiva, as causas do ocorrido”.
O documento definitivo ainda não tem data para ser divulgado.
Guichê da Voepass em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
A nota também destaca que, como o relatório aponta, os pilotos estavam aptos para realizar o voo, com todas as certificações de pilotagem válidas e treinamentos atualizados.
“A Voepass atua em um setor altamente regulado e reforça que segue rigorosamente todos os protocolos que atestam a conformidade de toda sua frota, seguindo os padrões mais elevados da aviação internacional”.
A empresa também disse que segue à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e afirma que a segurança de passageiros e tripulação sempre foi e continuará sendo sua prioridade máxima.
Pilotos do avião da Voepass viram problema no sistema antigelo
O Cenipa, vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), disse nesta sexta-feira que os pilotos do avião da Voepass que caiu em Vinhedo comentaram problema no sistema antigelo logo no início do voo.
“O que temos até o momento é que houve uma fala extraída por meio do cockpit que um dos tripulantes indicava que havia uma falha no sistema de De-Icing [antigelo0. Isso todavia não foi confirmado do sistema de dados (FDR)”, afirmou o Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
Vídeo mostra como sistema de aviões ATR ‘infla’ lataria da aeronave para expulsar gelo durante voo
O tenente-coronel Paulo Mendes Fróes, também do Cenipa, apontou o mesmo:
“Os tripulantes comentam sobre falhas no sistema de boot das asas (os que quebram o gelo)”, afirmou o tenente-coronel.
Vídeo mostra como sistema antigelo de aviões ATR funciona
“Na primeira vez, durante a subida, temos o comandante, o piloto em comando, comentando através do CDR [sistema de comunicação], que existia ali uma falha do sistema de airframe”, reforçou Fróes.
O tenente-coronel também relatou que o copiloto, dois minutos antes do acidente, relatou “bastante gelo”.
“Existiram duas vezes nos gravadores de voo de voz. Em uma delas, o piloto comenta que houve falha no sistema de airframe [antigelo]. Na segunda delas, o copiloto comenta ‘bastante gelo’. Foram duas vezes que foi comentado durante o voo de 1h e 10 minutos sobre o gelo”, explicou Froes.
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VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e regiãoDocumento definitivo ainda não tem data para ser divulgado. Pilotos viram problema no sistema antigelo. Avião que caiu em Vinhedo
Reprodução/TV Globo
A Voepass, empresa aérea com sede em Ribeirão Preto (SP), se pronunciou nesta sexta-feira (6) após divulgação do relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre as causas da queda do avião ATR-72, que matou 62 pessoas no dia 9 de agosto, em Vinhedo (SP).
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Em nota, a companhia reforçou que está prestando todo o atendimento aos familiares das vítimas e disse que apenas o relatório final poderá apontar, de forma conclusiva, as causas do ocorrido.
“O relatório preliminar divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) confirma que a aeronave do voo 2283 estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido e com todos os sistemas requeridos em funcionamento (…) Cabe lembrar que a investigação de um acidente aéreo é um processo complexo, que envolve múltiplos fatores e requer tempo para ser conduzida de forma adequada. Somente o relatório final do Cenipa poderá apontar, de forma conclusiva, as causas do ocorrido”.
O documento definitivo ainda não tem data para ser divulgado.
Guichê da Voepass em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
A nota também destaca que, como o relatório aponta, os pilotos estavam aptos para realizar o voo, com todas as certificações de pilotagem válidas e treinamentos atualizados.
“A Voepass atua em um setor altamente regulado e reforça que segue rigorosamente todos os protocolos que atestam a conformidade de toda sua frota, seguindo os padrões mais elevados da aviação internacional”.
A empresa também disse que segue à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e afirma que a segurança de passageiros e tripulação sempre foi e continuará sendo sua prioridade máxima.
Pilotos do avião da Voepass viram problema no sistema antigelo
O Cenipa, vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), disse nesta sexta-feira que os pilotos do avião da Voepass que caiu em Vinhedo comentaram problema no sistema antigelo logo no início do voo.
“O que temos até o momento é que houve uma fala extraída por meio do cockpit que um dos tripulantes indicava que havia uma falha no sistema de De-Icing [antigelo0. Isso todavia não foi confirmado do sistema de dados (FDR)”, afirmou o Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
Vídeo mostra como sistema de aviões ATR ‘infla’ lataria da aeronave para expulsar gelo durante voo
O tenente-coronel Paulo Mendes Fróes, também do Cenipa, apontou o mesmo:
“Os tripulantes comentam sobre falhas no sistema de boot das asas (os que quebram o gelo)”, afirmou o tenente-coronel.
Vídeo mostra como sistema antigelo de aviões ATR funciona
“Na primeira vez, durante a subida, temos o comandante, o piloto em comando, comentando através do CDR [sistema de comunicação], que existia ali uma falha do sistema de airframe”, reforçou Fróes.
O tenente-coronel também relatou que o copiloto, dois minutos antes do acidente, relatou “bastante gelo”.
“Existiram duas vezes nos gravadores de voo de voz. Em uma delas, o piloto comenta que houve falha no sistema de airframe [antigelo]. Na segunda delas, o copiloto comenta ‘bastante gelo’. Foram duas vezes que foi comentado durante o voo de 1h e 10 minutos sobre o gelo”, explicou Froes.
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